terça-feira, 4 de setembro de 2012

A PROSTITUIÇÃO NOS MEIOS HOMÓFILOS

   Nos tempos modernos, com os Movimentos Sexuais, apareceu um tipo bem característico de prostituição --  aquela praticada pelos garotos de programa. Sempre existiu prostituição entre pessoas do mesmo sexo, mas aquela da qual falo neste  meio de comunicação é quase que uma instituição comercial: Os jovens (e às vezes simples adolescentes) bem dotados fisica e siquicamente (bem falantes, comunicativos, sociáveis, versáteis, etc)  se sentem, muitas vezes, com o direito de aproveitar estes dons como sobrevivência material, em termos de sexualidade, ou melhor, de SEXO, MESMO. Se lhe falarmos que esta atitude é IMORAL, isto é: contra os bons costumes, contra a MORAL, eles dizem prontamente:"Isto é idéia arcaica, antiquada, contra a liberdade. Hoje não existe mais isto; cada um faz aquilo que acha correto, com que se sente bem; afinal, cada um pode fazer de seu corpo aquilo que quiser".
          Toda esta argumentação é ERRADA; Em primeiro lugar, a MORAL e a conveniência sempre existirão, nunca "sairão da moda", Em segundo lugar, o ser humano não tem o direito de fazer de seu corpo qualquer coisa que lhe der na telha, pois  o espírito encarnado é falho por natura: assim, está sempre sujeito a normas. O corpo tem a função de dar condições ao espírito de cumprir sua missão no PLANETA TERRA. TUDO AQUILO QUE VAI DE ENCONTRO À CARIDADE, À jUSTIÇA E À CONVENIÊNCIA É PREJUDICIAL, É ERRÕNEO.
          Os jovens, em regra geral, são puros, são bem intencionados, mas constantemente são desprovidos de orientação, de bons exemplos e até de oportunidades de confirmarem aquilo que é racional, útil, conveniente, correto. Nesta área também fica a educação sexual. A FINALIDADE DO SEXO NÃO É SERVIR DE PROFISSÃO; É DAR PRAZER LEGÍTIMO AO SER HUMANO, EM CONJUNTO COM OUTRA PESSOA, PERPETUAR A ESPÉCIE E COLABORAR COM A FELICIDADE . ASSIM, QUALQUER ATIVIDADE SEXUAL QUE ENVOLVA


DINHEIRO É PROSTITUIÇÃO, É LAMENTÁVEL observar-se quanto a prostituição é aceita; mesmo aqueles que a criticam, que a menosprezam, muitas vezes a praticam, além de tratarem  a parceira ou o parceiro (de qualquer sexo) como um ser inferior.
     No caso específico dos garotos de programa, a praxe mais comum é o passivo ter que pagar, mas se o passivo é garoto de programa (correspondente à prostituta), o ativo é quem paga. Quando eu proponho a um jovem que se relacione comigo sexualmente, muitas vezes aparece logo a menção ao pagamento. Respondo taxativamente: Não sou prostituto; não admito envolvimento de dinheiro em matéria de sexo.
   Também não entendo a atitude das entidades de apoio às classes minoritárias afetivo-sexuais neste aspecto: Elas não costumam fazer restrição à prostituição. Acham que, mesmo sendo os  participantes de tais entidades contra a prostituição, não devem se referir negativamente ao assunto na qualidade de membros de uma entidade, para não parecerem moralistas, antipáticos.
     Assim, no grupo que estou organizando em Jacobina, farei questão de falar claramente o problema, e incluir no estatuto a reprovação à prostituição.




Nenhum comentário:

Postar um comentário