quarta-feira, 25 de maio de 2011

Série "Fala e escreve corretamente"

Redação: 22 de abril de 2011
A P R E S E N T A Ç Ã O
     Sempre tenho frisado este ponto: É importante utilizar bem a Língua Materna, tanto na parte oral quanto na escrita. A pessoa que domina bem o idioma ganha em vários aspectos de sua vida! Tenho observado quê muita gente não entende o motivo pelo qual eu escrevo tanto, em tantas oportunidades... É quê tenho uma imensa facilidade em fazê-lo, e muitos problemas da vida nós podemos resolver mais rapidamente e às vezes mais  eficientemente quando escrevemos, e escrevemos bem, com sintaxe clara, simples e exata ao mesmo tempo.
     ESTUDAMOS A LÍNGUA PORTUGUESA NÃO APENAS PARA A LÍNGUA ESCRITA, PARA OS MOMENTOS FORMAIS , SOLENES ETC.Defendo a idéia de quê estudamos gramática para aplicá-la em quase todos os momentos da comunicação. É preciso quê exista um nível mínimo de correção da Linguagem em qualquer situação, em qualquer nível da Comunicação. Afinal, a Língua é um código, e se um código passa a ser utilizado ao bel-prazer de cada um, incluindo pessoas totalmente sem instrução em matéria de gramática, em breve não existirá mais um código, terminando a situação em péssima situação,ou, talvez , até sem comunicação.
     Este é o motivo pelo qual lanço em meu  blogue (forma aportuguesada, isto é: vernaculizada na Língua Portuguesa,  do Inglês "blog") a série FALA E ESCREVE CORRETAMENTE -- uma vez por semana.
     FALA E ESCREVE CORRETAMENTE -- Nº 1
     De um livro:
     -- Professora! O que é "coito interrompido"?
     CORREÇÃO
     -- Professora, quê é "coito interrompido"?   
     Explicações : 1) No caso, "professora" é um vocativo. É por isto que vem seguido de uma vírgula. O ponto exclamativo (ou " ponto-de-exclamação") não deve aparecer nesta frase. Aliás, este tipo de erro é muito comum nos dias atuais.
     2) "O" antes de quê neste contexto não tem função sintática, e por isto não deve ser utilizado. Lembro quê adoto a Linguagem Racional, não a Gramática indisciplinada e ilógica quê vigora entre nós.
     Também lembro quê adoto falar em ERRO, mesmo! A atual Lingüística recomenda que não se empregue erro, mas inadequação -- ao nos referirmos às maneiras inadeqüadas, viciosas ou deturpadas  de falar o idioma.    
     3) Quanto à acentuação gráfica: Utilizo acento circunflexo na palavra "quê" e  na palavra "porquê" -- em qualquer caso. Sem acento gráfico, a pronunciação é /KI/, típica dos caipiras,e não admito duplicidade de pronunciação em regra geral
.   *ERRO: O "retoque ortográfico" de 18 de dezembro de 1971, retirou quase todo acento diferencial.Isto é um mal para a ortografia! Neste caso, a palavra "erro" deveria continuar com acento diferencial: êrro.
     Foi baseado apenas no senso comum, na maneira de pensar das pessoas quê não valorizam a Linguagem e têm (**) preguiça de estudar para saber as regras de ortografia quê os gramáticos fizeram as últimas reformas ortográficas. Usar acentos diferenciais apresenta apenas benefícios, nunca prejuízos...Alguns autores dizem quê o emprego do acento diferencial considera quê o leitor é ignorante. Esta afirmação é totalmente descabida como justificativa para o caso.
Lembra-te, leitor, de quê  ninguém tem condições de saber a pronunciação de todas as  palavras de uma Língua, e um dos meios mais eficientes e comuns para uma pessoa aprender a pronunciação das palavras é a Língua escrita.
(**) Nosso sistema ortográfico possui muitos erros. Este é um dos motivos pelos quais as pessoas pronunciam erroneamente tantas palavras! Um exemplo é "têm". O correto é colocar-se  til sobre o E e escrever outro E, porquê o E deve ser duplicado na pronunciação; o til indica a nasalidade do primeiro E e o  M indica a nasalidade do segundo E. Fica evidente: Distingua-se a forma singular (tem) da forma plural.


 

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