PALAVRA Nº 1.199: ESTÓRIA, S .F. Neologismo. Hoje, na reunião da ALAFES, ocorreu uma discussão sobre este NEOLOGISMO INJUSTIFICÁVEL. A discussão foi entre meu grande amigo Prof. AGUINALDO MARQUES e dois professores que não são da ÁREA DE LETRAS. Estes dois procuraram justificar a palavra ESTÓRIA. Eu falei pouco, porquê achei o momento inoportuno. Infelimzente, muitas pessoas de Áreas estranhas às Letras estão absorvendo princípios inconvenientes da Lingüística, como aquele segundo o qual O POVO É QUE FAZ A LÍNGUA, que, uma palavra ou construção, a partir de quando se generaliza, torna-se automticamente correta. Resumindo minha opinião: REALMENTE O POVO FAZ A LÍNGUA EM SUA FASE INICIAL, PORQUÊ NÃO PODERIA SER DIFERENTE, MAS A PARTIR DESTE PONTO, O POVO CONTINUA FAZENDO-A, MAS DEVE SUBMETER-SE ÀS ORIENTAÇÕES DE SEUS ESTUDIOSOS; os gramáticos, os filólogos e os LECSICÓGRAFOS!
Vejamos aquilo quê dizem dois especialistas: Prof. Luís-Antônio SACCONI (a favor) e Prof. DEONÍSIO DA SILVA (contra). Declaro antes quê ambos os Autores costumam falar coisas muito interessantes, como também MUITAS BOBAGENS, PORQUÊ NENHUM DELES SEGUE O RACIONALISMO GRAMATICAL Fora do Racionalismo não eziste solução para o problema!!!
Prof. . LUÍS SACCONI (COMO O MOMENTO NÃO FAVORECE A EU COPIAR SEU TESTO, RESUMO-O: Ele confunde "Estrangeirismo" com "Empréstimo de Lingua Estrangeira".(Em: GRANDE DICIONÁRIO SACCONI", Editora Nova Geração, 2.010). ISTO É UMA FALHA PRIMÁRIA, GRAVE NUM DICIONARISTA!!! Ele defende a palavra "ESTÓRIA", "em nome do bom-senso"!!! É o contrário, conforme veremos no outro Autor. Oportunamente poderei apresentar sua defesa completa, ridícula, aliás!!!
Prof. DEONÍSIO da SILVA: (Copio todo o testo, porquê sua letra é bem maior, fato quê me favorece no momento): "do Ing. 'story' - história, narrativa. Na Língua Portuguesa, não há razão para utilizar-se este vocábulo, ainda quando se quiser diferenciá-lo de 'história': É uma frescura estilistica (SIC) na qual incorre até gente célebre, como o escritor Guimarães Rosa, que utilizou a expressão (SIC) num livro publicado em 1.962: PRIMEIRAS ESTÓRIAS. Frutos da imaginação de escritores ou relatos de historiadores, não há fundmentos lingüísticos (SIC) para seguirmos o escritor.. As primeiras histõrias, imaginárias ou realmente ocorridas foram escritas por Assírios e Gregos entre os séculos 7º e 5º da E. C., como A GUERRA DO PELOPONESO, a ILÍADA e o GILGAMESH. Dessa última, o dramaturgo Antunes Filho fez deslumbrante adaptação para o teatro" (em: A VIDA ÍNTIMA DAS PALAVRAS, Editora Arx, São Paulo, S. P., 2;002. pg. 184).
Apesar de o Prof. DEONÍDIO não ter fundamentado bem o motivo da recusa, mas pelo menos ele foi claro: Não existem motivos para adotrmos este vocábulo. Acrescento quê o Inglês "STORY" não tem origem latina, e não tem justificativa entre nós, como opositor a HISTÓRIA, porquê tem, basicamente, a mesma significação. Quando uma história é fictícia, digamos que ela é fictícia, mesmo, ou uma fábula , uma parábola, etc.. Por isto, o vocábulo é INJUSTIFICÁVEL!!!
Não é o fato de GUIMARÃES ROSA TÊ-LO EMPREGADO QUE O JUSTIFICA, GUIMARÃES ROSA ESTÁ LONGE DE SER O MODELO PARA NÓS EM MATÉRIA DE VOCABULÁRIO. Isto eu já demonstrei em meu segundo programa "DA PALAVARA À AÇÃO".
Purifiquemos nosso vocabulário. Submetamo-lo ás normas da razão e da conveniência, a partir de seu ÉTIMO!!!
Lamentável você não fazer uma revisão do que escreveu, para que se suprimam as pequenas falhas - incluem-se as de digitação.
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