A FLEXÃO “PRESIDENTA”
A forma feminina PRESIDENTA não é neologismo petista! Ela já existe desde a época de Antônio-Feliciano de CASTILHO (século 19). Consta em qualquer bom dicionário da Língua Portuguesa. Exemplos: Dicionário de Aurélio, 1ª edição 1.975; Dicionário Melhoramentos, 7º edição 1.971; Dicionário de Caldas Aulete, 5º edição portuguesa, 1.970, que a registra como “familiar”-- fato que não é verdadeiro.
CÂNDIDO JUCÁ (filho) um dos gramáticos mais racionalistas, declara;
“PRESIDENTE”, adj. que governa, que dirige: É sócia presidente da instituição • m – diretor, o chefe. • Como subst., admite o f. ‘presidenta’: Mil graças, presidenta! (Castilho) (....) D. Maria é a presidenta da corporação” (Dicionário Escolar das Dificuldades da Língua Portuguêsa – 3ª edição, Ministério da Educação e Cultura – Departamento Nacional de Educação – Campanha Nacional de Material de Ensino, 3ª edição 1.968. Copirraite: FENAME, Rio de Janeiro, GB, 1.963)
A Linguagem Racional não somente admite esta flexão, mas a recomenda, porquê é importante indicar-se o sexo das pessoas. Justamente na época atual, quando muito se destaca a QUESTÃO DE GÊNERO, esta recomendação gramatical racionalista vem a calhar.
Observação: Abandone-se a significação “esposa de um presidente”, quê aparece na maioria dos dicionários.
Como adjetivo, é evidente, não flexiona. Outro exemplo, citado por Cândido Jucá, é CLIENTE / CLIENTA. Pertence a mesma questão a flexão “governanta” (feminino de “governante”)
Somente pessoas quê não te͂em o costume de ler é que podem estranhar esta flexão. Sejamos racionais e práticos! Quanto mais se deixar evidente o sexo das pessoas, melhor no relacionamento e para a exata compreensão da mensagem!
Empreguemos, pois: a estudanta, a dirigenta, a escreventa, a atendenta, e assim por diante.
Somente a Linguagem Racional amenizará os inúmeros e graves problemas do setor. Infelizmente, a Lingüística tem colaborado com a intensificação dos problemas da Linguagem!... Ela deve ater-se aos princípios gerais da Linguagem Verbal, deixando de prejudicar a gramática normativa, a qual é cada vez mais necessária a Humanidade, porquê “tudo aquilo quê é entregue a todos necessita de ordem para quê não se transforme em desordem”
MATÉRIA Nº 02: “O CASO ORLANDO SILVA”
Mais uma astúcia do “poder do mal” ocorreu contra o governo da presidenta Dilma! Faz alguns dias quê acompanho o movimento da Média Nacional contra o Ministro dos Esportes, Orlando Silva. Desde os primeiros comentários quê ouvi de pessoas componentes do Governo a respeito do caso, achei quê realmente o acusador não tem a mínima autoridade moral para acusar o ministro Orlando Silva. No último sábado, ouvindo uma entrevista do eminente político Dr. Messias Gonzaga, eliminei totalmente minha dúvida sobre o caso.
A presidenta Dilma agiu corretamente, entrando em acordo com o PC do B e com o próprio ministro Orlando Silva, para quê esse ministro renunciasse, afim de quê os trabalhos da Copa Mundial de Futebol e o Governo atual não sejam prejudicados. Faz poucos minutos quê vi pela longevisão a posse do novo Ministro dos Esportes – Deputado Aldo Rebelo, do mesmo partido. Ouvi atentamente o discurso de despedida de Orlando Silva e o discurso de posse de Aldo Rebelo. Tive o prazer de conhecer melhor o preparo intelectual e político de ambos.
Fico, pois, tranqüilo diante da solução do problema, e aguardo a investigação do caso, a qual, certamente, culminará com a absolvição do suposto réu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário