SIGNATURA PARCIAL -- O presidente de uma academia de Letras entregou-me uma FICHA a preencher com meus dados. Coisa natural, necessária, é óbvio, mas não ezistia na ficha um espaço para constar o NOME LITERÀRIO, que, no caso, equivale a um NOME PROFISSIONAL Falei-lhe sobre a deficiência, e ele me disse quê não mudaria a ficha, quê aquilo que eu solicitava não tinha necessidade!
Veja-se quanta ignorãncia de Antroponímia eziste em nosso meio!! Na mesma entidade da qual eu e ele fazemos parte, observo que alguns de seus membros possuem uma signatura parcial INADEQUADA, como, por ezemplo, um NOME DUPLO, ou então não a empregam uniformemente, da mesma maneira. Em outras palavras, não possuem signatura parcial.
Apesar do vocábulo desconhecido SIGNATURA (aproveitado do Português arcaico), o assunto é primário, é muito simples: Qualquer pessoa, mesmo um caipira, em determinados momentos não declaram seu conjunto de antropônimos, como está em seus documentos. Geralmente diz-se, neste caso, dois deles: o NOME INDIVIDUAL e um POSNOME (chamado, impropriamente SOBRENOME). No entanto, principalmente entre intelectuais e politicos e artistas, é comum empregar-se apenas o NOME DE FAMÍLIA como signatutra parcial. Assim: CASTRO ALVES, MACHADO DE ASSIS. Em meu caso, por ezemplo, se tivesse que definir minha signatura parcial cerca de cinco anos depois, possivelmente teria escolhido AGENOR RODRIGUES, ou AGENOR SILVA. "Rodrigues" é de meu pai, e "SILVA", de minha mãe. "Rodrigues" é mais fonético", mas SILVA lembra mais minha mãe. Por isto fiquei na dúvida e escolhi RODRIGUES SILVA, que, também ,é nuito FONÈTICO!!!
Descobri nos últimos anos que é importante incluir-se o NOME INDIVIDUAL na signatura parcial, inclusivamente pela questão de gênero. Quando se escolhe o NOME DE FAMILIA (= conjunto dos posnomes), as pessoas desconhecidas, fora do convivio, não sabem se se trata de HOMEM ou de MULHER. Se uma escritora adota CARVALHO NUNES, seus leitores ficam sem saber se se trata de UM ESCRITOR OU DE UMA ESCRITORA. Isto é importante no relacionamento humano, e muitas vezes até para entender, interpretar a mensagem de quem escreve!!!
Como o sepaço aqui é resumdo, vou dar apenas algumas recomemdações para a escolha da signatura parcial:
1) Empregue-se apenas DOIS ANTROPÔNIMOS, podendo conter ou não o conectico (de, da, dos, das).
2) Escolha-se, de prefer~encia, o NOME INDIVIDUAL E UM POSNONME.
3) Entre os posnomes, considere-se os seguintes fatores para a decisão: pela fator FONÈTICO (o mais "bonito", mais EUFÔNICO); pelo fator histórico (Ezemplo: BONAPARTE, ou ALCÂNTARA), pelo fator SEMÂNTICO (Alegre, CARVALHO) ou pelo fator afetivo, ligado á familia, conforme contei em referencia a meu caso.
Observações: Não se empregue NOME DUPLO como signatura parcial nem tambem se misture APELIDO com POSNOME. Não se empregue, em caso algum, a ABREVIATURA ININTELIGIVEL, pois não pode ser interpretada, apenas ocupa um espaço na escrita, mas nada representa. Ezemplo: "Lúcio B. Torres"-- Não se sabe se este B é de Batista, Barata, Braga, nem mesmo de Breno ou de Bernardo (Aqui lembro que os NOMES DUPLOS devem ser escritos com hifem. Um dos objetivos é justamente mostrar quando o segundo antroipônimo é NOME, ao invés de POSNOME).
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