domingo, 20 de novembro de 2011

MATÉRIA  1
MAIS DE 2000 PROCESSOS DE RETIFICAÇÃO DO REGISTRO CIVIL CORREM EM FEIRA DE SANTA ANA
     


       Nesta semana, foi divulgada esta notícia. São exatamente 2.155 processos que correm no Fórum Desembargador Filinto Bastos para tratar de retificações diversas em Registros Civis de Nascimento. Existem casos relativamente simples, como retificação de grafia, e casos graves, como troca do sexo, datas erradas, omissão ou erro de posnomes etc.
       A causa de tais erros é a falta de atenção e o despreparo por parte do oficial do Registro Civil e seus subalternos, mas também podemos dizer a mesma coisa em relação ao declarante. Sabemos que o oficial do Registro Civil e seus auxiliares são despreparados no tocante ao assunto quanto os cidadãos em geral.
      Se aos cidadãos falta a noção mínima da importância do Registro Civil e dos antropônimos, o mesmo acontece com quem trabalha nos cartórios. No entanto, é óbvio que a responsabilidade legal do oficial do Registro Civil é muito maior neste particular que a responsabilidade do cidadão comum.
     Temos contado a muita gente o caso de meu irmão Arquimedes Carneiro de Oliveira, o qual, ao completar 65 anos, ficou sabendo, por meio dos funcionários do INSS que segundo seu Registro Civil, ele era uma mulher. Observe-se que ele somente ficou sabendo disto ao cuidar dos papéis para a aposentadoria. Ele é uma das pessoas que nunca deu nenhuma importância à Antroponímia e a documentos. Foi vítima da própria ignorancia, como ocorre com muita gente neste país.
     Aproveito a oportunidade para lembrar que somente a Sistematização da Antroponímia solucionará estes tipos de problema. Por isto, cito alguns de seus elementos importantes:
     * Gênero: Na realidade, não existe "Nome comum-de-dois". Isto é uma regra universal. Cada nome individual é criado para um determinado sexo. Na Lìngua Por tuguesa, a definiçao do gênero se realiza através da terminação, do uso e da significação. No exemplo citado, a terminação -EDES, é do sexo masculino.Outros exemplos da questão do gênero: São femininos os seguintes nomes: Alcíone, Euterpe, Térpsicore, Dagmara, Tamara, Cíbele, Erótide, Pérside e Dâmares. São Nomes masculinos: Silas, Eliã, Magdiel, Dagmar, Jurandir e Juraci. 
     * Grafia e forma: É muito importante procurar-se a forma correta de cada antropônimo, juntamente com a grafia correspondente.No antropônimo "Casimiro", a forma faz oposição à forma errônea Casemiro, e a grafia correta é com S, e não com Z.
     * Função: Os antropônimos variam de função. Suas funções são três: Nome (ou nome individual), posnome (comumente chamado "sobrenome") e apelido. Quando se vai planejar a signatura de uma criança, ou se vai planejar nosso próprio nome artistico ou até um seudônimo, é preciso ter tudo isso em consideração
     * Finalmente, o príncipio da hereditariedade dos posnomes, para formar o nome de família.Cada registrando deve possuir no mínimo um posnome do pai e um da mãe.Neste ponto não posso esquecer de dizer que a mulher, ao se casar, não deve, em hipótese alguma, adotar um posnome do marido. Esta prática é pessima para a Sistematização da Antroponímia

MATERIA 2


 CONGRESSO DE RADIALISTAS

       Ocorreu no último periodo intersemanal, o Primeiro Encontro da FENART (FEderação Nacional de Trabalhadores em Rádio e Televisão) do Interior. Pena que foi muito resumido. Vieram pessoas até do Amazonas. O coordenador dos trabalhos, senhor Hugo Silveira, é uma figura interessante, por sua cultura geral e por sua personalidade . No sábado à noite, ocorreu a abertura, no Parque do Saber, seguida de um coquetel.Não posso esquecer de citar
que uma parte da platéia foi ver a "Formação do Universo" naquele estabelecimento
     No domingo pela manhã, ouvimos  o extraordinário professor Erledes Elias da Silveira, com o tema:"Períodos Históricos que marcaram o Movimento Sindical no Brasil" . Na segunda-feira pela manhã, outra exposição maravilhosa: A importância da voz para o radialista, por Dr Ivan Alexandre. Na oportunidade foi distribuído um prospecto da FONOCLIN, com algumas recomendações quanto ao cuidado com a voz.
Dr Ivan é um verdadeiro artista da voz.
      Aproveito a oportunidade para lembrar aos colegas radialistas que, além da boa dicção, é preciso saber ler: ler com pontuação correta, naturalidade, entonação adequada etc. O radialista precisa cultivar o hábito da leitura , como também enriquecer seu vocabulário.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

MATÉRIA  1
     SÉRIE "É IMPORTANTE ESTUDAR OS NOMES PRÓPRIOS" --  N°  8 --
        ALGUNS  NOMES PRÓPRIOS DA BÍBLIA
      
       Estamos em plena campanha pelo Registro Civil de Nascimento.  Como já falei deste assunto, há alguns dias, desta vez vou tratar dos nomes próprios constantes em Romanos 16. É uma das passagens da Bíblia que mais tem antropônimos e  infelizmente aparecem diversos erros neles na maioria das edições. De modo geral são nomes greco-latinos, comuns naquela época da História. Alguns deles são muito comuns ,fato que não omite a presença de erros. Vejamos alguns exemplos:
       * No versículo 3 aparece  o Nome Priscila. Apesar de ser um Nome muito comum , muita gente ainda o escreve com L geminado, e o que é pior -- com Y. Em outras passagens da Bíblia esta mesma pessoa é chamada Prisca, mas com base na própria sociedade daquela época, está comprovado que o seu nome realmente é Priscila.
       * No versículo 7, aparecem duas pessoas: Andronico  e Júnias. Quanto a Andronico, a maioria das traduções traz Andrônico. Pela etimologia ,é fácil constatar-se o equívoco: Existem vários Nomes gregos terminados em -nico, que indica "vitória" ou "vencedor". Tais Nomes são paroxítonos.
       Quanto a Júnias, ainda existe uma dúvida: JÙNIAS - masculino, ou JÚNIA- feminino?. Por incível que pareça, os onomásticos e tradutores da Bíblia muitas vezes demonstram desconhecer elementos básicos da Morfologia Latina. A terminação -AS é de Nomes masculinos, e a terminação -A é de Nomes femininos. Segundo os originais, ainda é díficil saber-se a  verdade quanto a este antropônimo.
      * No versículo 8, aparece o Nome masculino Ampliato, o qual em algumas versões aparece Amplias, e em outras Âmplias. Pelo que já pesquisei, trata-se do Latim Ampliatus,-i, que quer dizer ampliado , desenvolvido. Quando eu tiver oportunidade, farei uma pesquisa ao original latino para verificar o motivo das variantes que aparecem.
     * No versículo 9, aparece Estáquis, parônimo de Eustáquio. Muitas vezes as pessoas confunde,m coisas mínimas dos nomes próprios, simplesmente porque não estudam Antroponímia, e nem mesmo Gramática Portuguesa. Existe outro parônimo deste Nome: Estácio
     * No versículo 10, aparece o Nome Aristobulo, que sempre aparece com a forma errônea Aristóbulo. Qualquer dicionário de antropônimos deixa clara esta explicação.
     * No versículo 11, aparecem Herodiom - na maioria das traduções "Herodião".Embora a terminação portuguesa -ÃO seja muito comum, a Sistematização da Antroponímia indica os casos nos quais deve se conservar a terminação estrangeira -OM. Um de nossos onomásticos chega a dizer que toda terminação estrangeira -OM deve passar a -ÃO. Isto não é verdade. Em meu livro "Sistematização  da Antroponímia" dedico uma página inteira ao assunto: "-ÃO ou -OM"?
     * No versículo 12, aparece uma mulher  chamada Pérside. Em muitas traduções aparece erros também neste caso: Pérsis e Pérsida
     * No versíclo 14, aparecem 5 homens: Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas e Hermas. Observe-se que em Flegonte também aparece uma forma errônea: Flegon (ou Flêgon). Hermes e Hermas são cognatos . Nosso vocabulário possui palavras da mesma origem como "hermético" e " hermetismo".
     * No versículo 15, aparecem 5 pessoas, sendo que não aparece o Nome da irmã de Nereu. Algumas coisas deste versículo merecem ser comentadas: Filólogo -- deixa evidente que os nomes próprios são nomes comuns com função individualizadora. Nereu é um Nome mitológico. "Júlia" é um Nome muito comum, mas de significação controvertida. Quanto a Olimpas, aparecem outras formas Olímpias, Olimpía (feminino) e ultimamente encontrei até "Olímpio", totalmente descabida. É interessante observar que encontrei numa tradução o seguinte:"(....) Nereu e a sua irmã Olímpia". Observe-se que nesse caso aparece um problema sério de tradução da Bíblia. Problema de pontuação e a conseqüente diferença de conteúdo.
    * No versículo 21, aparecem novamente 4 pessoas: Timóteo, Lúcio, Jasom e Sosípatro. Observações:
"Timóteo" é Nome legítimo e não posnome. As vezes encontramos a forma antiquada "Jasão". Atualmente encontrei pessoas chamadas "Jaçon", ou "Jassom". Pela etimologia, poder-se-ia aceitar "Jassom", mas nunca "Jaçon". 
     * No versículo 23, aparece 3 pessoas: Gaio, Erasto e Quarto. O correto mesmo é Gaio e não Caio. Erasto é cognato de Erasmo, do verbo  grego "erástein, amar". "Quarto" relembra o método dos romanos de nomearem os filhos pela ordem  cronológica do nascimento.
      * Quanto a outros tipos de nomes próprios vale salientar "Cencréia", topônimo no versículo 1. Nas traduções católicas sempre aparece a forma equivocada "Cêncris".

 MATÈRIA 2
                                   "Vereador Analfabeto"
       Fiquei boquiaberto ao ouvir num programa radiofônico, por duas vezes, um vereador feirense com um cargo importante na Câmara, cometendo erros tão absurdos de linguagem nunca ouvidos por mim em outras pessoas. Um exemplo: a terminação -ANÇA é pronunciada por ele /ÂNCIA/, mas de uma maneira confusa, como  que procurando omitir o I. Esse vereador não tem a mínima condição de falar em público. O caso dele merece um estudo especial. Não consigo entender como é que um brasilês nato, feirense, fala daqela maneira. Ele não tem noção de como funciona nossa Língua: questões de gênero, número (por exemplo "cidadões"), concordância verbal, concordância nominal, regência verbal, etc.
     Eu tenho impressão de que um vereador daquele tipo deve também ser muito fraco nos demais assuntos da vida, porque começamos a aprender a Linguagem desde a tenra idade, ouvindo os outros e lendo. Ora, com o tipo de erro que ele pratica em Linguagem, certamente ele não tem o hábito de aprender com as pessoas nem com os livros ou outros impressos.
    Eu tenho uma proposta a fazer aos legisladores federais: incluir na Constituição a especificação do nível intelectual, ou escolaridade que deve ser exigida dos vereadores. Quando comentei num programa radiofônico o espalhafatoso caso de Tiririca, eu disse claramente que de um legislador não se deve exigir apenas honestidade, mas também competência. Para uma pessoa legislar é preciso ler bem, falar em público, pesquisar, ampliar e reduzir as pesquisas e tirar as devidas conclusões. Finalmente redigir.
   Afinal, eu pergunto: Como pode um vereador semi analfabeto, ou analfabeto funcional fazer tudo isto?.    Com a palavra, nossos deputados federais.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O DIA DE FINADOS

     O Dia de Finados continua sendo muito comentado. Ouvi uma reportagem do programa "Subaé em Revista", na qual falaram um antropólogo e um sicólogo. Telefonei solicitando fazer um rápido comentário, com uma visão um pouco diferente, mas o atendente me declarou quê aquele programa não permite quê ouvintes falem "no ar". Apenas podiam deixar seu pensamento anotado, para depois ser lido pelos apresentadores. Baseado em minha experiência no radialismo, não aceitei.
     O antropólogo frisou sobre as diversas "culturas" e sobre a lenta evolução do pensamento de nossa sociedade sobre o assunto, partindo de um nível muito maior de entrosamento entre os diversos povos, como efeito do desenvolvimento tecnológico.
     O sicólogo falou sobre o maior ou menor choque por parte dos entes queridos diante de um falecimento, sobre a duração máxima admissível do luto -- um ano -- fato quê considero uma falta muito grande de maturidade, de visão correta da vida.
     Falou também sobre a influência das doutrinas religiosas: o conceito de ressurreição, de reencarnação e outros quê ocorrem nas religiões orientais. Sei também quê sociedades primitivas, como muitas existentes na Austrália, na Ásia e até entre nós (tribos indígenas quê até agora não entraram em contato conosco) mantêm tabus sobre a morte. Exemplo: Quando uma pessoa falece, seu Nome passa muito tempo sem ser pronunciado ou sem ser adotado em alguém da tribo. Também existem tradições típicas entre eles quanto ao comportamento em relação ao cadáver.
     No entanto, discordei dos expositores porquê nenhum deles criticou a falta de formação das pessoas quanto à morte, como também não criticaram a chamada "indústria da morte" -- um verdadeiro absurdo capitalista. Sabe-se quê atualmente é mais fácil morrer quê nascer, mas isto não deve continuar a acontecer. Acho quê o Governo deve interferir nesta área, baixando normas para simplificar os comportamentos funerários, e conseqüentemente, evitando sérias dificuldades das pessoas de menor poder aquisitivo. Também tais providências colaborarão para quê as pessoas reflitam sobre a nulidade de tanta preocupação com o cadáver.
     Enfatizo quê o importante é o espírito, não o corpo. As providências quanto ao corpo devem ter o objetivo de preservar a saúde pública e dificultar a ação de criminosos. Explico melhor: através do exame cadavérico, atestado médico quanto à morte ("atestado de óbito") e outras providências, a lei faz com o quê se descubra a diferença entre mortes naturais, acidentais e assassinios.
A sociedade deve passar a refletir o seguinte:
* A morte deve ser considerada um fenômeno totalmente natural, ao lado da vida. Como consequência, as pessoas devem preparar seu espírito para ela.
* Obviamente, admite-se um sentimento maior diante de mortes prematuras, violentas, criminosas. No entanto todos devem preparar sua sique para em pouco tempo recuperar-se para a rotina da vida, pois de um jeito ou de outro todos são substituíveis.
*A morte é um fenômeno imprescindível, sob vários aspectos. Quê seria da Humanidade se as pessoas não morressem ou se vivessem 300, 400 ou 500 anos? Por acaso a Terra já não estaria superlotada há muito tempo?. Só haveria um jeito: cada pessoa não se reproduzir, fato quê vai de encontro à necessidade síquica da maioria das pessoas -- a gratificante experiência de ter um filho.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

materias

M A T É R I A  1
                   SÉRIE "FALA E ESCREVE CORRETAMENTE" N° 9:
  1.         OS ESTRANGEIRISMOS: UM GRANDE MAL NA LINGUAGEM  
       Infelizmente, nossa sociedade perdeu a noção da diferença entre a Língua Materna e as demais Línguas. Nos tempos passados, como por exemplo nas grandes obras literárias de Machado de Assis, José de Alencar e de Castro Alves, quando alguém empregava um estrangeirismo, o fazia com consciência e conveniência. Graficamente, ele aparecia entre aspas e mais frequentemente em negrito, deixando evidente tratar-se de uma palavra ou expressão estrangeira. Atualmente, perdeu-se a noção de tudo em matéria de Linguagem, inclusivamente a compreensão de que se deve distinguir claramente aquilo que é de nossa Língua daquilo que é de outras Línguas.
       Neste assunto, tenho que adiantar logo a questão dos hibridismos, um tipo de formação de palavras totalmente injustificável, por ser ilógico e inconveniente. Digo ilógico porque não se pode falar duas Línguas ao mesmo tempo, na mesma palavra ou expressão. Digo inconveniente porque além de ferir a lógica constantemente tem uma combinação fonética dissonante entre um elemento e outro do vocábulo. É o caso daquilo a que os gramáticos costumam chamar "hibridismo indigesto", ou formação bárbara.Um exemplo é "sambódromo".Trata-se de um hibridismo formado por uma língua africana e pelo grego.Em segundo lugar, o elemento "drómos" não significa "lugar" como muita gente pensa, mas "lugar de corrida"
ou menos adequadamente apenas "corrida'.
       Quanto aos estrangeirismos em geral, incluindo os onomásticos (principalmente antroponímicos e toponímicos), eles causam constantes e inúmeros problemas na dicção e na escrita. Com a falta de cultura e com a falta de hábito da leitura de muita gente, o problema se intensifica. No caso dos antropônimos, por exemplo, em muitos casos o portador do antropônimo em forma estrangeira precisa de repeti-lo, proferindo letra por letra, sem contar com o fato de que boa parte de nossos brasileses não sabe pronunciar os antropônimos estrangeiros constantes em sua signatura

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MATÉRIA Nº 01: SÉRIE “FALA E ESCREVE CORRETAMENTE” Nº 08



A FLEXÃO “PRESIDENTA”

   

      A forma feminina PRESIDENTA não é neologismo petista! Ela já existe desde a época de Antônio-Feliciano de CASTILHO (século 19). Consta em qualquer bom dicionário da Língua Portuguesa. Exemplos: Dicionário de Aurélio, 1ª edição 1.975; Dicionário Melhoramentos, 7º edição 1.971; Dicionário de Caldas Aulete, 5º edição portuguesa, 1.970, que a registra como “familiar”-- fato que não é verdadeiro.

     CÂNDIDO JUCÁ (filho) um dos gramáticos mais racionalistas, declara;

     “PRESIDENTE”, adj. que governa, que dirige: É sócia presidente da instituição • m – diretor, o chefe. • Como subst., admite o f. ‘presidenta’: Mil graças, presidenta! (Castilho) (....) D. Maria é a presidenta da corporação” (Dicionário Escolar das Dificuldades da Língua Portuguêsa – 3ª edição, Ministério da Educação e Cultura – Departamento Nacional de Educação – Campanha Nacional de Material de Ensino, 3ª edição 1.968. Copirraite: FENAME, Rio de Janeiro, GB, 1.963)

     A Linguagem Racional não somente admite esta flexão, mas a recomenda, porquê é importante indicar-se o sexo das pessoas. Justamente na época atual, quando muito se destaca a QUESTÃO DE GÊNERO, esta recomendação gramatical racionalista vem a calhar.

     Observação: Abandone-se a significação “esposa de um presidente”, quê aparece na maioria dos dicionários.

     Como adjetivo, é evidente, não flexiona. Outro exemplo, citado por Cândido Jucá, é CLIENTE / CLIENTA. Pertence a mesma questão a flexão “governanta” (feminino de “governante”)

     Somente pessoas quê não te͂em o costume de ler é que podem estranhar esta flexão. Sejamos racionais e práticos! Quanto mais se deixar evidente o sexo das pessoas, melhor no relacionamento e para a exata compreensão da mensagem!

     Empreguemos, pois: a estudanta, a dirigenta, a escreventa, a atendenta, e assim por diante.

     Somente a Linguagem Racional amenizará os inúmeros e graves problemas do setor. Infelizmente, a Lingüística tem colaborado com a intensificação dos problemas da Linguagem!... Ela deve ater-se aos princípios gerais da Linguagem Verbal, deixando de prejudicar a gramática normativa, a qual é cada vez mais necessária a Humanidade, porquê “tudo aquilo quê é entregue a todos necessita de ordem para quê não se transforme em desordem”



MATÉRIA Nº 02: “O CASO ORLANDO SILVA”

  Mais uma astúcia do “poder do mal” ocorreu contra o governo da presidenta Dilma! Faz alguns dias quê acompanho o movimento da Média Nacional contra o Ministro dos Esportes, Orlando Silva. Desde os primeiros comentários quê ouvi de pessoas componentes do Governo a respeito do caso, achei quê realmente o acusador não tem a mínima autoridade moral para acusar o ministro Orlando Silva. No último sábado, ouvindo uma entrevista do eminente político Dr. Messias Gonzaga, eliminei totalmente minha dúvida sobre o caso.

     A presidenta Dilma agiu corretamente, entrando em acordo com o PC do B e com o próprio ministro Orlando Silva, para quê esse ministro renunciasse, afim de quê os trabalhos da Copa Mundial de Futebol e o Governo atual não sejam prejudicados. Faz poucos minutos quê vi pela longevisão a posse do novo Ministro dos Esportes – Deputado Aldo Rebelo, do mesmo partido. Ouvi atentamente o discurso de despedida de Orlando Silva e o discurso de posse de Aldo Rebelo. Tive o prazer de conhecer melhor o preparo intelectual e político de ambos.

     Fico, pois, tranqüilo diante da solução do problema, e aguardo a investigação do caso, a qual, certamente, culminará com a absolvição do suposto réu.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PROPOSTA À ACADEMIA FEIRENSE DE LETRAS E À ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE FEIRA DE SANTA ANA

PROF. RODRIGUES SILVA

     


Redação: 22 de Julho de 2.010



Incluir no estatuto a obrigatoriedade de seus membros adotarem uma signatura parcial, tecnicamente correta.

JUSTIFICATIVA:

     Todos sabemos quê nem sempre uma pessoa utiliza sua signatura, isto é: seu nome civil, impropriamente denominado “nome completo”, atualmente reduzido, com total impropriedade a “NOME”, como aparece freqüentemente em formulários.

     Se para qualquer pessoa o emprego abreviado da SIGNATURA (signatura parcial) é necessário e conveniente, mũito mais o é para os homens públicos, como: políticos, artistas, intelectuais em geral, entre os quais se destacam os escritores e acadêmicos de Letras e de outras especialidades. Observa-se facilmente isto até nas reportagens de jornais e revistas: Primeiramente, a pessoa entrevistada ou de quem trata a matéria é denominada pela SIGNATURA, quer dizer: pelo NOME CIVIL, composto, geralmente, de no mínimo, três antropônimos, podendo aparecer ou não o conectivo: de, da(s) e do(s). No entanto, nas vezes seguintes da referência, trata a pessoa com a signatura parcial. Infelizmente, como a ignorância em Antroponímia neste país é generalizada, nem todo jornalista sabe desta regra. Assim, numa reportagem sobre o CLUBE DE CAMPO CAJUEIRO, em 2.007 (salvo engano), um jornal local escreveu a signatura do presidente daquela instituição sob quatro formas. O pior: Às vezes, no texto está escrito de uma maneira (forma ou grafia) e na legenda está de outra forma, ou no próprio texto a signatura aparece com grafia ou formas diferentes. Isto é um erro gravíssimo para um jornal ou uma revista.

     Também chamo a atenção para o fato de quê somente especialistas em ANTROPONÍMIA NORMATIVA, como é meu caso, te͂em direito de retificar antropônimos e signaturas. Fora disto, a obrigação do jornalista é seguir aquilo quê consta nos documentos pessoais, ou aquilo quê o portador da signatura emprega. Obviamente, existem casos tão absurdos, tão evidentes quê o editor tem direito a retificar.

     Aproveito o ensejo para explicar quê somente em documentos pessoais nós temos, infelizmente, ainda, a obrigação de seguir a grafia e a forma constantes no Registro Civil de Nascimento. O direito de corrigir a GRAFIA é mu͂ito maior e mais fácil de ser efetivado quê o direito de corrigir a FORMA.

     Para não existir qualquer dúvida entre os confrades, faço adaptação, a seguir, do conteúdo de meu livro SISTEMATIZAÇÃO DA ANTROPONÍMIA, pg. 47, item 9, do capítulo “SOBRENOME E NOME DE FAMÍLIA” (intitulado “Assinatura Parcial”. Posteriormente, retifiquei a palavra ASSINATURA, com esta acepção, para SIGNATURA, do Português arcaico; criei um “neologismo semântico”):



S I G N A T U R A  P A R C I A L

1. Denomino “ signatura parcial”, impropriamente chamada “ nome de guerra”, aquela utilizada em 1º lugar por escritores, artistas, políticos e qualquer pessoa pública ou de destaque na sociedade, e em 2º lugar, por membros de corporações militares (daí a expressão “nome de guerra”, embora este caso utilize apenas um antropônimo, geralmente posnome). Algumas empresas comerciais também utilizam a signatura parcial, com um único antropônimo, igualmente, na maioria dos casos, um posnome. Exemplos: 1º Caso: Sargento Faria (errado: Farias), Tenente Teixeira, Soldado Oliveira. Com nomes: Cabo Artur, General Orlando, etc.. 2º Caso: Maciel, Antunes, Otacílio.

     No caso das instituições militares e comerciais, o critério principal é evitar tocaios (= eqüinominados). Assim, em 1º lugar, eles verificam se na lista de seus membros existe alguém ou algumas pessoas com o mesmo Nome do novo membro. Em 2º lugar, se existem pessoas com seus posnomes. Como o objetivo fundamental é evitar nomes vocatórios iguais, adotam apenas um antropônimo, para facilidade de comunicação. Dentro desta realidade, é que apenas vez por outra o nome vocatório, o qual, no caso, passe a nome profissional, fica constituído pelo Nome do membro novato.

     ORIENTAÇÕES PARA A ESCOLHA DA SIGNATURA PARCIAL:

1)      Deve-se evitar, na época atual, adotar seudônimo em lugar da signatura parcial.

2)      A signatura parcial deve ser composta por apenas dois antropônimos. Raramente se justifica utilizar 03 antropônimos. O conectivo deve depender de sua posição na signatura. Exemplo: Uma escritora quê tem como signatura “Itamara-Maria da Encarnação Gomes” pode adotar: a) Itamara Gomes. b) Itamara da Encarnação. c) Maria da Encarnação. d) Maria Gomes. Não pode: “da” nem “ de” Gomes, porquê : * na signatura, “da” antecede a Encarnação. * Posnome patronímico (no caso: GOMES) não pode ser antecedido de preposição.

3)      É sempre recomendável quê o Nome ou um dos Nomes apareça, principalmente no caso das mulheres e transexuais e travestis que utilizam Nomes femininos.

4)      Os critérios para escolha da signatura parcial podem ser: semântico, fonético, fono-     -semântico, por afinidade a determinado parente (pai, mãe, avô ou avó), critério social, filosófico ou religioso.

Ex: Sóstenes Brilhante Rodrigues Silva (meu filho). Se ele quer destacar a qualidade “brilhante”, adota: Sóstenes Brilhante. Se deseja destacar Silva, por motivo ecológico (floresta), adota: Sóstenes Silva. Se, por outro lado, faz questão de relembrar seu pai, adotará Sóstenes Rodrigues.

Observação: Ele poderá não aceitar SÓSTENES SILVA por motivo fonético: combinação não mũito cômoda: /-nis sil-/.

5)      É importante evitar combinações quê deem a impressão de outra função do antropônimo (Nome, posnome e apelido). Mesmo com a Antroponímia sistematizada, sempre existirão pessoas quê não a estudarão, e assim, façam confusão com a função de cada antropônimo. O mesmo se diga em relação ao gênero, embora este caso seja menos freqüente. Exemplos: a) Conceição Oliveira. b) Joyce Cardoso (1. Função. 2. Estrangeirismo). c) Gil Vicente (função). d) Georges Sand (romancista francesa, com signatura masculina). Ildes Ferreira.

6)      Não se deve utilizar, em hipótese alguma, abreviatura ininteligível, nem na signatura parcial nem em qualquer outro contexto. A única exceção é quando o leitor já sabe interpretá-la. Um exemplo muito conhecido na área intelectual é “J. G. de Araújo Jorge”.

7)      Também não se deve efetuar alterações nos antropônimos, senão no caso de correções de forma e de grafia. Um exemplo de erro é “Sousândrade”. Outro exemplo: Roberval Pereyr. (“Pereira” é um ótimo posnome, tanto foneticamente quanto semânticamente. “Pereyr” é uma grande asneira!)

8)      O Nome duplo não pode ser escolhido como signatura parcial. No caso de cantor, admite-se, embora não seja recomendável; o mesmo caso é o dos desportistas. O Nome tem a função de identificar o indivíduo apenas no meio familiar, das vizinhanças e das amizades – um meio restrito, então.

9)      Não se inclua na signatura parcial antropônimos impróprios nem com erros de função e de gênero. Exemplos: JOTA ESSE, ASA FILHO, EDSON KAÍKE.



Exemplos De Signaturas Parciais Errôneas:

  1. Alexandre Herculano (Nome duplo ou Nome com erro de função)
  2. J. G. de Araújo Jorge (Abreviatura ininteligível e 04 vocábulos)
  3. Antônio Cândido (Nome duplo ou erro de função; vê nº 05)
  4. Fernando Namora (Impropriedade semântica)
  5. Magalhães Júnior (Elemento antroponímico. O elemento antroponímico deve desaparecer totalmente na sistematização da Antroponímia)
  6. Élsia Lessa (No Nome: erro de forma. No posnome: erro de grafia)
  7. Olavo Bilac (Erro de forma)
  8. Genolino Amado (Erro de forma e de função)
  9. Jorge Amado (Erro de função. Na Sist. da Antr., “Jorge” deve passar a posnome)
  10. Massaud Moysés (1. estrangeirismo. 2. erro de grafia e de função; Nome duplo?)
  11. Antônio Carlos Magalhães (03 vocábulos)
  12. Barbosa Lima Sobrinho (03 vocábulos; elemento antroponímico)
  13. Cristiana Fausto (Erro de função)
  14. Aloysio Falcão (Em seus documentos, está correto: Aloísio)
  15. Eneida Pitiá (Impropriedade semântica)
  16. Adonias Filho (Elemento antroponímico. Vê nº 05)
  17. Lélia Vítor (Erro de função) (**)
  18. Franklin Maxado (1.extrangeirismo. 2. erro de grafia. 3. erro de função no estrangeirismo)
  19. Graça Aranha (1. função. 2. impropriedade do posnome)
  20. Raul Pompéia (Erro de forma, o qual dá aparência de erro de gênero)

(**) A prática de mudar de nome de família pelo simples fato de casar-se é um erro gravíssimo contra a sistematização da Antroponímia.

                   

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

M A T É R I A  1

       ALGUMAS NOTAS AOS JACOBINENSES
 * Estou aguardando comunicação da professora Doraci Araújo Lemos para os primeiros entendimentos sobre a fundação do Instituto Histórico e Geográfico da Região de Jacobina. Como não tive oportunidade de falar com ela diretamente sobre o assunto, peço-lhe que se comunique comigo para o planejarmos.
 * Agradeço de modo especial aos vereadores Carlos Mota, do PT, e Milton da Natureza, do PV, quanto ao apoio que eles me prometeram. Estou aguardando comunicação das pessoas interessadas no grupo que eu quero fundar lá.
 * Em breve, enviarei ao Arquivo Público Municipal uma cópia xerográfica de uma boa matéria sobre a história de Jacobina, constante na Enciclopédia dos Municipios Brasileiros
 * Enviarei também uma cópia xerográfica de meu livro "Sistematização da Antroponímia" à Biblioteca Municipal de Jacobina. O texto está com correções bem organizadas, tendo em vista a segunda edição.

  M A T É R I A   2

                                      A B R A Ç A R   J A C O B I N A
 Letra e música: João Bosco Silva Fernandes

 É necessário abraçar
 a terra que a gente ama.
 Não vamos deixar jamais
 se apagar esta chama.
 Nós somos o sal da Terra,
 somos a sociedade.
 Não vamos deixar o mal
 se apoderar da cidade;
 não vamos temer ninguém
 porque Deus é por nós.
 Nos quatro cantos do mundo
 vão ouvir a nossa voz.

 Olhemos nossa gente
 neste abandono total.
 Busquemos igualdade
 e Justiça Social.
 O mundo não está perdido.
 Ainda há fraternidade
 e em muitas pessoas
 ainda existe a bondade,
 mas vamos ser prudentes
 na hora de avançar,
 pois há pedras no caminho
 que podem nos atrapalhar.
 
 Refrão
  Não vamos deixar
  a terra que a gente ama.
 Não vamos  deixar jamais
 se apagar esta chama.
 Nós somos o sal da Terra,
 somos a sociedade.
 Não vamos deixar o mal
 se apoderar da cidade.
 Não vamos temer ninguém
porque Deus é por nós.
Nos quatro cantos do mundo
 vão ouvir a nossa voz.
 Ainda existe a bondade,
 mas vamos ser prudentes
 na hora de avançar,
 pois há pedras no caminho
que podem nos atrapalhar.
***************************************************************************************
Observação: Recordação da visita ao Grupo Andorinha, de AA de Jacobina, em 24 de fevereiro de 2009. Fiz pequenos ajustes na grafia  

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MATÉRIA 1
                                   NOTAS DOS ÚLTIMOS DIAS
       Nos próximos dias farei um relato relativamente extenso sobre a viagem à região de Jacobina, que começou no dia 11 e terminou ontem. Cito ligeiramente alguns pontos de destaque:
       * Distribuição de muitos textos de minha autoria, alguns dos quais com redação definida no mesmo período. Alguns destes textos foram distribuídos também em Capim Grosso.
       * Proferi uma exposição sobre Onomástica na Academia Jacobinense de Letras, no dia 16.
       * Participei de reuniões de dois centros espiritistas e nos dois grupos de AA (Alcólicos Anônimos)
       * Passei uma manhã quase toda na Câmara de Vereadores, tempo no qual conversei muito com dois vereadores e assisti à sessão da Câmara.
       * Mantive contatos com o Arquivo Público Municipal, com o Centro Cultural Professor Edmundo Isidoro dos Santos e com o Jornal A NOTICIA
       * Conheci a cachoeira de Arapongas, um belo exemplo da natureza exuberante da região
       * Obtive apoio dos dois referidos vereadores para uma instituição que desejo fundar naquela região
       * Em Capim Grosso, visitei a Rádio Comunitária Contorno FM e conheci o Jornal Folha Regional
       OBSERVAÇÃO: Aviso a todos interessados que minha linha telefônica voltou a funcionar e que a partir de amanhã retomarei as últimas providências para o funcionamento da internete

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PROFESSOR RODRIGUES SILVA
15 de outubro de 2011
ROTEIRO PARA UMA EXPOSIÇÃO SOBRE ONOMÁSTICA
Público-alvo: Acadêmicos de Letras, escritores e intelectuais
Tempo: aproximadamente 30 minutos

1)    Conceito. Deficiências dos dicionários da Língua Portuguesa e de outras Línguas neste setor.
2)     Importância:
-- Na identificação pessoal
-- Na identificação pública
-- Na relação com a vida  de qualquer pessoa: topônimos e demais classes: “Os nomes próprios estão presentes na vida desde antes do nascimento das pessoas até a posteridade delas, por tempo indefinido.“

3)    Divisão da Onomástica
-- 09 classes: antropônimos, topônimos, mitônimos, potamônimos, astrônimos, bibliônimos, institucinomes, zoônimos e hierônimos.
Observações: *Esta ordem é segundo a importância.
·         “Institucinome” é um neologismo de minha autoria.
·         “Zoônimo” é um neologismo de outro autor
·         Alguns autores de Onomástica, registram o vocábulo pantônimo, abrangendo os nomes próprios além dos antropônimos e topônimos.
NO entando, “Pantônimo” é um vocábulo totalmente sem necessidade diante da nomenclatura já definida no assunto.
           Grupo primário: antropônimos, topônimos, mitônimos e astrônimos.
            Interrelação entre todas as classes de nomes próprios, principalmente aquelas do grupo primário.

-- Exemplos de nomes próprios que se relacionam a classes diversas: Nilo, Fátima, Baía, Washington, Vitória, Salvador.
04) Ciências Auxiliares da Onomástica: Gramática Histórica, Filologia, História, Geografia, Sociologia e Antropologia, Sicologia, Direito e Religiões.
* Neologismos na área: Glotonomástica: relação entre os nomes próprios e os nomes comuns da Língua Materna e de outras.
Xenoglotologia: estudo panorâmico das línguas estrangeiras.
Observação: O estudo comparativo das línguas é um ótimo auxiliar da Glotonomástica.
Exemplos de nomes próprios de explicações curiosas ou que valem a pena ser destacadas: Silva, Crato, Dias, Lima, Pires, Roque, Maia e Olivério.
05) Aplicações diversas da Onomástica:
* Identificação individual e pública
* Identificação de seres diversos, de maneira específica

06)
* Utilização nas Artes
* Aplicação no Direito
07)  Aspectos da Onomástica
• lingüista (gramatical)
• filológico e semántico
• histórico e social
• sicológico e antropológico
      • lúdico
08) Necessidade urgente da sistematização da Onomástica:
problemas diversos: grafia, Morfologia, gênero, função, função, propriedade, critérios para a adoção da signatura, problemas jurídicos, problemas nos documentos e nos impressos em geral,interferência negativa, em muitos casos, no relacionamento entre as pessoas; finalmente, uma grande deficiência na nomenclatura.
09) Grande deficiência na bibliografia.

Observação: Este roteiro foi preparado para a exposição na Academia Jacobinense de Letras, no mesmo dia, à noite.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

M A T É R I A 1

 J A C O B I N A  (Poesia nº 66)

Jacobina, terra de topônimos indígenas,
a ti presto esta singela homenagem
em um momento falto de inspiração poética,
mas confortado por tua peculiar aragem.

Cognominada "Cidade do Ouro",
entre serras azuladas te situas.
Prometes progresso em dias vindouros
também para tuas inúmeras ruas.

Em ti se concentram três rios
com pontes ora modernas, ora antigas.
Apresentas habituais "desvios",
mas paulatinamente os mitigas.

Conhecida sede de uma região
do Piemonte da Diamantina,
Terra de Turismo, Tradição e Mineração,
avanças sempre, oh miranda Jacobina!

Possuis paisagens admiráveis
espremidas entre outeiros neblinados.
Tuas grotas, grutas e catadupas agradáveis
tornam teus visitantes hílaries, fascinados!
*****************************************************************
Jacobina, 26 de fevereiro de 2009. Recordação de meu passeio à Região de Jacobina, de 21 a 27 de fevereiro de 2009. Revisada em 18 de outubro de 2011.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

M A T É R I A 1

A  V A  L O R I Z A Ç Ã O   D O  P R O F E S S O R
Penildom Silva Filho: Dr. em Educação, prof. da UFBA, diretor geral do Instituto Anísio Teixeira

       No dia 15 de outubro comemora-se o Dia do Professor, e neste momento há uma série de medidas que podem realmente ser celebradas por nós, professores, medidas que apontam no sentido da valorização do profissional da Educação e do estabelecimento de um sistema nacional  articulado de Educação, entre a União, os Estados e os Municípios.(....)
       O FUNDEB ampliou o conceito do antigo FUNDEF, que só financiava o Ensino Fundamental e hoje todos os Estados e Município têm a garantia de um financiamento para todos os níveis da Educação Básica, desde a creche, passando pela Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Mèdio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional. A União suplementa com recursos financeiros aqueles Estados e Municípios  que não tiverem o orçamento suficiente para garantir um investimento mínimo por aluno no ano da Educação.
       Foi publicada no Diário Oficial da União a portaria n° 221 de 2009 que define o valor anual por aluno de  R$ 1.350,09. Somente em 2009, mais de 1,2 bilhão foi transferido pelo governo Federal para Estados e Municípios, além dos recursos que estes já têm, do total de recursos do FUNDEB, o mínimo de 60% deve ser investido na remuneração dos professores. (....)
       Este programa de formação também prevê a "formação continuada", com cursos de atualização e especialização para os profissionais de Educação. O Ministério da Educação garante a oferta dos cursos e os governos estaduais e municipais devem garantir o transporte, a hospedagem e a alimentação dos cursistas, tornando efetivamente esses profissionais em sujeitos de direito à formação (....)"
       Fonte:  A TARDE: 15/ out./ 2009 -- página A- 2 com pequenos ajustes na linguagem.
     Como observa o internauta, esta matéria tem dois anos de publicada; ela é bem mais extensa. É importante frisar que a partir do Governo de Lula tem-se cuidado muito do setor da Educação. Algumas pessoas poderão retrucar que a Educação vai muito mal , mas quanto a isto, tenho que explicar o seguinte:
       * Ocorreu uma mudança não apenas de governantes, mas também de filosofia política. Ora, em todo caso de mudança de sistema, precisa-se derrubar um esquema para montar outro. Aí é que estão as dificuldades. No período de transição é óbvio que as coisas ficam piores que no período anterior.
       * No entanto ao lado destas dificuldades, já se observa muita coisa boa. Uma dessas novidades é o Enem, como também a valorização do Ensino Profissional

 M A T É R I A   2
 A L G U M A S  N O T A S

      * Ontem, pela manhã, ouvindo um programa radiofônico local, não pude ficar omisso diante de uma assertiva sem fundamento de um radialista, o qual com outras palavras afirmou que a forma "presidenta" é um modismo imposto pelo PT. Ele demonstrou que nada entende de Linguagem.Por isto resolvi redigir o texto A FLEXÃO "PRESIDENTA". Nos próximos dias, em Jacobina, estarei passando esta matéria para a internete.
      * Também estarei divulgando por este blogue o texto "Erros de Linguagem que aparecem em textos e na linguagem oral", incluindo  a Onomástica

     

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

    N O T A S    D I V E R S A S


      * HORÀRIO DE VERÃO: Mais uma vez, o poder do "vil metal" saiu ganhando. O Governador Jacques Wagner cedeu as pressões do mundo empresarial. Ele alegou que mandou efetuar um estudo para verificar as possíveis influências negativas do horário de verão no "relógio biológico". Um médico, por exemplo, lhe afirmou quê como são mais ou menos 40 minutos de diferença do horário natural, os efeitos são mínimos. O Governador, como a maioria, cometeu o equívoco de defender o horário de verão dizendo que se por um lado, a pessoa tem que levantar-se mais cedo, por outro lado, fica com horário vago à noite, e que quanto ao argumento citado da violência pela manhã, ele argumentou que está comprovado que a maioria dos casos de violência é cometida no periodo da tarde e da noite.
     Deve-se porém considerar quê o problema do "relógio biológico" continua: existem pessoas muito sensíveis a ele; a violência pela manhã, apesar de pouca, aumenta com o novo horário, e o melhor período de sono para boa parte das pessoas é justamente os das últimas horas da noite.
    Uma avó, que tem que preparar alguns netos para a escola pela manhã, por exemplo, sente claramente os inconvenientes desta mudança do horário natural. A baixa temperatura e ocorrência comum de chuvas nas últimas horas da noite são elementos que prejudicam  muito a vida das pessoas que têm compromissos no horário normal do trabalho oficial.
     Valeria a pena o esforço se fosse para unificar o horário em todo o país, mas sabemos que isto é impossível. O Norte e o Nordeste continuam com horário natural. Por que Baía, que faz parte do Nordeste, ter que seguir o horário do Sul e do Centro? Este fato é realmente lamentável. O mundo do comércio é que tem obrigação de adaptar-se ao horário local, e não o contrário.

    *EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL
     Hoje, ouvi uma entrevista do administrador do Centro de Abastecimento a respeito da reportagem que a Rede Globo efetuou sobre o trabalho e a exploração infanto-juvenis naquele entreposto comercial. Em primeiro lugar, conforme foi dito na reportagem, o assunto não é novidade. Outra coisa interessante foi que o senhor Claúdio, administrador do Centro de Abastecimento, apresentou no programa uma cópia de um documento endereçado ao Excelentissimo Senhor Juiz Válter Ribeiro Costa Júnior, o qual respondeu às questões apresentadas no programa; no entanto, infelizmente, não convenceu. Mesmo que a solicitação não seja competência legal de Dr. Válter, ele tinha a obrigação de responder à correspondência, indicando qual seria a autoridade adequada para resolver o caso.

  * DO JORNAL "CORREIO", DIA 5 DE OUTUBRO, Página 9: "IPEA afirma que emprego e educação melhoraram na Baía
    Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponta entre os índices que mais avançaram na Baía, entre 2001 e 2009, o emprego e renda e a educação. Segundo o estudo, a renda per capita dos baianos subiu de R$ 300  em 2001, para R$400 em 2009. Os baianos também passaram a ficar mais tempo na sala de aula, em média 6 anos de estudos, ante 5 em 2001"(com pequena adaptação)
    
    Página 13: "Trio vence Nobel por estudo sobre expansão do Universo
       Física: A Real Academia de Ciências da Suécia anunciou ontem os vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2011. Ganharam os estadunidenses Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess pela descoberta da expansão acelerada do Universo por meio de observações de supernovas distantes(sic). em 1998 o trio balançou os alicerces da Física mundial ao anunciar que a expansão do Universo estava em aceleração. Até então pensava-se que a gravidade servia como freio, fazendo o processo desacelerar. Os resultados foram conseguidos por dois grupos independentes:um chefiado por Perlmuter,52 anos, da Universidade de Califórnia e outro por Schmidt,44, da Universidade Nacional da Austrália, mas, com participação importante de Riess, 42, da Universidade John's Hopkins (EUA) (....)" (idem)
]     
*** Conforme já foi anunciado várias vezes, deverei viajar para Jacobina no próximo dia 10, onde deverei passar  cerca de 11 dias. Nessa época será realizada a comemoração de meus 62 anos, com uma ampla agenda na cidade
      MATÈRIA 2
       PERSONAGENS DE NOSSA HISTÓRIA:
      Georgina de Melo (Lima Erismann): É muito conhecida em nossa cidade esta grande poetisa, declamadora, musicista, compositora, concertista, professora e pianista. Ela era filha de Camilo de Melo Lima e Leolinda Bacelar de Melo Lima. Nasceu nesta cidade no dia 27 de janeiro em 1.893 e faleceu em Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 1.940. Casou-se com o alemão Walter Tudy Erismann. Em 1936, representou oficialmente nosso Estado nas comemorações do centenário natalício do maestro Carlos Gomes, na cidade "Campinas" (São Paulo). Publicou várias poesias, composições, crônicas, hinos e músicas sacras. Sua obra mais conhecida é o HINO A FEIRA.
      OBSERVAÇÔES ONOMÁSTICAS
    1- Na grafia da época: "Mello". Atualmente, porém, não faz nenhum sentido conservar-se este tipo de grafia. Vivemos na época da "grafia simplicada", desde 1943. "Melo", no Dicionário de Antenor Nascentes, contém algumas explicações totalmente descabidas.A única explicação correta é: do Latim "mérulus, -i", que significa "melro" (pássaro), através do Italiano antigo "Merlo" que aparece na Hagiografia Católica.
    2- "Erismann": Posnome alemão, cuja significação ainda não encontrei, mas creio que não tardarei a fazê-lo.
    3-"Bacelar", grafia da época: BACELLAR. Atualmente encontra-se, vez por outra a forma equivocada "BARCELAR". Este erro proveio da confusão com o topônimo-posnome BARCELOS, de origem muito diferente. "BACELAR" significa "conjunto de bacelos", vocábulo referente à plantação de parreiras. Em qualquer dicionário minucioso da Língua Portuguesa pode-se encontrar a explicação
    4- Walter: grafia original germânica: Walther. Forma ideal portuguesa:  Valtério.
    Observação: quanto ao posnome Tudy, ainda tenho que eliminar algumas dúvidas. Por isto, falarei sobre ele em outra oportunidade

 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

MATERIA 1

                                    ANA BRANDÃO; NÃO: ANA BRANDOA


       Apesar de tudo já devidamente explicado sobre o grande equívoco da História Feirense --Ana Brandoa -- boa parte de nossos jornalistas e radialistas continua a proferir "Ana Brandoa", e a escola municipal situada no bárrio Tomba continua com o mesmo erro.
       Como este espaço não é longo, limito-me a algumas evidências da assertiva de que a forma "Brandoa" nunca funcionou em Brasil, mas apenas em Portugal, no século 14, em homenagem a uma moça que utilizou esta forma errônea -- alteração do posnome paterno "Brandão" -- criou-se a expressão toponímica "Distrito (ou Freguesia?) de Brandoa" nos arredores de Lisboa. A partir de então, esta deturpação gramatical (corruptela) não teve outras aplicações:
      1- No dia 21 de setembro de 2009 redigi uma matéria com o mesmo título para refutar o artigo "Ana Brandoa é Brandoa mesmo", publicado no dia 17 de setembro daquele ano, no jornal Folha do Norte (edição centenária). A matéria está em nome do jornal, mas seu conteúdo é de autoria do professor Carlos Melo, pesquisador daquele periódico.
      2- Infelizmente, muita gente tem-se arvorado a atuar no campo da Etimologia, nos nomes comuns e ou nos nomes próprios (principalmente na Antroponímia e na Toponímia) sem o mínimo preparo, sem sequer uma razoável base em Língua Portuguesa (1).
     3 - Etimologia, uma das principais aplicações da  Filologia, atua em consonância com a Gramática Histórica, com a História, com a Geografia e outras ciências auxiliares da Filologia. O filólogo mais minucioso de Brasil, no item "Datação Histórica", é Antenor ( de Veras) Nascentes (Rio de Janeiro, 1886 -- 1972). Ele não faz referência a forma Brandoa. Vários outros dicionários de Antroponímia e de História (2) (incluindo enciclopédias) foram consultados: também nenhuma referência a Brandoa. É impossível que um posnome (tradicionalmente chamado "sobrenome") funcione num país numa única pessoa. Isto é possível somente nos epítetos e nos cognomes.
     4- Depois de muita troca de idéias com o professor Joaquim Gouveia (da Gama), historiador e geógrafo de nossa cidade, cheguei a algumas conclusões novas a respeito da origem do equívoco:
    ** Ocorreu um engano na linguagem oral e ou na linguagem escrita. Lembro que Ana Brandão era analfabeta. Sua assinatura na escritura de doação de uma terra, em nossa história, foi a rogo.O professor Joaquim Gouveia com base em monsenhor Renato (de Andrade) Galvão, informa que na referida escritura consta realmente Brandão.
     ** Ainda fui informado de que o erro possa ter sido originado da influência de um movimento de alguns intelectuais da época, para que os posnomes passassem a flexionar em gênero, adotando uma forma específica para as mulheres. No caso, aqueles posnomes terminados em -ÃO passariam a -OA. Aquele movimento não teve a aprovação da Academia de Ciências de Lisboa, por ser desprovido de fundamento gramatical e antroponímico.
     No Português arcaico, alguns nomes individuais  em -ÃO tinham o feminino em -OA, como Simão/Simoa. "Brandão" é uma forma inadequada do Nome germânico "Brendano". Passou a posnome por erro de função. A forma antiga "Brandon" (-m) é errônea. Pela Etimologia, o Latim "BRENDANUS, -I" daria, no máximo, a forma feminina "Brandã" ou "Brandana", nunca "Brandoa". Lembro que "Brandão", nome comum, tem origem no francês brandon, cuja origem remota é a mesma do posnome Brandão (3)
************************************************** ***
                    
    NOTAS:
    1- Exemplos:
    * "Brasil: por causa de uma árvore da cor de brasa"
    * "Caramuru: homem do fogo"
    * "Jacobina: em homenagem aos Jacobinos, grupo político francês do tempo da Revolução Francesa, ou de um casal local Jacó e Bina"
      * " Geminiano: do Latim: que geme"
       2- Entre tais obras, destacam-se: o Dicionário das Famílias Brasileiras, e dois dicionários da Antroponímia de Portugal: um de Genealogia e um de Heráldica
      3- Quando afirmei que Brandon é uma forma errônea, referi-me especificamente à Língua Portuguesa. O Nome latino Brendanus e o nome comum francês "brandon" vêm do nome comum germânico "brand", cujo significado inicial era "tição, facho". Posteriormente tomou a acepção de "espada". O nome individual "BRENDANOS"  tem relação com "espada" (grande guerreiro), e o nome comum "BRANDON" continua com a significação original de tição, facho.
OBSERVAÇÂO FINAL:
     No livro "Pequena História de Feira de Santana" (1971), o professor Raimundo Pinto tratou de dois temas gramaticais ligados à Antroponímia feirense: "Brandoa"(página 174) e "Santana"(página 176). Em ambos os casos, ele comete equívocos evidentes. Em "Brandoa", por exemplo, ele afirma que Ana Brandão "preferia tal  forma e que a usou na  referida assinatura". A personagem Zé afirmou: "O melhor então é a gente usar como o povo gosta mais"
    Quanto a Santana, o autor afirma que ela é a "maneira certa e oficial de escrever o nome de nosso municipio. Muitas pessoas, porém preferem conservar a forma antiga quando fazem alusão à santa. Eu mesmo prefiro".
     Existe uma certa confusão, no diálogo, entre forma e grafia, além do conceito equivocado sobre aquilo que deve ser preferido no setor gramatical.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MATÉRIA 1
HORÁRIO DE VERÃO

     Depois de alguns anos isenta do horário de verão, nosso Estado está em perigo de voltar a tê-lo. Este é o desejo de boa parte do mundo dos empresários. Eles estão pressionando nosso Governador neste sentido. Argumentam que nosso Estado não pode ficar em horário diferente dos grandes centros empresariais do Sul. No entanto, boa parte das pessoas sensatas é contra o horário de verão. Vejamos os motivos: 
Primeiro motivo: A vida não se resume ao mundo dos negócios. Os demais Estados do Nordeste e do Norte continuam sem o horário de verão. Neste caso, a divergência de horário continuará. Realmente, no aspecto comercial a divergência de horário é inconveniente, mas este problema pode ser superado, como tem sido. 
Segundo motivo: O horário de verão é uma quebra do relógio biológico. Diversos especialistas se têm pronunciado a respeito deste problema. Algumas pessoas se adaptam com mais facilidade; outras têm muita dificuldade de enfrentar esta divergência do horário da natureza. As quatro estações do ano formam uma seqüência de situações necessárias à vida humana: dias longos e dias curtos, muito frio e muito calor, temperatura intermediária, épocas propícias para os diversos tipos de colheita, diferentes modalidades de chuvas. Ora, romper-se com este esquema é evidentemente prejudicial. Pessoas comuns da massa argumentam simplesmente:
     -- O horário de verão é bom porque o dia começa cedo e na parte da noite a gente tem mais tempo livre
    Este argumento é muito simplista. Quanto ao levantar-se cedo, de modo geral as pessoas não têm o hábito de levantar-se cedo por indisciplina ou por falta de formação. Por outro lado, sair-se muito cedo de casa expõe a pessoa à violência e à inconveniência de baixas temperaturas e chuva. Assim pois, o argumento citado não tem validade.
    Terceiro motivo: Brasil, geograficamente, possui quatro horários. É impossível e totalmente inconveniente estabelecer um horário único para o País. Ora, se alguns Estados ficam com um determinado horário e outros com horário diferente em relação ao horário natural ou ao horário de verão, por que Baía tem que voltar ao horário de verão? Está comprovado que no Nordeste a economia de energia conseqüente deste horário novo é insignificante. Talvez até com a formação de bons hábitos a população conseguisse economizar mais energia do que com horário de verão. Exemplo: No Nordeste, pode-se dispensar muito bem banhos quentes. Cientificamente o banho melhor para a saúde é aquele ligeiramente frio ou de temperatura ambiente. Banhos quente só são justificados em casos especiais, já conhecidos pela Medicina. 
      Congratulo-me com o deputado estadual Carlos Geilson por sua atitude visivelmente contra este horário antinatural. É pena que nossos empresários não entendam nada disto, pois eles "só consideram o vil metal"


Matéria 2
 NOTAS DIVERSAS


     * Está chegando ao fim a 33ª Semana Espiritista de nossa cidade. Ela se iniciou no último sábado. À noite daquele dia foi apresentada a peça teatral "Romeu e Julieta Além da Vida", pela Companhia de Teatro Espírita ARTESSÊNCIA. O grupo foi fundado por Toinho Campos. Os atores são todos jovens feirenses, quase todos ligados aos centros espiritistas de nossa cidade. Conversei com seu dirigente e com alguns dos atores. Ficou combinado que posteriormente eu poderei ser chamado a colaborar com o grupo.
     No fim deste evento, distribuirei 3 textos de minha autoria.
     * Hoje está ocorrendo a posse de novos filiados do PT na sede do partido. Ás segundas-feiras está ocorrendo normalmente a reunião do diretório do partido, considerando as eleições do próximo ano. Infelizmente o PT passou um certo tempo um pouco parado. Nós, petistas, defendemos o príncipio de que partido político não deve ter sua atuação limitada ao tempo de eleição. Em meu caso específico, senti muita falta do funcionamento do grupo "Construindo o PT" devido à saída do professor Antônio Lobo para a cidade de Barra. Por outro lado, não pude participar de alguns poucos eventos do partido devido a problemas particulares.
Está porém, chegando o tempo de voltarmos às atividades, pois estamos às portas de 2012. 
      Eu,  pessoalmente, estou começando a tomar providências para minha futura participação no Poder Legislativo local.
     * Hoje, ocorreu mais uma reunião ordinária da Academia de Letras e Artes de Feira de Santa Ana. Como sempre, foi muito prazerosa. Uma das sugestões muito acatada foi a ocorrência de encontros informais do grupo de quinze em quinze dias, na casa de um dos acadêmicos. Está sendo planejado o lançamento de um memorial da Academia. Sua presidenta, professora Lélia Fernandes, viajará a Brasília na próxima semana para fazer parte do GT das Mulheres. 
      Na referida reunião, eu tratei da necessidade do estabelecimento da prática da signatura parcial regular pelos membros da Academia. Para isto, distribuí um texto de três laudas com todas as informações necessárias à compreensão do assunto, devendo esta matéria continuar a ser esclarecida nas próximas reuniões.
      * No próximo dia 10 viajarei para Jacobina, onde deverei ficar durante cerca de doze dias, com o objetivo de comemorar naquela cidade -- minha terra natal -- meus 62 anos. 
      * Após o retorno da região de Jacobina, deverei recomeçar minha profissão de radialista. Já estou tomando contatos com este objetivo. O plano atual é de que este retorno seja na Rádio de São Gonçalo

    Matéria 3
 NOTAS DE LINGUAGEM


     * Um professor de Língua Portuguesa, muito estudioso, posicionou-se contra a forma presidenta, citando a inflexibilidade genérica da terminação -ente, dando como exemplos adjetivos com esta terminação. No entanto, ele se esqueceu de que a citada terminação no caso de substantivos, pode e deve flexionar para indicar o feminino, considerando-se a grande conveniência, e até necessidade, em alguns casos, de indicar-se o sexo feminino
    * Ultimamente,  voltei a abordar o tema "Ana Brandão; não: Ana Brandoa". Já comecei a distribuir o texto equivalente
   * LÍNGUA: Um estudioso de assuntos transcendentais, citando muito a Bíblia, cometeu um erro primário de interpretação: Quando estávamos comentando a questão de revisão de textos, ele disse: 
   -- A Bíblia nos diz que o homem perfeito é aquele que consegue dominar sua língua.
   Esta citação da Bíblia se encontra no livro dos Provérbios e o contexto é claro: refere-se à língua, órgão da fala; não à "Língua" como código de comuicação. Ora, se um estudioso como ele chega a cometer um erro tão primáreio ao recorrer á Bíblia, que não podemos esperar de pessoas de nível mediano de cultura?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

M A T É R I A   1


S É R I E   " É IMPORTANTE ESTUDAR OS NOMES PRÓPRIOS"  Nº 7




AMOSTRA DE ONOMATANÁLISE: 
                   SIGNATURA: RAFAEL (DA SILVA) MELO                                                 6          2       5           4           
                 (espaços intervocabulares: 03)
                      TOTAL: 20


                                                1- I N T R O D U Ç Ã O



       * SIGNATURA de extensão mínima  quanto ao número de Antropônimos (03 + um conectivo: "da").
       * Não se encontra erros de grafia nem de formação de antropônimos
       * Para uma análise completa, restam apenas as signaturas de seus genitores
       * A signatura parcial recomendável é Rafael Melo , pelo método da dispensa do(s) antropônimo(s) mais comum(-ns). O Nome, porém, sempre deve permanecer, principalmente nas mulheres, por motivos histórico-sociais
                                                   2- O NOME
       RAFAEL: Nome bíblico hebraico masculino, de um anjo (Tb. 9:1 e  12:15) e de um filho de Semaías (errado: Seméias; admissivel: Semeías I Cr.  26:7) Era porteiro do templo e levita. Quer dizer: Curado por Deus, ou : Deus o curou
       * Formas estrangeiras:
     Hebraico: Rafa' El     Grego: Raphael     Latim: Ráfael, -ëlis (\Martyrológium Romanum )    Francês   Raphaël         Italiano: Rafaele.   Inglês e Alemão:   Raphael (pronunciações diferentes)
      * Derivados: Fem.: Rafaela (usado em várias Línguas). Diminutivos: Rafaelino, -a (formação típica de Brasil)
      * Personagens da História mundial: Rafael Santi (Sànzio) célebre pintor, escultor e arquiteto italiano (1488-1520) . Joaquim Rafael, pintor português (1783-1864)
      Observação: Em todo nome vocatório público deve aparecer pelo menos um nome e um posnome
      3-  NOME DE  FAMÍLIA (conjunto dos posnomes):
      SILVA: posnome geográfico latino, passado ao Português ao Espanhol e ao Italiano. Do Latim SILVA, -AE (Acusativo: Silvam). Grafia imprópria: Sylva. Quer dizer:floresta. Começou a ser usado como posnome romano no fim do primeiro século da Era Cristã, por Flávio Silva, legado de Roma em Judéia. Os romanos valorizavam muito as florestas.Uma prova é a grande quantidade de Nomes e posnome com o radical Silv- (de Silva). Eles achavam até que as florestas emitiam uma espécie de energia transcendental
    CORRESPONDENTES  EM OUTRAS LÍNGUAS
    -- Italiano: Selva (ou Silva). Raramente a forma Selva é utilizada em Brasil. Não pode ser utilizada como Nome
    --  Francês: Dubois (literalmente: do bosque) . O Francês usa também "Forêt" (do Germânico, origem do Português "floresta" com influência do vocábulo "flor").
   -- Alemao: Wald ( pronunciação: wált). Confere WALDMAN (posnome) = guarda-florestal
  --  Germânico: Bosch (donde o português bosque; italiano Bosco)
     EMPREGO: É o posnome mais usado em todas regiões de Brasil. Em qualquer lista iniciada por posnome, vê-se que "Silva" está sempre em primeiro lugar. Por isto, formou-se o Nome comum "zé- -da-silva" com a acepção de "zé-ninguém". Motivo: Com freqüência, outrora, se dava o posnome Silva  (ou: "da Silva") a pessoas cujos pais eram desconhecidos, ou tinha seus posnomes desconhecidos. "José da Silva" e "João da Silva' são Nomes genéricos, isto é: que representam uma pessoa qualquer.
    MELO: Posnome de origem toponimica. Do Latim "mérulus, -i (Acusativo:mérulum) = melro (pássaro) através da forma italiana MERLO, depois MELLO (/é/) -- também grafia portuguesa vigente até 1943.
   OBSERVAÇÃO:  O italiano atual MELLO (significa "macieira", e o posnome italiano MELLO (/ê/) vem do Celta "mello", que significa "elevação, colina". É o nome de uma cidade setentrional de Itália. 
 CURIOSIDADE: Na Bíblia MELO é um aterro; é forma errônea de MILO. Segundo David-Conrado Sabbag, em "Minidicionário Bíblico", vem do hebraico, com a significação de "enchimento" ( é coerente com sua aplicação: nome de um aterro).
 Encontra-se em Juízes 9:6 e 9:20; 1º Reis 9:15; 2° Cr. 32:5
IMPORTANTE: Normalmente, as traduções católicas utilizam a forma errada, e as traduções protestantes usam as forma correta dos nomes próprios de origem hebraica ou de nomes próprios que vieram através do Hebraico

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

 M A T É R I A  1


                                                  N O T A S   D I V E R S A S


     1- Publicidade de medicamentos:
      Nesta cidade, quase diariamente observa-se a publicidade de alguns medicamentos, inclusivamente ditos "naturais" ou "fitoterápicos". Produtos naturais e fitoterápicos também  exigem orientação para seu emprego, pois podem ter contra-indicações. Ora, todo vegetal tem substâncias com as quais são fabricados os medicamentos.O emprego deles como remédios deve ser orientado, visto que determinadas substâncias interferem positivamente ou negativamente no organismo e nas substâncias de medicamentos convencionais (alopáticos)
     2- Formação dos Radialistas:
     É necessário que todo radialista tenha uma boa formação para poder atuar eficazmente como informador e formador, começando por um bom domínio da Lingua Materna (Língua vernácula, idioma) e noções gerais de pronunciação de Lìnguas Estrangeiras. Um pouco, pelo menos, de conhecimentos gerais e de ciências, como Sicologia, Política, Direito, Cidadania e Sexualidade.
     Outra habilidade de que o locutor-apresentador-animador necessita é o domínio de várias técnicas de pesquisa. Para isto, ele não necessita de possuir nível universitário. Basta ter boa vontade de aprender, iniciativa própria, hábito constante da leitura diversificada e observar os mais experientes no Radialismo e no Jornalismo. Estou disponível para fornecer um curso desta matéria, como também de dicção, incluindo Línguas Estrangeiras. A dicção se baseia nos princípios da Linguagem Racional, mais exata e profunda que a Linguagem oficial, convencional. Os nomes próprios fazem parte normal do idioma: por isto, não podem ser dispensados, esquecidos.
     3- Irresponsabilidade da industria alimenticia:
     Cerca de 40% (ou mais) dos produtos alimentícios industrializados da linha convencional (capitalista e consumista) devem ser eliminados da vida de uma pessoa racional, bem informada. 
     Motivos: 
    1- A industria alímenticia convencional não tem nenhuma preocupação com a saúde. Preocupa-se apenas em "faturar". Por isto, inventa "mil e um" artificios para induzir o cliente a comprar  cada vez mais,baseado apenas no paladar, na aparência (cor e desenhos da embalagem) e no odor do produto; odor artificial, é bom lembrar. Para seu sucesso nesta tarefa, a indústria conta com a ignorância e com a falta de atençao da maioria das pessoas no tocante à alimentação. Por exemplo, muita gente com frequência não verifica o prazo de validade dos alimentos.
    Esta situação é reforçada por 3 fatores:
    * Visão tradicional da Nutrição, a qual continua a recomendar o uso da carne vermelha, não condena alguns hábitos errôneos, como utilizar óleo sob a ação do calor, por exemplo.
    * Divulgação, por grandes emissoras de longevisão, como a TV Globo, de noções errôneas e receitas culinárias com ingrediente que não devem ser usados, como leite com suco de laranja, doce-de- -leite, pimenta e vinagre.
    *A Gastronomia, a qual, na realidade, não é uma ciência. Ela se preocupa justamente com aquilo com que não nos devemos preocupar: aparência, odor e paladar. Destacam o "fino paladar", o "sabor refinado" e o "paladar requintado". A coloração e o sabor dos alimentos devem ser apenas, e nada mais, aqueles da própria natura, sem interferência humana.


M A T É R I A  2
     
      " S U B A É    EM   R E V I S T A"
     No dia 5 do corrente, segunda-feira, tive o prazer de ouvir quase por inteiro, esse programa, apresentado na Rádio Subaé  AM, pela manhã, pelos competentes colegas Ênio Medeiros e Rose Moreno. Até então, já conhecia o preparo de Rose Moreno em programas de variedades, mas quanto a Ênio Medeiros, somente o conhecia como apresentador de um programa musical de ótima qualidade.
     Numa determinada vez que eu ouvi Rose, em outro horário, telefonei à emissora, dando-lhe o número de meu telefone para que ela o passasse a Rose, a fim de que essa radialista entrasse em contato comigo. Não lhe passaram o número, e como consequência, nosso encontro não se realizou.
   No referido programa foi apresentado o resumo das telenovelas. Pessoalmente, não concordo com este tipo de matéria, porque as telenovelas são o "rebotalho" da televisão do Brasil. Por mais que a TV Globo as defenda, eu continuo afirmando que elas são péssimas, porque destacam em todo tempo os aspectos mais negativos e rídiculos da vida, personagens estereotipadas, de fala totalmente "matuta", em muitos casos, e completamente desatualizadas; muita gente diz até que as telenovelas são "professores do que não presta". Sempre afirmei que as coisas boas que as telenovelas ensinam, podem muito bem ser ensinadas através de outros meios, muito mais eficazes,e  em menos tempo, como filmes, palestras, seminários e simples leituras.