terça-feira, 1 de novembro de 2011

materias

M A T É R I A  1
                   SÉRIE "FALA E ESCREVE CORRETAMENTE" N° 9:
  1.         OS ESTRANGEIRISMOS: UM GRANDE MAL NA LINGUAGEM  
       Infelizmente, nossa sociedade perdeu a noção da diferença entre a Língua Materna e as demais Línguas. Nos tempos passados, como por exemplo nas grandes obras literárias de Machado de Assis, José de Alencar e de Castro Alves, quando alguém empregava um estrangeirismo, o fazia com consciência e conveniência. Graficamente, ele aparecia entre aspas e mais frequentemente em negrito, deixando evidente tratar-se de uma palavra ou expressão estrangeira. Atualmente, perdeu-se a noção de tudo em matéria de Linguagem, inclusivamente a compreensão de que se deve distinguir claramente aquilo que é de nossa Língua daquilo que é de outras Línguas.
       Neste assunto, tenho que adiantar logo a questão dos hibridismos, um tipo de formação de palavras totalmente injustificável, por ser ilógico e inconveniente. Digo ilógico porque não se pode falar duas Línguas ao mesmo tempo, na mesma palavra ou expressão. Digo inconveniente porque além de ferir a lógica constantemente tem uma combinação fonética dissonante entre um elemento e outro do vocábulo. É o caso daquilo a que os gramáticos costumam chamar "hibridismo indigesto", ou formação bárbara.Um exemplo é "sambódromo".Trata-se de um hibridismo formado por uma língua africana e pelo grego.Em segundo lugar, o elemento "drómos" não significa "lugar" como muita gente pensa, mas "lugar de corrida"
ou menos adequadamente apenas "corrida'.
       Quanto aos estrangeirismos em geral, incluindo os onomásticos (principalmente antroponímicos e toponímicos), eles causam constantes e inúmeros problemas na dicção e na escrita. Com a falta de cultura e com a falta de hábito da leitura de muita gente, o problema se intensifica. No caso dos antropônimos, por exemplo, em muitos casos o portador do antropônimo em forma estrangeira precisa de repeti-lo, proferindo letra por letra, sem contar com o fato de que boa parte de nossos brasileses não sabe pronunciar os antropônimos estrangeiros constantes em sua signatura

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