POR QUÊ OS ESPIRITISTAS NÃO TEMEM A MORTE? -- Estou lendo nestes dias o livro CÉU E INFERNO, ou: A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO, o 4º livro da Codificação Cardequiana (sic). Hoje encontrei este título, no item número 10 do 2º Capítulo.. Vou transcrevê-lo, pois achei-o muito interessante. As pessoas em geral, mesmo aquelas seguidoras de religiões aparentemente evoluídas, com um definido corpo doutrinário, não têem idéia correta do que seja a VIDA ALÉM-TÙMULO, e boa parte TEME A MORTE!!!
"POR QUE OS ESPIRITISTAS NÃO TEMEM A MORTE
A Doutrina Espiritista muda inteiramente a maneira de se encarar o futuro. A vida futura não é mais uma hipótese, mas uma realidade. O estado das almas após a morte não é mais um sistema, mas um resultado da observação. O véu foi levantado; o Mundo Espiritual nos aparece em tôda a sua realidade prática; não são os homens que o descobrem pelo esforço de uma concepção engenhosa, mas são os próprios habitantes deste Mundo que nos vêm descrever sua situação; nós os vemos aí em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases de felicidade e de infelicidade; assistimos a todas as peripécias da VIDA ALÉM-TÚMULO. Aí está para os ESPIRITISTAS a causa da calma com a qual esperam a morte, da serenidade de seus últimos instantes na Terra. O que os sustenta não é somente a esperança, é a certeza. Sabem que a vida futura não é senão a continuação da vida presente em melhores condições, e a esperam com a mesma confiança que esperam o nascer do Sol depois de uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança estão nos fatos dos quais são testemunhas , e no acôrdo desses fatos com a lógica, a Jusitiça e a Bondade de Deus e as aspirações íntimas do ser humano.
Para os Espiritistas, a alma não é mais uma abstração; tem um corpo etéreo que faz dela um ser definido, que o pensamento abarca e concebe. Já é muito para ficsar sua individulidade, suas aptidões e suas percepções. A lembrança daqueles que nos são caros repousa sobre alguma coisa de real. Não são mais representados como chamas fugidias, que não lembram nada ao pensamento, mas sob uma forma concreta que no-los mostram melhores como seres vivos. Depois, em lugar de estarem perdidas nas profundezas do espaço, elas estão a nosso redor .O Mundo Corporal e o Mundo Espiritual estão em perpétuas relações, e se assistem mutuamente. A dúvida sobre o futuro, não sendo mais permitida, o temor da morte não tem mais razão de ser; encara-se sua chegada a sangue frio, como uma libertação, como a porta da vida , e não como a porta do NADA" (Com as adaptações de sempre)
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