domingo, 27 de janeiro de 2013

HÉTEROS, HOMÓFILOS E MERETRIZES

       Nesta semana, foi dada a notícia de quê o deputado JEAN WILLYS, baiano muito conhecido, por ter participado do programa BIG BRODER BRASI (BBB), fez a declaração de quê o projeto de regulamentação das Profissionais do Sexo (nome sofisticado para as prostitutas) tem mais probabilidade de ser aprovado quê o projeto de criminalização da HOMOFOBIA. Justificando seu depoimento, ele explicou quê os homófilos formam uma classe mais estigmatizada quê as meretrizes e quê cerca de 60% dos parlamentares freqüentam as prostitutas, tendo, então, eles interesse de ter um atendimento mais eficiente, sob a proteção da Lei.
         Embora este depoimento tenha sido surpresa para mim, ele é corretíssimo. Além dos argumentos citados em relação à prostituição, é bom ressaltar-se quê existe muita hipocrisia neste país em relação ao assunto: Boa parte dos varões se utiliza das prostitutas, mas tratando-as com desprezo, com desonestidade e escondendo esta realidade. É como se dissessem: "Eu preciso de ti, mas isto é um mal necessário, porquê tu és um ser desprezível, quê serve apenas para eliminar nossa tensão sexual". Desta realidade, se originam vários conflitos e situações de injustiça em relação a elas.
          Quanto aos héteros (forma abreviada de "heterófilos"), nesta semana, no programa da quinta-feira, comentando eu a grave questão da violência contra a mulher,  afirmei taxativamente: "O problema da violência contra a mulher é  muito grave. EXISTEM HOMENS QUÊ NUNCA DEVERIAM PENSAR EM ASSUMIR UM COMPROMISSO DE VIDA ÍNTIMA (AFETIVO-SEXUAL) COM MULHERES. A LEI PRECISA DE SER MAIS RIGOROSA EM RELAÇÃO AO CASA,MENTO, INCLUINDO, POR EXEMPLO, CURSO E EXAME SICOLÓGICO PRÉ-NUPCIAIS, PARA REDUZIR PROBLEMAS TÃO GRAVES. PARA ALGUNS HOMENS, A MULHER SERVE APENAS DE SACO DE PANCADA E DE SACO DE ESPERMA"
           O problema foi tratado devido ao 6º aniversário da LEI MARIA DA PENHA, a realizar-se no próximo mês de abril. Observa-se quê a lei é boa, surtiu um bom resultado, inclusivamente com suas últimas mudanças, para tornar-se mais rigorosa, no entanto ainda existe muita coisa a fazer-se neste particular. Um dos problemas continua sendo o "espírito mole" das mulheres, o qual tende a evitar fazer a denúncia, continuando a apanhar em casa, porquê, em muitos casos, não tem para onde ir, não tem estrutura financeira para libertar-se do oprimido. A sociedade deve continuar a colaborar com a solução do problema, estimulando as denúncias e ajudando as mulheres em tal situação a solucionar o conflito.
         Outro problema é o mau uso dessa lei, principalmente por algumas mulheres, o qual consiste em fazer falsas denúncias contra seus companheiros, para obterem vantagens, como a guarda dos filhos. Vez por outra, as mulheres denunciam os maridos de cometerem abuso sexual contra seus filhos e coisas congêneres. Quando se apura a denúncia,  chega-se à triste constatação de quê se trata de uma CALÚNIA, de uma falsa denúncia. Este é um dos novos problemas de nossa sociedade;          

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