sexta-feira, 27 de março de 2015

LITERATURA -- Nº 30

NA PESIA VALE TUDO??? -- Muitos poetas, quando eu faço restrições a determinadas passagens ou vocábulos de uma composição poética, me dizem que NA POESIA VALE TUDO, quê a Arte não tem limites, restrições!! NÃO POSSO CONCORDAR COM ISTO. DEFENDO A IDÉIA DE QUÊ TUDO TEM LIMITES. No caso específico da poesia, sendo ela um meio de espressão oral, também deve estar sujeita a regras, a limites. Afinal, o poeta escreve para transmitir idéias, ou, no mínimo, um passa-tempo, uma diversão, mas de todo jeito tem quê ser entendido. Pelo contrário, é apenas uma seqüência de palavras ininteligíveis. Não compensa perder tempo com uma composição que nada nos diz!! Escrevo isto porquê recebi de um caro confrade uma poesia da qual discordo de várias passagens. Achei-a ININTELIGÍVEL, confusa, além disto até mal diagramada!!! Vou omitir o Autor, para evitar mal-estar. Citarei as principais passagens nas quais tenho restrições a fazer, inclusivamente na pontuação. Acho quê um poeta DEVE SER CAPAZ DE PONTUAR BEM UM TESTO. Isto é o mínimo que se pode esperar dele!! Vamos a algumas passagens: -- "DITADURA PERMISSÃO DO POVO..." -- é o título. Observe-se quê depois de 'Ditadura" devem aparecer dois pontos ou um travessão. "-Fomos dotados, com pensamento, sem coroas..." -- pontuação errada, a começar do hifem antes de "Fomos". No caso, deve ser empregado um travessão. -- "-Só a perdemos no escalpar sem vidas..." -- O pronome "A" está mal empregado, porquê no caso, não aparece um substantivo feminino antes ao qual ele possa se referir. Não pode, sintaticamente, se referir a "VOZ", porquê depois do período em que aparece este substantivo, eziste outro período antes daquele em quê aparece o referido pronome. O pensamento nesta primeira estrofe está confuso!! Observe-se esta passagem: "-Ditador que executa, sem espada ou catapulta não desfila com medalhas no peito supostas "honras", assim o homem-bomba..." Realmente não dá para justificar!!! "-Debruçar a cabeça, olhos fechados, pensamentos alados, silenciados, assim pensar 'introspectados'" "-Desertos das vidas, enrigados, com o suor dos rostos, raros empanturram-se, fora premiados, pelos que comem as 'migalhas', que caem da mesa..." -- Dá para entender?? NÃO!!! Na parte final: "-Todas 'monarquias', insinuações de lideranças divinas, -'bastilhas', 'czarismos', 'parleves' (SIC) e colonizações alares, voaram pelos 'ares'" RESPEITEI RIGOROSAMENTE A DIAGRAMAÇÂO DELE!! Observa-se que ezistem falhas primárias até de pontuação. Também a diagramação está falha, visivelmnente. Eu fico um pouco triste quando vejo um poeta portador de uma boa cultura redigir composições deste tipo!! Não sabe pontuar, não sabe empregar nem mesmo as aspas, ás vezes!!! Quê me dirão os poetas quê também são professores de Lingua Portuguesa??? Talvez eles digam quê não podem avaliar bem porquê não transcrevi a poesia toda, mas não é preciso fazê-lo.. As passagens quê eu citei são suficientes para mostrar a realidade!!! Estamos numa situação caótica no emprêgo da sonora Língua Portuguesa!!!

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