domingo, 8 de março de 2015

MINORIAS AFETIVO-SECSUAIS -- Nº 18

RELACIONAMENTOS HOMÓFILOS: Uma vez assumida a condição afetivo-secsual homófila, é normal quê os indivíduos busquem realizar-se em parcerias afetivas quê alimentem seu corpo e sua alma. A partilha afetiva é fonte de nutrição espiritual de alta qualidade entre dois seres quê se amam e se respeitam, como nos ensina o Espírito ANDRÉ-LUÍS: "O instinto secsual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores dos animais, mas acima de tudo é o reconstituinte das fôrças espirituais, pelo qual as creaturas (sic) encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de maios síquico-magnéticos que são necessários a seu progresso" (Cândido Xavier e Espírito André-Luís: "Evolução em Dois Mundos", Rio de Janeiro, FEB, 2.003, cap. 18, pg. 140). Observam-se comportmentos contraditórios a esse respeito no movimento espiritista. Muitos advogam quê a HOMOFILIA é uma doença e quê o HOMÓFILO deveria tratar-se espiritualmente, em franca contradição com os conhecimentos científicos e com os postulados espiritistas. Outros afirmam quê o homófilo deve aceitar-se, amar-se, assumir-se, ser aceito na casa espiritista, porém não estabelecer relações afetivas e muito menos secsuais, optando pela renúncia e abstinência secsual,(1) com a qual, dizem, se reequilibrariam, diante dos efeitos deletérios dos abusos do passado. Este posicionamento é fonte de angústia para muitos homófilos, os quais se afastam dos grupos e das atividades espiritistas, muitos deles magoados. Tenho tido a oportunidade de ouvir alguns deles após seminários EM BRASIL E EM EUROPA, constatando o dano que lhes foi infligido sem intenção por afirmações preconceituosas. O homófilo tem direito a uma vida afetiva e secsual plena, competindo a cada um o reconhecimento do quê lhe convém ou não, com referência a práticas e condutas. "(.....) O discurso de repressão da secsualidade, mascarado de "sublimação", tem raízes profundas na noite dos séculos e tem sido utilizado ao longo dos tempos com finalidade de manipulação e contrôle social, sem o despertamento consciencial necessário. Não me refiro aqui aos problemas da compulsão secsual, nem aos desvios patológicos e muito menos ás questões das relações descompromissadas, e sim á espressão secsual sadia entre indivíduos adultos (2), de comum acôrdo e livres para a vinculação afetivo-secsual. NOTAS DE RODRIGUES SILVA: (1) Nesse caso, a pessoa não seria homófila, além de reprimir a si mesma.(2) Acrescento que, na HOMOFILIA, sendo a prática secsual muito mais livre, a partir dos 16 anos, a maioria das pessoas já sabe ezatamente o quê quer em matéria de secso e até mesmo de afeto-secsualidade. Fonte: DR. ANDREI MOREIRA: "Homossexualidade sob a Ótica do Espírito Imortal", 2.012, pg. l93 a 195, com pequenas adaptações de linguagem.

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