terça-feira, 4 de agosto de 2015

Série LINGUAGEM E ONOMÁSTICA

     SIGNATURA PARCIAL -- O presidente de uma academia de Letras entregou-me uma FICHA a preencher com meus dados. Coisa natural, necessária, é óbvio, mas não ezistia na ficha um espaço para constar o NOME LITERÀRIO, que, no caso, equivale a um NOME PROFISSIONAL Falei-lhe sobre a deficiência, e ele me disse quê não mudaria a ficha, quê aquilo que eu solicitava não tinha necessidade!
  Veja-se quanta ignorãncia de Antroponímia eziste em nosso meio!! Na mesma entidade da qual eu e ele fazemos parte, observo que alguns de seus membros possuem uma signatura parcial INADEQUADA, como, por ezemplo, um NOME DUPLO, ou então não a empregam uniformemente, da mesma maneira. Em outras palavras, não possuem signatura parcial.
  Apesar do vocábulo desconhecido SIGNATURA (aproveitado do Português arcaico), o assunto é primário, é muito simples: Qualquer pessoa, mesmo um caipira, em determinados momentos não declaram seu conjunto de antropônimos, como está em seus documentos. Geralmente diz-se, neste caso, dois deles: o NOME INDIVIDUAL e um POSNOME (chamado, impropriamente SOBRENOME). No entanto, principalmente entre intelectuais e politicos e artistas, é comum empregar-se apenas o NOME DE FAMÍLIA  como signatutra parcial.  Assim:  CASTRO ALVES, MACHADO DE ASSIS.  Em  meu  caso, por ezemplo, se tivesse que definir  minha  signatura  parcial  cerca  de  cinco  anos depois, possivelmente  teria  escolhido  AGENOR  RODRIGUES, ou AGENOR  SILVA.  "Rodrigues" é de meu pai, e "SILVA", de minha mãe. "Rodrigues" é  mais fonético", mas  SILVA  lembra mais  minha mãe. Por isto  fiquei na dúvida e escolhi RODRIGUES SILVA, que, também ,é nuito FONÈTICO!!!
      Descobri nos últimos anos que é importante incluir-se o NOME INDIVIDUAL na signatura parcial, inclusivamente  pela  questão  de gênero.  Quando  se  escolhe  o  NOME  DE FAMILIA (= conjunto dos posnomes), as  pessoas  desconhecidas, fora  do  convivio,  não  sabem  se se  trata  de HOMEM  ou  de  MULHER.  Se  uma  escritora  adota  CARVALHO  NUNES,  seus  leitores  ficam sem  saber  se  se  trata  de  UM  ESCRITOR  OU DE  UMA  ESCRITORA. Isto é importante no relacionamento humano, e muitas vezes até para entender, interpretar a mensagem de quem escreve!!!
    Como o sepaço aqui é resumdo, vou dar apenas algumas recomemdações para a escolha da signatura parcial:
1) Empregue-se apenas DOIS ANTROPÔNIMOS, podendo conter ou não o conectico (de, da, dos, das).
2) Escolha-se, de prefer~encia, o NOME INDIVIDUAL E UM POSNONME.
3) Entre os posnomes, considere-se os seguintes fatores para a decisão:  pela fator  FONÈTICO  (o mais  "bonito",  mais  EUFÔNICO);  pelo  fator  histórico  (Ezemplo: BONAPARTE, ou ALCÂNTARA), pelo fator SEMÂNTICO  (Alegre, CARVALHO) ou pelo fator afetivo, ligado á familia, conforme contei em referencia a meu caso.
  Observações: Não se empregue NOME DUPLO como signatura parcial  nem tambem se misture APELIDO com POSNOME. Não se empregue, em caso algum,  a ABREVIATURA ININTELIGIVEL, pois não pode ser interpretada,  apenas ocupa um espaço na escrita, mas nada representa. Ezemplo: "Lúcio B. Torres"-- Não se sabe se este B é de Batista, Barata, Braga, nem mesmo  de Breno ou de Bernardo (Aqui lembro que os NOMES DUPLOS devem ser escritos com hifem. Um  dos objetivos é justamente mostrar quando o segundo antroipônimo é NOME, ao invés de POSNOME).

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