sexta-feira, 29 de julho de 2011

Matéria 1
                    SÉRIE "É IMPORTANTE ESTUDAR OS NOMES PRÓPRIOS" -- N° 5
         PROVAS DA IGNORÂNCIA DE NOSSA SOCIEDADE NO TOCANTE Á ONOMÁSTICA

        * Uma empregada de uma empresa telefonou-me para confirmar meus dados. Ao citar a signatura de meu filho, disse: SOSTENES. Eu disse: "SÓSTENES, com acento no O. Não te esqueças do acento". A moça fez um gesto de estranheza diante de minha afirmação.
        * Nos primeiros dias em quê saiu na Média a signatura do delegado Protógenes Queirós, ouviu-se as mais diversas pronunciações: /Protojenís/, /Protajenís/, Protojênis/. Tenho lembrado em outras oportunidades quê o Nome Protógenes é um dos mais regulares da Língua Portuguesa. O elemento de composição proto é muito comum entre nós. Significa "primeiro" . "-genes" é do grego gignomaí, quê significa gerar, produzir. Outros Nomes com a mesma terminação: Hermógenes, Diógenes.
       * O posnome Chinaglia, de um ex-ministro, é pronunciado das mais diversas formas: /Chinália/, / Chináglia/, / Kináglia/. Este posnome é italiano, uma Língua muito conhecida entre nós. Então não existe motivo para os repórteres não aprenderem a pronúncia. Muita gente conhecida tem nomes ou posnomes italianos nos quais aparece o dígrafo CH com o som de nosso Q. Exemplo: Reynaldo Gianecchini. É bom lembrar quê as regras de pronunciação dos nomes próprios das Línguas Estrangeiras, com raríssimas exceções são as mesmas  dos nomes comuns. Por quê, então não consultar os dicionários das respectivas Línguas para aprender a pronúncia correta? Não existe, pois, justificativa para tal situação.
      * Nomes de cidades muito conhecidas de Europa e outros Continentes com freqüencia são mal pronunciados e mal escritos.
      * Um apresentador de Rádio leu "Presidente / Jêizel/". Devo lembrar quê os repórteres e jornalistas profissionais estão sempre ouvindo as fontes de notícias, tendo pois a oportunidade de ouvir a pronunciação correta ou pelo menos aproximada das palavras estrangeiras.
      * Um outro radialista leu /freud/. Este posnome alemão, também é muito conhecido, muito citado. Por quê então pronunciá-lo erroneamente?
      * Radialistas-jornalistas confundem constantemente Nome com posnome e vice-versa. Alguns chegam a qualificar apelidos como nomes. Costumam também usar o vocábulo oficial,. mas impróprio para os dias atuais "prenome". Este vocábulo deve reservar-se ao contexto antigo dos Romanos.Naquela época, destacava-se a família, o clã, ao contrário da modernidade, pelo menos nas Américas nas quais se destaca o indivíduo. Até Nomes comuns da Bíblia, da História e da Literatura são pronunciados e escritos erroneamente.
       Nas últimas Olimpiadas mundiais, um sacerdote muito culto, quê escreve normalmente em jornais, cometeu doze erros em nomes próprios ao contar a História das Olimpíadas. Muitos desses nomes próprios são muito comuns entre nós, quer seja na História Mundial, na Literatura e alguns até na Bíblia. Então é muito triste constatar-se um fato como este.
      * O posnome patronímico espanhol "Fernández" com freqüência é pronunciado como paroxítono. Um dos problemas de nosso povo é quê ele cultivou o conceito absurdo de quê não se usa acento diacrítico em nomes próprios. Esta idéia é totalmente desprovida de qualquer fundamento lógico ou gramatical. Confira-se a importante obra do professor Osvaldo Requião "Os Nomes Próprios Personativos e a Ortografia em Vigor".
        Em tempo: Com o posnome espanhol "Álvarez" ocorre o mesmo problema verificando com "Fernández".
       * Muita gente estranha quando eu me identifico como Rodrigues. Tais pessoas não sabem quê muita gente é identificada por um ou dois posnomes (signatura parcial), por um nome vocatório  diferente do Nome. Por isto, algumas pessoas costumam chamar-me Rodrigo. Rodrigues é posnome patronímico de Rodrigo. Até meados do século 15, mais ou menos, o posnome patronímico era usado com uma função específica: indicar filiação. Assim, Rodrigues somente se aplicava a filhos de homens chamados Rodrigo. Esta indicação de filiação deve ser restaurada na Sistematização da Antroponímia
       * Nossa cidade está  cheia de vias públicas (principalmente ruas) com nomes  indígenas e de outras Línguas mal escritos e mal pronunciados. O povo faz uma grande confusão neste particular. Os vereadores são muito  culpados por esta situação. Eles não sabem pronunciar nem escrever tais palavras. A prefeitura não fiscaliza as placas das vias públicas quando são confeccionadas. Aparecem, na mesma via pública grafias  diferentes  para o mesmo Nome: "Artur", "Arthur", às vezes uma ao lado da outra. No município de Extremoz, em Rio Grande do Norte, existe uma célebre praia chamada "Jenipabu". Em quase todo lugar aparece com G. O vocábulo é tupi, e  como tal não admite G no lugar do J. 
       Observação final: Solicito aos leitores quê divulguem esta matéria aos professores de Língua Portuguesa e matérias correlatas  do Curso de Letras. Eles precisam de acordar-se  para a realidade onomástica.

    

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Matéria 1
 NOTAS DE RODAPÉ DA SÉRIE "FALA E ESCREVE CORRETAMENTE" -- Nº 4 : O DICIONÁRIO

OBSERVAÇÃO INICIAL:
     Algumas pessoas estranham o fato pelo qual eu uso muitas notas de rodapé. Com notas de rodapé, o autor tem oportunidade de tratar de várias minúcias, às vezes muito importante do assunto tratado ou até de outros, sem interromper a seqüência expositiva do texto. Quanto a muitas notas de Linguagem que eu coloco, o motivo é porquê a Linguagem é uma de minhas máximas preocupações. Boa parte da população não dá valor a ela, e por isto não a estuda, não colabora com a lógica, com a disciplina e com a exatidão na Comunicação. Este é o motivo pelo qual as Línguas naturais têm a tendência, com o tempo de piorarem, de se deturparem, e não de se aperfeiçoarem.
 
NOTAS:
       (1) "Angüera": O atual sistema ortográfico, totalmente sem fundamento, eliminou o trema. Qualquer pessoa de bom senso percebe claramente quê o trema não pode ser eliminado de nossa Língua, assim como de várias outras. Se eu escrevo "Anguera" -- lê-se  /angéra/. O idioma possui tantas palavras quê é totalmente impossível uma pessoa saber a pronunciação correta de todas elas quando não existem regras ortográficas adequadas. Uma pequena história me foi contada sobre o caso especifico de Angüera: numa das últimas campanhas políticas, o Senador Antônio Carlos Magalhães, em visita àquela pequena cidade, disse:
     -- Querido povo de /angéra/ (....)
     Ao me narrarem este fato, eu comentei:
     -- Realmente o senador Antônio Carlos Magalhães, não sendo estudioso de Onomástica, não tem obrigação de saber a pronunciação correta deste topônimo se ele aparece sempre escrito sem o trema. Os sinais diacríticos têm a função de eliminar a regra geral do Sistema ortográfico. Neste caso, Angüera, sem trema se lê /angéra/.
      É por falhas  como esta quê eu brevemente vou começar uma  verdadeira campanha nacional contra este sistema absurdo. Já não  o fiz por absoluta impossibilidade.
      Aproveitando a oportunidade, lembro quê nossas gramáticas são tão falhas  quê na definição de trema, inclui a díerese, que na realidade nada tem a ver com o assunto. É por coisas como estas quê nosso povo não aprende nosso idioma, qualificando-o sempre como "muito complicado"
     (2) "Versão": Os dicionários confundem os conceitos de versão e tradução. Deve-se distingui-los exatamente. Também não se deve empregar o vocábulo versão com referência a edições especiais da Bíblia e de outros textos.
    (3) Dicionários enciclopédicos, como conseqüência daquilo quê foi explicado, geralmente  contêm apenas substantivos. No máximo, às vezes,  contêm alguns adjetivos e alguns verbos ,e as Enciclopédias contêm somente substantivos, próprios e comuns.
   (4) Forma: O despreparo de nossos gramáticos chega ao absurdo de confundirem forma com grafia.
   (5)  O gênero, em Gramática, pode ser dividido em dois: Aquele quê corresponde ao sexo, e aquele apenas convencional das palavras, chamado "gênero gramatical". O gênero gramatical nunca deve ser duplo. Exemplo: "personagem": Deve-se usá-lo no feminino. Em Francês "pérsonage" é masculino, mas em Português a terminação -agem é feminina.
  (6) Plural: Uma das grandes dificuldades da Língua Portuguesa é o plural das palavras em -ÃO. Inúmeras delas têm três plurais oficiais. Este fato é gravemente inconveniente. Por isto a Linguagem Racional adota um único plural para cada uma delas, com base na Etimologia -- por isto chamado "plural etimológico" .
  (7) Homônimo e parônimo: Mais uma vez aparece a incompetência entre os gramáticos: Muitos deles definem erroneamente tais palavras. Como conseqüência, muitas palavras são classificadas
erroneamente, causando incerteza entre os falantes.
 (8) Referindo-se á  Semântica, ao invés de "sentido" e "significado", empregue-se "significação"  e "acepção". É o principio da seleção semântica.
 (9) GLOTONOMÁSTICA: A palavra LEÃO tem duas origens e três empregos:
 * Como nome comum: Do Latim "leo, -ónis" (o animal).
 * Do nome comum, passou à Onomástica, com duas classificações: Como nome individual (exemplo: Leão 10°, Papa). É um Nome muito recomendável. "Leão", com referência ao animal entra na  composição  de muitos Nomes germânicos (wolf): Lindolfo, Rodolfo etc. Como astrônimo: a constelação de Leão e signo de Leão.
 * Na Onomástica é usado também na Toponímia, mas neste caso sua forma é erronea, e por isto não deve ser usada: Vem do Latim "Legio, -ónis" = legião. Refere-se às Legiões Romanas: divisões da organização militar. Vem daí o "Reino de Castela e Leão, origem da atual Espanha. 
   Concluindo esta nota, digo quê ao invés do topônimo-posnome LEÃO, empregue-se LEGIÃO, reservando-se LEÃO para nome individual. Este fato favoreceu a mais uma desordem na Onomástica brasilesa. Poderia muito bem ter sido evitado desde o ínicio, se tivesse existido o mínimo de bom senso entre os gramáticos e onomásticos,
 (10) JÚNIOR: Uma das "palavras da moda" atualmente. Como adjetivo, significa "o mais novo". Vem do Latim JÚNIOR, -óris, comparativo de júvenis, -is = jovem. Seu plural é JUNIORES (/Ô/). É por isto quê passou a ser usado como "elemento antroponímico', um fato especifíco da Língua Portuguesa de Brasil.  Fora de nosso país, somente Estados Unidos da América costuma usá-lo às vezes.                Antroponimicamente, é um erro gravíssimo, porquê omite o posnome materno. Exemplo: Eurípides de Oliveira Meneses dá a seu filho primogênito a signatura EURÍPIDES DE OLIVEIRA MENESES JÚNIOR. Obviamente, não apareceu o posnome da mãe. A mãe sob algum aspecto é até mais importante quê o pai neste contexto.

Matéria 2

                                     PENSAMENTOS DE MINHA AUTORIA

     * Outrora, eu sempre dizia: "As três ilusões da Humanidade são: futebol, carnaval e religião. Atualmente, embora não chegue a dizer o mesmo quanto à religião, continuo afirmando: Ela tem produzido mais mal quê bem à Humanidade, porquê "bitola as mentes" e "cerceia a liberdade", deixa a pessoa impossibilitada de raciocinar livremente. Embora  se reconheça quê certas classes de pessoas somente começam a melhorar moralmente através de uma religião,  aquilo quê afirmei, como regra geral, continua válido.
     * Todas as religiões impõem um conjunto de doutrinas, quase sempre anacrônicas, de visão imperfeita e às vezes até ilógica, absurda. Exemplos: Os conceitos católicos de Santissima Trindade, de Transubstanciação e de MARIA, MÃE DE DEUS.
     * Nomes próprios e nomes comuns formam qualquer Língua e têm a mesma importância. Por isto, a Onomástica deve ser estudada por todos, mas principalmente pelas pessoas da área de Comunicação, escritores, juízes, advogados e oficiais do Registro Civil (12/jan./2006)   
     * Tudo aquilo  que é entregue a todos necessita de ordem para não transformar-se em desordem. Se existe regulamentação para tudo quanto é assunto, por quê não existir para a Antroponímia, um assunto tão importante na vida ? (confere "Sistematização da Antroponímia", março de 1977  pg. 05)
    *  O escritor faz a mesma coisa quê O SEMEADOR, da párabola bíblica: Ele escreve sem saber quem vai ler, e quem vai aproveitar o conteúdo de sua mensagem. Existem muitos tipos de pessoas que lêem aquilo quê ele escreve, e as mesmas pessoas podem lê-lo em situações diferentes da vida. Tudo isto influencia no resultado da semeadura ( 22/jl./2011)
   * Assim como a criança, quê vai amadurecendo e se desenvolvendo aos poucos, a Humanidade segue o mesmo critério. O primeiro aspecto no qual o ser humano se desenvolve é o intelectual.Depois é que virá o aspecto moral, e finalmente o lado espiritual. É por isto quê obsevamos muitos homens cultos quê praticam atos reprovavéis e muitos são ateus e até criminosos. (22/jl./2011)
  * O ensino de Religião em escolas é uma coisa muito polêmica. Em primeiro lugar, porquê religião é um item muito pessoal, que deve depender mais da família. Mas, a maior dificuldade é encontrar-se professores capazes de desenvolver um trabalho ecumênico e de visão profunda e eficiente, sem precisar entrar em minúcias de muitas ramificações religiosas (22/jl./2011)

Matéria 3
     Na próxima terça-feira, nossa cidade estará comemorando o feriado da padroeira da cidade. A respeito de Santa Ana e do fato do dia da cidade -- 18 de setembro -- não ser feriado, fiz uma matéria no dia 21 de junho, falando  sobre o feriado de Corpus Christi, ocasião na qual tratei da questão dos feriados em nossa cidade. No dia 24 de junho, fiz algumas retificações a esta matéria
   *  No dia 25 de julho, a Igreja Católica comemora SÃO CRISTÓVÃO --  considerado por ela o padroeiro dos motoristas. É mais uma idéia sem fundamento da Igreja Católica. Apenas uma lenda explica a devoção a este santo e seu padroado sobre os motoristas.
    Em tempo:  A forma CRISTÓVÃO (grafia antiga: CRISTÓVAM) é totalmente deturpada. A forma correta é CRISTÓFORO, como é fácil de comprovar-se nas formas das Línguas germânicas e outras.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Matéria 1
                       SÉRIE "FALA E ESCREVE CORRETAMENTE" -- Nº 4
O  D I C I O N Á R I O                            
  Original: 15 de maio de 1980 -- preparado para o 1º ano pedagógico do Centro Educacional Prof. Áureo de Oliveira Filho, em Angüera -- Baía (1). Foi revisado em 23 de maio de 2011

     Começo por sua definição: " conjunto de vocábulos de uma Língua, Ciência ou Arte dispostos em ordem alfabética, com sua significação ou equivalente na mesma ou em outra Língua". Pela definição, vemos quê existem três tipos de dicionários: 1) dicionário da Língua Materna. 2) Dicionário de determinado assunto, Ciência ou Arte. 3) dicionário de uma Língua Estrangeira (versão (2) ou tradução)   ou ambas as coisas. Mas, o tipo de dicionário que nos interessa nesta matéria é o primeiro: dicionário da Língua Materna.
     O dicionário pode ser enciclopédico, quando não apenas define o vocábulo, mas trata do assunto (3), ou etimológico, quando se especializa nos dados etimológicos. Dicionário enciclopédico inclui nomes próprios, principalmente pessoas ilustres e cidades.
     O dicionário da Língua Materna nos fornece a grafia,  a forma (s) (4), o gênero (5), o plural (6), o feminino, o coletivo, o aumentativo, o diminutivo, o parônimo e o homônimo (7), o étimo, o sinônimo e o antônimo. Ainda pode fornecer outras informações lingüistas.
     O dicionário, quanto à extensão (número de palavras e de suas significações) pode ser pequeno, médio ou grande. Os minidicionários são destinados a alunos das primeiras séries (até a 9ª no máximo), como o Minidicionário Aurélio e o Dicionário Júnior (10) de Pesquisas Visuais , da Livraria Editora Ltda. Um dicionário médio é o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, chamado impropriamente "Aurelão". Atualmente está na terceira edição (póstuma). Um exemplo de dicionário grande é o Novo Dicionário Brasileiro  Melhoramentos, em cinco volumes, na edição de 1971 (Atualmente deve estar com 8 ou 9 volumes). Um bom dicionário, como o Melhoramentos, já citado, pode conter pranchas em preto e branco e coloridas, lista de abreviaturas usuais, palavras, locuções e frases em Línguas estrangeiras e o Vocabulário Ortográfico. Nele, encontramos pranchas sobre animais carnívoros, eletricidade, esportes, energia  nuclear, serpentes etc.. Quanto à significão (8) das palavras ela pode ser própria (original) derivada (especifica). Exemplos: Em crisma, a significação própria é "sacramento da confirmação" e as significações derivadas são "mudança de nome" e "alcunha". Em Síque (oficialmente "psique"), por exemplo, a significação própria é "a alma, o espírito", e a significação específica (em Sicologia) é "conjunto dos processos síquicos, conscientes e inconscientes".
      É curioso observar duas coisas: 
      * Existem distinções de significações totalmente desconhecidas pelas pessoas em geral. Exemplo: Na maioria dos dicionários, "cordeiro" não é sinônimo de carneiro, mas de "borrego".
      * "Cachorro" no dicionário não é sinônimo de "cão". Sua acepção correta é  "cão novo ou pequeno", e "cria de leão, tigre, urso etc".
      Existem palavras quê são conhecidas por sua significação secundária (derivada), e não pela significação própria: "juízo" é principalmente "ato de julgar, julgamento" (a acepção de "cérebro", é popular).
      Outra coisa que um bom dicionário traz é a relação entre nomes próprios e nomes comuns. Isto ocorre através dos nomes comuns quê se tornaram próprios (Pastor, Bispo, Selva, Pureza, Porto, Leão (9), Boçoroca etc.), dos nomes próprios quê se tornaram comum (lázaro, sátiro, mecenas, megera etc.) e dos nomes comuns derivados de nomes próprios, incluindo os nomes gentílicos (lazareto, simonia, macadame, abreugrafia -- um hibridismo -- nicotina, gilete, grego, serjipano etc.). Devo lembrar quê a classificação "derivação imprópria", quê alguns autores aplicam ao caso de "lázaro, sátiro etc", não é correta. Este caso é de Semântica; nunca de Morfologia.
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       OBSERVAÇÃO: Na próxima postagem, incluirei as notas de rodapé desta matéria
Matéria 2
            DESTAQUE DA SEMANA: FALÊNCIA DA CONSTRUTORA R.CARVALHO
      Nos últimos dias, tem-se dado destaque à falência da Empresa Construtora R. CARVALHO. Este tipo de fato não é novidade. Existem muitas firmas neste país quê não têm estrutura para funcionar bem. O resultado é a falência. Nesta área, são comuns incompetências administrativas e  corrupções.  No caso de construções, é muito comum o orçamento superfaturado. Outra coisa comum nessa área é a escolha de material de qualidade inferior, para a empresa ser aprovada em licitações.
      Com tal situação, o mais prejudicado é o cliente: investe, com sacríficio, para adquirir sua casa própria e muitas vezes termina com um "longo calvário" na Justiça, procurando recuperar o prejuízo.
A Empresa Construtora R.Carvalho comprometeu-se com construções também em outros Estados. Em nossa cidade, o resultado foi 5000 desempregados -- fato realmente preocupante. Felizmente, outras empreiteiras já se comprometeram em prosseguir os conjuntos residenciais assumidos pela empresa falida.
      Finalizo advertindo nossa população para quê fique "de olhos abertos" diante de fatos como este, para quê tenham realmente seus direitos garantidos
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Matéria 1
A   S U J E I R A  D A S  V I A S  P Ú B L I C A S
      
Original: 29/nov./2009  -- Para o estágio de Radialismo

     Percorrendo-se as diversas vias públicas (1) desta cidade, principalmente as ruas, travessas e becos (2), constata-se de imediato dois graves problemas: a sujeira e o enorme desperdício dos recursos naturais e humanos (artificiais).
     O lançamento do lixo no lugar inadequado é proveniente da falta de educação de nosso povo. "Educação" -- não na significação de "cortesia, etiqueta ou respeito a convenções" -- mas na acepção primária, básica de "preparação (3) para a vida", no caso específico: disciplina, organização, higiene e defesa do meio ambiente.
     Nas últimas décadas, tem-se destacado a questão da educação ambiental. Nela, um dos requisitos básicos é a destinação adequada do lixo e o emprego racional dos recursos naturais e humanos. O primeiro destino do lixo é a lixeira (não se diga: "lugar do lixo é no lixo": erro de Semântica). O segundo destino é o lixão, na falta, como é comum, de um aterro sanitário
     "LUGAR DO LIXO É NA LIXEIRA": Este princípio elementar de Educação Doméstica atualmente, muito mais que em décadas anteriores, é importantíssimo, devido aos graves problemas do meio ambiente enfrentados  no planeta Terra inteiro. A CIDADE ESTÁ NUM MAR DE SUJEIRA: plásticos, vasilhames plásticos, papéis, madeiras, materiais de borracha, incluindo os NEUMÁTICOS (Não se diga: pneus) -- de tudo quanto é tipo, comprimento, largura e expessura!...
     Diretamente ligada a esta lamentável realidade est´´A a outra, igualmente importante: o desperdício dos recursos naturais e humanos, isto é: aquilo quê a Natura (4) nos oferece e aquilo quê o ser humano, através de sua milenar História, com sua inteligência, esforço e perseverança, criou, para quê possamos realizar todos nossos ideais, necessidades, conveniências e conforto. Este desperdício está "beirando as raias da irresponsabilidade!!!" Movéis, livros e objetos dos mais diversos, às vezes, são atirados ao relento em total estado de conservação... Enquanto isto, boa porcentagem dos brasileses (5) não possui coisas necessárias ao mínimo conforto, quanto mais a uma vida digna... Este problema  não é somente nosso; é do planeta Terra em geral...
     Uma das conseqüências imediatas desta situação é a obstrução do esgotamento sanitário e pluvial da cidade. Depois, a poluição das águas: a perda da condição de água potável, a mortandade dos peixes...
     Tudo isto poderia ser evitado com o simples esforço de educação ambiental, a partir de realidades facílimas de entender-se, como por exemplo: a redução do lixo, seu secamento antes de embalá-lo e sua localização no lugar apropriado... 
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                                                                      N O T A S :
      (1) A expressão "logradouros públicos" não é exata para este caso, porquê o conceito de "logradouro" é muito mais vasto quê de via pública
      (2) "Beco":  Não se deve mudar este vocábulo por causa da conotação social negativa em torno dele. Tecnicamente, este vocábulo não tem sinônimo e cada palavra indicativa de via pública deve ter uma significação bem definida, de modos   que não possa existir dúvida em sua interpretação.
      (3) "Preparo": forma inadequada (deverbal)
     (4) A forma Natureza é errônea, porquê acrescenta à forma latina NATURA o sufixo -eza. Compara: Francês: Nature. Italiano: Natura. Inglês: Nature. Espanhol: Naturaleza (do adj. natural = -eza).
     (5) "Brasileiros": forma errônea: sabemos pela História do Brasil quê "brasileiros" eram os primitivos exploradores de "brasil" (a planta). O sufixo -eiro, não é próprio para indicar nomes gentílicos. Assim, a Língua Portuguesa comete mais um erro primário.

Matéria 2
                           SÉRIE "É IMPORTANTE ESTUDAR OS NOMES PRÓPRIOS"  -- Nº 4
     
                                    "SISTEMATIZAÇÃO DA ANTROPONÍMIA" (LIVRO)
     No dia 26 de março de 1977, foi lançado na antiga Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santa Ana, sábado à noite, meu primeiro e mais importante livro "Sistematização da Antroponímia". Passei 15 anos pesquisando em várias fontes para obter seu conteúdo. Até tive quê dormir no Convento de Santo Antônio do Carmo, em Salvador, para fazer pesquisas. Também, passei muitas horas no Mosteiro de São Bento e outras instituições soteropolitanas, obtendo dados do assunto. É importante frisar quê para um especialista, as oportunidades de obter informações sobre sua matéria são muito mais numerosas do quê as pessoas pensam. Um exemplo: Em livros de Química, Física, ou Eletricidade, muitas vezes encontrei dados importantes da Onomástica ou quê servem de base para a Sistematização da Antroponímia. Em muitos casos,  em simples conversações com o povo, numa praia ou numa fazenda, também eu colhi subsídios para o assunto.
      Na folha de rosto do citado livro, consta: "Teoria, História e Regulamentação dos Antropõnimos (nomes próprios pessoais)". Trata-se do primeiro livro no mundo, segundo meu conhecimento, quê trata especificamente da parte teórica do assunto, com apoio na História e com uma proposta de sistematização. Qualquer pessoa portadora de um mínimo de esclarecimento, ao ser despertada para o assunto, vê  quê eu tenho razão em preocupar-me com ele. Além de sua importância própria, ele é a base de toda a Onomástica. Foi por isto quê logo depois eu ampliei o estudo aos nomes próprios em geral, e  passei a propor a Sistematização da Onomástica, a qual, inclui, evidentemente a Antroponímia.
       Pena é quê, infelizmente, por mais quê eu explique e mostre claramente a importância do assunto e de sua completa anarquia em nosso país, contra toda a lógica e contra  a história universal, nosso povo continua sem dar importância a ele. No máximo, o considera uma curiosidade, mero conhecimento intelectual.Ele não entende, ou faz quê não entende, quê teoria e prática são coisas diretamente relacionadas. Eu, uma pessoa altamente objetiva, racional, nunca iria me dedicar a um assunto por mero diletantismo. Tudo quê eu estudo tem influência na prática, direta ou indiretamente. Os problemas da Onomástica são constatados em qualquer momento, nas mais diversas situações: leitura, escrita, problemas jurídicos, problemas administrativos e até  problemas de relacionamento humano. Eu já presenciei muitos deles, inclusivamente na vida escolar. No entanto, nossa sociedade continua cega à realidade..

Matéria 3
     20 de Julho de 1968: DESCIDA DO HOMEM Á LUA
      Apesar de se completarem 43 anos deste fato histórico, ainda existem pessoas capazes de dizer quê o homem não foi à Lua, ou criticarem o fato com um falso argumento: "O homem não pode querer ser maior que Deus". Com esta frase, as pessoas querem dizer quê não compete ao homem explorar a Lua ou algum planeta. Esta visão é simplesmente primitiva.
      Eu, pessoalmente, ainda não me convenci de quê  o alto investimento financeiro exigido para a conquista espacial  compense. Os cientistas da área argumentam quê ela tem muitos objetivos importantes, como a comprovação de fatos cientifícos e benefícios ao ser humano. No entanto, o preocupante é saber-se quê existem muitos problemas humanos cuja solução depende  de recursos financeiros muito menores, e continuam sem ser solucionados. Esta é minha restrição. Sabe-se quê um satélite artificial, do ínicio de sua construção até  sua descida a Lua ou a um planeta, exige uma despesa imensa, sem contar os possíveis perigos à vida humana e os prejuízos ao meio ambiente, no caso de explosões, vasamentos e desvios de rota. É pois, uma questão quê merece ser  considerada.
     

terça-feira, 19 de julho de 2011

Matéria 1
DOIS LEMBRETES:
      Hoje, 19 de julho, é  o dia de São Vicente de Paulo. Infelizmente a Igreja Católica continua, com freqüência dizendo "São Vicente de Paula". Faz muito tempo que  um pároco desta cidade comete este erro num programa na Rádio Povo. Já mandei um artigo para ele, no qual eu explico minuciosamente o assunto, mas ele continua com o mesmo erro.
      Vou explicar a todos a questão:
 Em "São Vicente de Paulo", provavelmente Paulo é um topônimo. Apesar de quê até hoje nunca encontrei a explicação para este caso, inclusivamente no  "Martirologium Romanum", edição de 1956, (em latim), a única explicação possível quê eu vejo é aquela quê eu citei. Alguns santos adotaram o Nome de outro santo na respectiva signatura, mas  neste caso, aparece a palavra "santo" (ou "são") ou "santa".
     Este erro ocorre porquê existe "São Francisco de Paula". PAULA , neste caso, é bem explicado pela Etimologia:  É o nome da cidade do Santo, uma pequena cidade italiana. Vem do Latim Pábula, subst. neutro plural quê significa "pastagens". Pena é quê os gramáticos e filólogos não se lembraram de evitar um fato muito inconveniente: a homonímia com o Nome PAULA, fem. de PAULO. Diante da completa ignorância reinante em nossa sociedade a respeito dos antropônimos, esta homonímia favoreceu  imensamente a desordem na função dos antropônimos e na classificação dos nomes próprios. Um topônimo nunca deve coincidir com Nome, senão quando se tratar de um antrotopônimo como é o caso de SOUSA, cidade de Piauí. "Antrotopônimo" é o vocábulo quê Xavier Fernandes empregou para o topônimo-antroponímico: quando uma aglomeração  humana adota como nome o Nome ou Signatura de alguém. Exemplos: Castro Alves, Presidente Epitácio, Luís Eduardo Magalhães.
      Conclusão: Deve-se corrigir o topônimo-posnome PAULA para PÁVULA.

Matéria 2
A R T E   P O É T I C A
                                                                S O L I T U D E  (15 de maio de 2009)
      "Solitude" é a condição de estar só,
       quer seja fisicamente ou síquicamente.
       Solitude física pode ser inocente,
       quanto nociva, evidentemente

       Às vezes, queremos ficar sós
       para ouvirmos nossa própria voz,
       para nos concentrarmos em uma atividade,
       para raciocinarmos com profundidade.

       No entanto, existem horas nas quais
       estar só constitui-se num problema.
       Precisamos de prosear com nossos iguais,
       de com eles desabafar nossos ais.

       Ainda consideremos os imprevistos físicos, 
       como uma doença ou um incidente,
       momentos nos quais necessitamos de alguém
       uma pessoa nos socorra, esclareça nossa mente.

       A solitude síquica é indesejável
       em qualquer situação da vida;
       seja na infância, seja na adultícia,
       ela é sempre uma situação dolorida.

      Podemos estar com alguém, mas estarmos sós;
      podemos estar sós, mas nos sentirmos acompanhados.
      O fato de sabermos existir alguém a nosso lado
      nos torna seguros e reconfortados.

      Observação: Solitude é a forma reconstituída de "solidão" -- do Latim "solitudo, -ìnis, s.f.". Não se confunda "Solitude" com "Soledade" (lugar ermo, afastado).

Matéria 3
"MEMORIAL POÉTICO DE FEIRA DE SANTANA"
      Em 2001, a professora Lélia Vítor Fernandes de Oliveira (1) organizou uma antologia poética com este nome. A publicação tem 128 páginas e teve o apoio da Prefeitura Municipal. Na época o prefeito era José Ronaldo de Carvalho e o secretário era o senhor Antônio Alcione da Silva Cedraz (2). O trabalho foi impresso pela  "Mendescosta Editora Gráfica" (3).
      O trabalho reúne 20 poetas já falecidos ("in memoriam) e 80 contemporâneos. Ambos os grupos estão por ordem alfabética e cada poeta tem apenas uma poesia para amostra. A professora Lélia, não sei o motivo, não faz parte da lista. Ela é uma das melhores poetisas de nossa cidade, e o fato de ela ter organizado  a coletânea não impede quê ela  tivesse colocado  uma de suas poesias como amostra. 
     É interessante observar quê muitas das personalidades de nossa cidade também tiveram seus momentos de inspiração poética. Exemplos: Gastão Guimarães, Sales Barbosa e Honorato Bonfim. Destes três apenas um faz parte da coletânea (Gastão Guimarães).
      A prefação é do Dr. Benjamim Batista, presidente honorário da Academia de Letras e Artes de Feira de Santa Ana, porquê foi seu fundador. Faz algum tempo que ele passou a residir em Salvador. É o maior fundador de academias de Letras de quê temos conhecimento. A "Apresentação" é da organizadora da coletânea. Diga-se de passagem quê ela se identificou como "autora". O correto é como "organizadora". Na apresentação, ela transcreve uma estrofe muito conhecida do grande  e inigualável Fernando Pessoa:
"Um poeta é um fingidor;
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente" (4)
      É bom lembrar quê tecnicamente o correto é quê a prefação seja do próprio autor ou organizador, e  a apresentação seja de outra pessoa. No entanto, como a própria Associação Brasileira de Normas Técnicas não específica este ponto, cada autor faz aquilo que quer. Afinal, "estamos no país da bagunça". As instruções da Bibliotecnia são muito vagas em nosso país. Pretendo, no futuro, apresentar um texto completo à Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro sobre a técnica da publicação de livros, com a respectiva nomenclatura, e indicando os pontos quê podem ser facultativos, mas mesmo assim, registrando as melhores opções.
      Convido a todos aqueles quê gostam da arte poética para apreciar a maravilha "Memorial  Poético de Feira de Santana". Nele eu e o prof. Agnaldo Marques estamos juntos, porquê a ordem seguida é alfabética. MInha poesia é "Luz que não se apaga" (um soneto), e a poesia do prof. Agnaldo é "O mar": uma belissíma poesia.
     Finalmente um lembrete: Como é comum acontecer, o digitador não seguiu meu critério quanto ao emprego das maiúsculas iniciais na poesia: Emprego-as com o mesmo critério da prosa.
  
N O T A S
(1) Infelizmente a professora Lélia ainda não definiu sua signatura parcial. Este fato é comum entre  nós,  prova evidente do quanto a Antroponímia é desconhecida até mesmo entre os intelectuais.
(2) "Alcione": No caso, dois erros: O primeiro é quê este Nome é feminino, da Mitologia greco-latina (Confere nos dicionários da Língua Portuguesa: "alcíone", "alcíon" ou ainda "alcião"). O segundo erro é de forma, de tonicidade. A única forma correta em Português, nome próprio ou comum, é Alcíone.
(3) Nossa sociedade tem a mania, com aparente justificativa de criatividade, de juntar as palavras na Língua Escrita. Este fato é inconveniente.
(4) Nesta estrofe aparece a regra geral de nosso sistema ortográfico: empregar iniciais maiúsculas no ínicio de cada verso. Esta regra, além de totalmente sem lógica, é inconveniente até mesmo para a rapidez e compreensão imediata da leitura. Basta conferir e vereis quê tenho razão. Uma poesia escrita segundo o critério quê eu adoto pode ser lida com boa entonação e compreensão imediata logo de primeira.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Observação inicial:
Chamo atenção dos prezados visitantes para duas coisas sobre o meu blogue: Primeiramente, conforme tenho explicado em várias oportunidades, meu blogue não é de noticias, de jornalismo. Não faltam radialistas quê façam jornalismo. Preocupo-me com uma coisa mais séria, mais profunda: formação integral da personalidade nos diversos aspectos da vida, cultura geral, linguagem, Literatura e outras Ciências. Obviamente, vez por outra incluo também "amenidades", como curiosidades, poesias, uso lúdico da linguagem etc.
      O segundo ponto é quê com freqüência volto às matérias publicadas para aperfeicoá-las, freqüentemente com a inclusão de novos exemplos e acréscimos de informações.

Matéria 1
QUALIFICAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO

       Muita gente costuma dizer quê hoje não existe trabalho para ninguém. O problema não é falta de trabalho, mas acima de tudo falta de qualificação para o trabalho. A sociedade  está cada vez mais complexa. Atualmente, quem não estuda pelo menos até o segundo grau, na maioria dos casos, enfrenta sérias dificuldades para trabalhar. Não é suficiente apenas preparar-se num determinado tipo de trabalho, é necessário também ter um preparo geral para o trabalho: Qualidades como responsabilidade, cultura geral, bom relacionamento humano, idealismo e facilidade de trabalhar em equipe.
      Este assunto foi tratado de maneira muito oportuna pelo Prof. Marins, num programa quê ele mantém na Rede Vida, no último domingo. Faz muito tempo que este professor se dedica à  temática "Realização Pessoal e Sucesso". Ele possui uma editora específica para  seus livros.
      Muita gente, ao ser entrevistado para o emprego, começa mal a partir da vestimenta, do modo de sentar-se e principalmente do modo de falar. As agências de emprego sempre publicam quê o domínio da Língua Portuguesa é um dos itens quê mais têm reprovado candidatos a empregos. Este fato é muito fácil de explicar: Nossos jovens não se preocupam em estudar nosso Idioma, em falar adequadamente, com vocabulário adequado e uma construção sintática razoável.
     Cada jovem tem obrigação de pensar seriamente na profissão quê mais lhe convêm, naquele tipo de trabalho quê mais coaduna com sua formação e com seu temperamento. Por exemplo:  uma pessoa quê tem dificuldade de comunicar-se oralmente não deve procurar um trabalho de vendedor. Cada tipo de trabalho recomenda determinadas qualidades intelectuais e síquicas, e em muitos casos também físicas. Assim, pois, as pessoas devem preparar-se para a nova realidade do mercado de trabalho. Em qualquer caso, na sociedade contemporânea a pessoa precisa viver atualizada com os problemas gerais de cada área de trabalho, do trabalho em geral e sobre a vida em seu conjunto.

Matéria 2
     A N O T A Ç Õ E S    D I V E R S A S

     * Ultimamente, tenho divulgado um cartão de visita com sete especialidades. Na realidade a lista completa é a seguinte:
     -- Linguagem Racional
     -- Filologia, com Xenoglotologia
     -- Onomástica, incluindo a Glotonomástica
     -- Diversidade Sexual
     -- Política e Cidadania
     -- Literatura
     -- Comportamento Humano
     -- Naturismo e Meio Ambiente
     -- Saúde
     -- Espiritualidade e Religião
     -- Pesquisa em Geral.
     * Neste fim de semana, ouvi mais uma vez um artista contar quê escolheu seu nome profissional baseado na NUMEROLOGIA. Uma numeróloga explicou em outro programa que determinado Nome deveria ser grafado com dois tês , para que a criança pudesse usufruir dos benefícios de seu Nome. Conhecemos um deputado federal, aliás, muito culto quê retirou o Nome "Antônio" de sua signatura, com base também na Numerologia. 
     É lamentável quê uma supertição, considerada uma Ciência, seja consultada por pessoas cultas e de responsabilidade. Para ser breve, concluo quê a Numerologia é uma coisa tão sem sentido e prejudicial (principalmente a Antroponímia) quê deveria ser proíbida por lei.
     Oportunamente, voltarei a falar sobre o assunto.
    *  A sociedade moderna está levando as pessoas a doenças raras na época antiga, porquê é submissa ao capitalismo, às convenções, ao consumismo, à alta competividade e ao comodismo, ao apego ao conforto e a uma vida sedentária. Outro grave problema das sociedades atuais é a péssima alimentação: alimentos em conserva, refinados, cheios de aditivos químicos e com preparo inadequado, inclusivamente no meio das ruas, muitas vezes sem a devida proteção contra germes e bactérias, e com muita gordura. As massas e os refrigerantes completam o péssimo nível de nossa alimentação.
       Todo este quadro tem como conseqüências muitas doenças físicas e síquicas, às vezes tratadas com métodos simples a partir da conscientização da respectiva causa: diabetes, obesidade, pressão   alta (supertensão), síndrome do pânico, fobias, transtorno obssessivo-compulsivo, distimia, transtorno bipolar, estresse, esquizofrenia etc.
     Observação: Esta matéria completa foi apresentada no Programa FALANDO SÉRIO,  no dia 9 do corrente, sob o título "Terapeutas sem Fronteira".
     * No jornal Tribuna Feirense, numa das últimas edições, na coluna de André Pomponet (a forma correta é Pamponet), está o seguinte item : "A Cultura Viva dos Alto-falantes". Mais adiante, sob o título Cultura, ele continua  a falar sobre os alto-falantes
      * No último dia 14, a média não  falou sobre a Queda da Bastilha. Isto é lamentável! Eu apresentei uma matéria a este respeito no programa do último dia 16.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

                                                          Matéria 1
      "PARA BENEFICIAR CRIMINOSOS"
      
       Na semana passada, incluí uma NOTA VERMELHA  à matéria "Para Beneficiar Criminosos", publicada no jornal A Tarde, do dia 1° do corrente, do leitor Fernando Costa, de Aracaju -- Serjipe. A lei citada, quê entrou em vigor na última segunda-feira, impede a prisão preventiva e amplia os casos de penalidades alternativas. O leitor diz, por exemplo:
       -- "Será que, com essa medida, não estão querendo preservar os próprios politicos, constantemente envolvidos em ações criminosas, dessas constrangedoras prisões preventivas?"
       O leitor, apesar de citar alguns dos motivos para quê se reduzam as prisões,  demonstra uma visão imperfeita do assunto ao colocar os políticos em evidência. Vamos relembrar alguns dos problemas do Sistema Carcerário Brasilês:
       * A superlotação dos presídios é um problema muito conhecido. Neles os presidiários são amontoados em celas sem as mínimas condições de higiene, e faltam-lhes muitas vezes condições mínimas de saúde física e mental.
      * Faltam à Justiça Brasilesa juizes suficientes para atualizar os processos.
      * Faltam também funcionários preparados para auxilià-los nesta função e em número suficiente
      * Os presídios, faz muito tempo, são "verdadeira fábrica de marginais". Partindo-se do princípio de quê o carceramento não é um castigo, mas um meio de evitar novas ofensas à comunidade, poder-se-ia incentivar a construção de novos presídios. No entanto, além de tais construções serem muito caras, não resolvem o problema, porquê existem muitos outros fatores além da falta de presídios.
      * A manutenção mensal  de um presidiário é muito cara. Se se pensasse em implantar cursos profissionalizantes nos presídios, enfrentaríamos os seguintes problemas: a necessidade de grandes recursos finaceiros, aliada à necessidade constante de mudar os cursos, devido a saturação de profissionais no  mercado de trabalho. Ademais, o nível cultural dos presidiários quase sempre é muito baixo, constituindo-se numa dificuldade para o funcionamento dos cursos.
       Diante, pois, desta realidade, quanto menos se evitar prisões, melhor. Se a prisão recuperasse o infrator, valeria a pena fazermos sacríficios para aumentar o número de presidios e de funcionários e juízes, mas, como vimos, é o contrário quê acontece. É necessário ainda lembrar quê as penalidades alternativas funcionam como um fator de educação, recuperando pelo menos em parte o prejuízo causado, e conscientizando o infrator sobre a necessidade de agir coretamente.
      Ontem, num debate na TVE, vários profissionais da área deixaram claro quê esta lei é apenas uma ratificação do quê já vem acontecendo desde alguns anos.
      Muita gente se esquece de quê boa parte dos infratores chega a este ponto devido à omissão da própria sociedade, ou até a suas atitudes irresponsáveis, discriminatórias ou contra a caridade.

                                                               Matéria 2
MAIOR EXIGÊNCIA QUANTO À REDAÇÃO NO   EXAME VESTIBULAR
      Faz alguns dias quê foi publicada uma matéria quanto a uma maior exigência na avaliação da redação nos exames vestibulares. A matéria dizia, por exemplo:
      -- "Os profissionais de nível universitário necessitam de habilidade na interpretação de textos, sua reconstrução (ampliação, redução ou adaptação da Linguagem), como também na arte de escrever. Atualmente a maioria dos jovens quê chegam à universidade não adquirem essa habilidade; como acham quê estão preparados no assunto pelo fato de terem sido aprovados no exame  vestibular, não retomam este trabalho de capacitação, e assim demonstram o despreparo na hora em quê necessitam de tais habilidades"
       Quando um(a) jovem me procura para aula de redação, eu costumo dizer: 
       "Eu aviso logo quê não me submeto às mesquinhas regras de redação para o exame vestibular; eu ensino Redação para a vida, para situações diversas; não apenas para aquele momento do exame vestibular".
        A redação é fruto de uma lista de habilidades na área intelectual: hábito de leitura diversificada, bom domínio do Idioma, em seus vários aspectos, hábito de pesquisar, capacidade de deduzir, sintetizar, ampliar, adaptar e concluir. O pesquisador deve estar preparado para utilizar fontes diversas, desde uma conversa na praia até um seminário de alto nível. Livros, jornais, revistas, folhetos, reportagem de rádio e longevisão,  filmes, músicas, programas diversos de rádio e longevisão... tudo isto pode fazer parte das fontes de uma pesquisa. 
         Concluindo, realmente a universidade tem razão em aumentar a exigência na avaliação das redações no exame vestibular. Afinal, Brasil está cheio de péssimos escritores, péssimos usuários da Linguagem, colunistas de jornais e de rádio sem a mínima capacidade no emprego de nosso Idioma!

Matéria 3
                                       PENSAMENTOS DE AUTORES DIVERSOS
    *** "O livro é nosso melhor mestre, pois ele nos ensina sem acrimônia e sem adulação" (Marília Reis.)
    *** "Ser não é tão opcional como querem por aí.A maioria esmagadora dos brasileiros (1)  não tem possibilidade de escolher seu próprio destino" (Dinorá do Vale, em "Dias Verdes" -- Editora Scipione, 1989),
   (1) Diga-se " brasileses"
  *** "No centro das grandes cidades, estamos em pleno século 20. Na periferia, no entanto, a marcha à ré é de 100 anos. Em muitos lugares, encontrei um Brasil claramente colonial (....) no modo de viver e de pensar das pessoas, no analfabetismo feroz, na falta de participação na vida nacional. Não basta ter uma televisão (2) na sala para pertencer ao século 20" (idem: ibidem)
  (2) "Televisão" é diferente de "televisor". No caso, trata-se de televisor, o aparelho que capta a televisão
 *** "Nenhum erro é verdadeiramente um erro quando extraímos dele uma lição" (John Powell)
  *** "Amar outro ser humano é talvez a tarefa mais díficil que a  nós foi confiada, a tarefa definitiva, a prova e o teste final, a obra para a qual todas outras não passam de uma preparação" (Rainer  Maria Rilker)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Matéria1
      ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA GABRIELA 3

      Data da reportagem: 13 de julho de 2011
      Depoente: ADRIANO (RAFAEL DOS) SANTOS -- seu presidente
      Destino da entrevista: Programa "FALANDO SÉRIO" -- RÁDIO SUBAÉ, aos sábados, das 14 às 16 horas.
   
      INTRODUÇÃO:
      Sabemos quê a Política atual incentiva o funcionamento das associações de moradores, um dos principais meios da Ação Comunitária.
      Ao cidadão pouco esclarecido politicamente, não importa o partido político quê apoia a instituição, ou mesmo que está em evidência local ou nacional no momento. Ele quer saber apenas aquilo quê ele está tendo como benefício público ou comunitário.
      UMa das dificuldades no funcionamento de tais associações é a indiferença da comunidade. Muita gente apenas quer ser beneficiada, mas não se dispõe a colaborar com a entidade. Muitas dessas pessoas acham que nada podem fazer; outras simplesmente não pensam no assunto.
      Existem, porém, sempre pessoas abnegadas quê "fazem da fraqueza força" -- sacrificando seu tempo, e muitas vezes seus recursos financeiros, em prol da comunidade carente. Uma dessas pessoas é o jovem Adriano Santos, quê tive o prazer de entrevistar para esta matéria. Sua origem é "humilde" e por isto sente a necessidade de fazer algo por aqueles quê enfrentam problemas semelhantes àqueles quê ele enfrentou.
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      A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA GABRIELA 3  foi fundada pelo atual presidente, em fevereiro de 2004. O vice-presidente é IVANILDO OLIVEIRA SANTOS. Tem uma sede própria localizada na Rua VALE TUDO, n° 119, Bem próximo ao contorno(Avenida Eduardo Fróis da Mota).
       Os estatutos foram um pouco modificados no tocante ao Corpo Diretivo.
      As dificuldades enfrentadas para quê a associação cumpra seus objetivos são:
      * Parcerias com o Poder Público
      * O atendimento às demandas da comunidade nem sempre consegue êxito
      *Apenas cerca de 50% da comunidade participam de seus serviços (no entanto, considerando-se a realidade social, esta porcentagem é razoável)
      Atualmente estão funcionando os seguintes serviços:
      * Na Área de Saúde -- uma boa parceria com um Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro.
      * Na Área de Educação  -- uma pré-escola, com cerca de 35 alunos, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
       * Na Àrea de Infra-Estrutura : tem feito reivindicações, uma parte das quais está em andamento
      * Na Área de Transportes: solicitou o atendimento circular de um ônibus e a ampliação de mais um ônibus na frota
       * Na Área de Trabalhos Sociais: A Associação tem um palestrante próprio, o qual também desenvolve um trabalho social. Exemplos de sua atuação: encaminhamento de moradia para pessoas carentes da comunidade à Secretaria de Desenvolvimento Social. A associação fez doação de uma área para moradias de pessoas da comunidade.
      * Na Área Ambiental: tem um plantio, cujo tratamento não está melhor pela falta de colaboração das pessoas da comunidade.
      * Na Área Profissionalizante: tem uma fábrica de vassouras, rodos  e pás artesanais (zincadas). Esta fábrica está sendo transplantada para uma nova área, situada na Rua Paulo Freire. Cerca de 20% do lucro das vendas serão destinados à Associação.
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         A secretária é uma funcionária cedida pelo Município.
         A entidade dispõe de um computador e de um sinal de GSAT (para o uso da internete), do Governo Federal
        A sede pretende adquirir oportunamente uma despensa e uma cozinha.
        Ela faz questão de não cobrar nenhum tipo de colaboração financeira de seus beneficiados, justamente porquê se trata de uma comunidade carente. Se existisse qualquer cobrança nesse sentido, muita gente arranjaria um pretexto para não procurar a Associação. A única fonte certa de recursos, atualmente, é uma subvenção mensal de R$ 500,00 da prefeitura, quantia esta quê poderá ser majorada no próximo ano.
     CONCLUSÂO:
     Espero quê esta reportagem incentive as pessoas a procurarem a Associação do próprio bairro, tanto para procurar benefícios próprios quanto da  comunidade como um todo, como também para apoiar a associação  naquilo em quê for possível. Deve-se ressaltar quê, como diz o provérbio: " \Ninguém é tão pobre quê em nada possa ajudar, e ninguém é tão ignorante quê nada possa ensinar."
    OBSERVAÇÃO FINAL:
    Aos jornalistas, peço desculpas por alguma eventual falha técnica nesta entrevista, a qual foi minha primeira experiência no setor.Estou disponível a ouvir e a ler (através deste próprio blogue) críticas construtivas e sugestões.      

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Matéria 1
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE TAXISTA
      Ontem o noticiário nacional divulgou a notícia da regulamentação, pelo Congresso Nacional, da profissão de taxista. Hoje, um dos representantes da classe concedeu uma entrevista a uma emissora de rádio, na qual destacou os seguintes aspectos:
"1) Esta profissão, devido a sua importância social, já deveria estar regulamentada desde muito tempo.Sabemos da importância deste serviço de transporte em toda cidade.
2) Alguns aspectos não foram  incluídos no texto legal, como nossa aposentadoria, o aspecto de periculosidade da profissão e outras minúcias. Quanto à aposentadoria, a classe a defende aos 25 anos de serviço. Considerando o caratér estafante do serviço e o problema da periculosidade. Todos sabem quê o serviço de táxi não tem hora certa, submete-se constantemente às incertezas, pois pegamos passageiros de tudo quanto é tipo.
     Quanto ao problema da periculosidade, já adiantei uma parte. Estamos sempre sujeitos a ser assaltados e até ser assassinados, a nos envolvermos com criminosos e  perigos semelhantes. Este é nosso argumento, juntamente com o caratér estafante da profissão, para solicitarmos aposentadoria com 25 anos de serviço".
     O entrevistado ainda citou alguns aspectos citados na lei, como a obrigação do taxista de atender a todos cortêsmente, evitando conflitos e atitudes arbitrárias.
     Sabemos quê, como em toda profissão, existem os bons e os maus profissionais. Atualmente, o serviço de táxi enfrenta a concorrência com o serviço de moto-táxi e até de transportes alternativos clandestinos.
    Em muitas cidades de noso país, o serviço de táxi, faz tempo já estava regulamentado. Em nossa cidade, por exemplo, o serviço é legalizado pela prefeitura, com inscrição dos pretendentes, sob licitação, fardamento adequado, padronização dos táxis ,e outras exigências.
    Existe uma queixa geral no meio profissional: Muitos taxistas ficam excluídos do registro pela prefeitura, mas a causa principal deste problema é o grande número de pessoas quê desejam exercer a profissão. Considerando-se as concorrências já citadas, existe o perigo de, se a prefeitura atender a maioria dos pretendentes, eles próprios serão prejudicados pela falta de serviço.
    Outra grande crítica  à regulamentação da prefeitura, na última inscrição para esse serviço, foi o processo de licitação. Segundo depoimentos do vereador Marialvo Barreto, com os quais eu concordo completamente, este método é totalmente impróprio para o caso, por dois motivos:
    Primeiramente, porque licitação é uma providência própria para empresas, ou pelo menos para profissionais muito bem capitalizados. Segundo motivo: a seleção depende principalmente do aspecto financeiro: Quem pode pagar mais, garante obrigatoriamente sua vaga. Neste processo, justamente os mais necessitados de manter sua profissão ficam excluídos, submetendo-se a exercer um serviço clandestino, e como ,sujeitos a penalidades e restrições da prefeitura.
   Concluo dizendo quê a regulamentação desta profissão merece NOTA VERDE . Obviamente, os pontos omissos serão negociados aos poucos com as autoridades legislativas, para que a regulamentação fique completa e satisfatória. Por outro lado, aconselho aos taxistas quê só se dediquem à profissão se conseguirem o devido registro na prefeitura. Assim estarão defendendo a si próprios e evitando probl'emas com os passageiros.
      Desejo a todos os profissionais desta classe sucesso na profissão, cumprindo sua missão social e particular.

Matéria 2
PENSAMENTOS DE MINHA AUTORIA

     1- "O Registro Civil é uma obrigação e um direito que dão  direitos. Quem não é registrado, legalmente não é gente. Por isto, constantemente sente-se prejudicado em seus direitos mais evidentes"
     2- "Sempre chamo a atenção para o valor das minúcias: um objeto fora do lugar habitual, uma ferida não tratada devidamente, um cigarro lançado no lugar inadequado, esquecer de lavar as mãos em determinados momentos, uma palavra mal pronunciada ou mal empregada: Tudo isto pode ter sérias conseqüencias..."
    3-" O importante não é viver muito , mas viver bem, sob todos aspectos: físico, síquico, sentimental, profissional, espiritual etc."
    4- "O livro é um amigo discreto: Não se impõe a ninguém. Fala conosco somente quando temos vontade de ouví-lo. Por isto, lê mais. Faze do livro teu melhor amigo. A leitura alimenta o cérebro, controla as emoções; faz-nos descobrir maravilhas nunca antes pensadas sobre nós mesmos e sobre as demais pessoas e  a vida!
   5- "O Racionalismo proíbe fumar em qualquer hora e em qualquer lugar"

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Matéria 1
PROGRAMA FALANDO SÉRIO
     Participo do programa FALANDO SÉRIO, na Rádio Subaé AM, 1.080 KHZ, aos sábados, das 14 às 16 horas. Seu titular é o comunicador tradicional Antônio Sátiro, de longa experiência em Rádio. Comecei a participar deste programa, como profissional, no dia 10 de julho de 2010; assim pois, estou completando um ano de Radialismo profissional. Apesar de meu tempo ser muito limitado e com poucos recursos técnicos, sinto-me feliz e vitorioso ao concluir este primeiro ano, porquê através de textos e comentários de improviso, tenho mostrado aos ouvintes que estou preparado para a profissão. Antônio Sátiro me tem dado total apoio. Ultimamente tenho tido oportunidade de apresentar três temas por dia.
     No último sábado, por exemplo, o primeiro tema foi "Guerra da Independência de Baía: Consolidação da Independência de Brasil". O segundo tema foi "Convite à felicidade e à vida plena" -- uma mensagem edificante de minha autoria, publicada neste blogue na semana passada. O terceiro tema -- Terapeuta sem Fronteira -- foi apresentado resumidamente, devido ao tempo. Talvez eu o retome no próximo sábado, participação profissional n° 54. Essa matéria foi redigida a partir de uma reportagem de um dos programas da Rede Globo.Como sempre, adapto e amplio o conteúdo e a linguagem.
     Estou providenciando junto ao Departamento Comercial da TV Subaé um programa próprio com duraçao de 3 horas, distribuídas na sexta-feira e no sábado. Isto, porém, não implicará minha saída do programa FALANDO SÉRIO, pois nele tenho completo apoio, e por isto me sinto útil e feliz nele.
     Espero contar com o prestígio dos ouvintes. Estou preparado para responder a perguntas no programa, até mesmo de improviso, dentro de minhas especialidades.
Até o próximo sábado;desde já agradeço a audiência.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Matéria 01

   M E N S A G E M  E D I F I C A N T E:
C O N V I T E  À  F E L I C I D A D E   E   À   V I D A   P L E N A

     Observação: 1- Denomino "mensagem edificante" àquilo que normalmente chamam simplesmente mensagem. O vocábulo "mensagem" tem várias significações. Por isto, é inadequada esta palavra  sem nenhum qualificativo para o caso.
     2- O texto de hoje é resumo e aperfeiçoamento da redação original de 27 de dezembro de 2005.
     3- Esta redação é de 10 maio de 2011
  • Vive intensamente tua vida
  • Aproveita sadiamente quaisquer prazeres quê a vida te proporciona.
  • Concentra-te naquilo quê é belo, racional, eficiente e edificante.
  • Evita as pessoas vulgares, precipitadas e semi-irracionais e as coisas banais e nocivas.
  • Trabalha com dedicação, pois "o trabalho é aquilo quê de real existe durante o tempo inteiro"(1).
  • Procura servir com boa vontade e simplicidade.
  • Usa diversões sadias, sem exageros e sem artificialismos.
  • Cultiva a amizade, pois os amigos são um bem precioso, "mais que os tesouros materiais, os quais os ladrões roubam e as traças comem" (Mt 6:19).
  • Dispensa tua atenção a todos, mesmo àqueles quê não estão à altura de tua amizade.
  • Trata com carinho e desvelo aqueles que te estimam e te valorizam, e mantém-te digno de continuar com essa estima e essa valorização.
  • Vive simplesmente, como as pombas das campinas, os lírios-do-campo e as águias do deserto, reduzindo as necessidades da vida, segundo a máxima latina: "Vive parco"(vive com pouco).
  • Vive racionalmente, sem te apegar às tradições e às convenções, pois o importante é a essência, não aparência.
  • Aproveita o máximo de tuas boas qualidades e procura amenizar os efeitos de tuas más qualidades.
  • Procura praticar o bem, pois o bem retorna a quem o pratica.
  • Vive tua sexualidade heterófila ou homófila, com responsabilidade, convicção e espontaneidade. "Sexo não se vende" e "Amor não se impõe; se conquista".
  • Ama as crianças -- protótipos da simplicidade e da espontaneidade, e os anciãos -- simbolos da experiência e do desprendimento.
  • Se optas por ter uma religião, estuda sua doutrina, mas não penses quê ela é a  única correta. As religiões são falhas: expressam apenas uma parte da verdade, e principalmente, não sejas intolerante para com as pessoas de outras convicções religiosas, nem sejas fanático.
  • Se optas por não ter religião, ou mesmo ser ateu, adota a Ciência como tua religião, juntamente com a Moral, a Ética e o Racionalismo.
  • Aprende a perdoar e a compreender os insensatos e os ignorantes. No entanto, é bom lembrar quê perdoar não é ser ingênuo.
  • Se decides casar-te, escolhe calmamente, sensatamente teu futuro cônjuge, mas se teu casamento te produz infelicidade, não vaciles: Desfaze-o responsavelmente e racionalmente, e se achares conveniente, procura outra pessoa quê possa fazer-te feliz, pois "a pessoa se casa para ser feliz, e igualmente se descasa para recuperar a felicidade".
  • Se decides manter-te celibatário, independentemente da questão sexual, faze-o coerentemente e convictamente, aproveitando intensamente de tua "liberdade com responsabilidade", pois "a liberdade é um bem inestimável". Compensa desprover-te de alguns benefícios para usufruí-la.
  • Procura manter-te bem informado de tudo quanto for de teu interesse ou de interesse geral, pois a informação é o primeiro passo para a  resolução de qualquer problema e para o estabelecimento da opinião sobre qualquer assunto. Para manter-te bem informado, é indispensável o hábito da leitura, complementada por outros meios de omunicação.
  •  
(1) Da mensagem DESIDERATA, de Max Ehrmann               

Matéria 2


REPRODUÇÃO XEROGRÁFICA DE ORIGINAIS DE LIVROS DE MINHA AUTORIA,
NA BIBLIOTECA MUNICIPAL ARNOLD SILVA;

1- Grande Dicionário Étimo-semântico dos Nomes Personativos -- redigido em 1998-- básico para os trabalhos posteriores sobre o assunto
2- Textos Utéis -- redigido em 1998:
10 textos: Sobre Lìngua Portuguesa
22 textos sobre Antroponímia
17 textos : sobre assuntos diversos
3- O Casamento - da Antiguidade a nossos dias-- redigido mais ou menos na mesma época
Observação: Falta incluir as últimas leis do assunto, mais ou menos a partir do ano 2000, a partir de quando a Lei 6.015 teve muitas alterações, com a iniciante compreensão dos juristas sobre os graves e antigos problemas ligados ao casamento e à família. No tocante à Antroponímia, algumas leis "regrediram", pioraram. Um bom exemplo é aquela segundo a qual o homem  também tem direito de mudar de signatura ao casar-se. Ao invés da prática  aplicada à mulher acabar-se totalmente, ocorreu sua ampliação ao homem.
4- Síntese da Linguagem Racional -- redigido mais ou menos em 1988
5-Guia Onomástico --  com mais de 3000 nomes próprios de várias classes, com esclarecimentos diversos e uma boa parte  introdutória
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       Também reproduzi xerograficamente, com melhora do original: OS NOMES PRÓPRIOS PERSONATIVOS E A ORTOGRAFIA EM VIGOR, do professor Osvaldo (Pinheiro) Requião. Trata-se de uma monografia para docência de Língua Portuguesa pelo Estado de Baía, redigido em 1959. É um trabalho originalíssimo, quê deveria ser muito conhecido e seguido: é o único autor baiano quê trata com profundidade da questão ortográfica dos nomes próprios, inclusivamente sobre o aspecto jurídico. Mas, neste país as coisas são assim mesmo: Muitas vezes quem menos precisa de ser divulgado é quem mais o é!
       Infelizmente o trabalho foi mimeografado, por impossibilidade financeira do autor de imprimi-lo, fato quê não é estranho, devido aos baixos salários de nossos professores.

Matéria 3
                S É R I E "É IMPORTANTE ESTUDAR OS NOMES PRÓPRIOS"  -- Nº 3
OS NOMES PRÓPRIOS ESTÃO PRESENTES EM NOSSA VIDA INTEIRA
       No número 2 desta série, tratei da íntima relação entre nomes próprios e nomes comuns. Agora, vou deixar bem clara a presença dos nomes próprios em qualquer lugar, situação e impressos, como também demonstrar a crítica situação dos antropônimos em nosso país, seguindo o livro "O Segredo para Vencer a Depressão", de Adriana de Araújo (Editora Universo dos Livros, São Paulo, 2009).
       Ao nascermos, somos registrados no cartório do Registro Civil, para quê possamos ter os direitos e deveres de cidadãos. No Registro Civil de Nascimento consta o nome do País , do Estado, do Município e da Comarca (topônimos); também consta o nome do hospital onde nascemos (institucinome). Consta a signatura da criança, de seus pais e avós e das testemunhas. Termina com a data do registro e a cidade onde ele foi lavrado. Durante a vida toda, os nomes próprios acompanham qualquer assunto, qualquer conversa e qualquer impresso. Tomemos por exemplo um jornal comum de dez ou doze paginas. Sub-linhemos todos os nomes próprios quê aparecem em qualquer uma de suas edições. Veremos quê seu número é muito grande.
     Quase todo livro, jornal e revista tem um número muito grande de nomes próprios e principalmente antropônimos, quê são a base da Onomástica.
      Acompanhemos agora o livro "O Segredo para Vencer a Depressão":
* Na capa, na folha de rosto e em outros lugares, a signatura parcial da autora: Adriana de Araújo. Na ficha técnica aparece sua signatura, tambem chamada nome civil: Adriana Maria Aguilar de Araújo.
* Na página anterior à folha de rosto, aparecem os dados da Editora: endereço, Cep, telefone, etc. Neste lugar constam obrigatoriamente um institucinome (nome da editora), dois  topônimos (a cidade e o Estado). No endereço podem aparecer ainda uma signatura (parcial) e um  subtopônimo (nome do barrio). Tanto o nome da via pública (subtopônimo) quanto o nome do barrio podem ser constituídos de uma signatura  ou de um topônimo.
* Na ficha técnica, aparecem várias signaturas: pessoas que colaboraram na confecção do livro, quer seja no aspecto material ou intelectual.
* Depois vem a dedicatória, com o Nome do pai da autora. Existem dedicatórias quê citam várias pessoas.
* Nos agradecimentos, aparecem algumas dezenas de pessoas
* No "prefácio" aparece a signatura do prefaciador e  de alguns poucos autores citados por ele.
* Na página 21, aparece uma mensagem inicial de Napoléon Hill
* No corpo do livro, aqui e acolá, aparecem nomes próprios diversos
* No fim, a bibliografia, incluindo filmes e sítios
* Apenas alguns exemplos de erros graves que aparecem nas signaturas citadas neste livro:
-- Lourdes: em primeiro lugar, não se trata de Nome, mas de topônimo-posnome. Em segundo lugar, deve-se usar a grafia portuguesa: Lurdes
-- João Jr. -- O emprego de "Júnior" e demais elementos antroponímicos é um erro grave, porquê não permite quê se cumpra a regra básica de adotar pelo menos um posnome do pai e outro da mãe
-- Gilson: trata-se de um patronímico estrangeiro, raramente usado, empregado como Nome individual entre nós
-- Sylvia: A grafia correta, no Latim, não tem y.Assim essa letra não pode aparecer em Português
-- Lilian: É um Nome inglês, de complicada explicação etimológica
-- Dalton: É um topônimo-posnome anglo-saxônico, que significa "cidade do vale". Neste caso, não tem nenhum sentido usá-lo como nome individual
-- Lorena: Também é um topônimo-posnome
-- Felipe: O correto é Filipe
-- Mohamad: grafia correta: Mohammad: esta é a grafia árabe do Nome que equivale a  Maomé (forma deturpada; a forma ideal em Português, segundo Antenor Nascentes é  Mafomede ou Mafamede)
-- Geary: Nome arbitrário; sendo arbitrário, não  pode ter G com som de J, nem Y.