sábado, 12 de janeiro de 2013

MINAFES --UMA NOVA SIGLA

         Infelizmente, nossa sociedade não se preocupa em falar e escrever corretamente. A maioria das pessoas, pelo menos em nosso ambiente, não dá valor à exatidão da Linguagem, a suas minúcias, as quais são muito importantes para evitar equívocos, muitas vezes de difícil dissolução e de conseqüências não insignificantes. Servem de exemplos: "sambódromo", "bafômetro", "monitorizar", "sucatinga" (topõnimo) e o antigo gentílico "brasilês" -- por isto, utiliza-se (sic) atualmente muitas palavras e expressões mal aplicadas ou mal formadas, contra as regras de "Formação das Palavras", quê faz parte da Morfologia, e não raramente  contra a VERNACULIDADE, isto é: com mistura ou influência de estruturas estrangeiras, quer na GRAFIA, quer na FORMA, no  SOTAQUE OU NA ESTRUTURA SINTÁTICA.
         Somente se pode justificar estrangeirismos em três situações:  a) Quando ainda não existe uma palavra  ou expressão apropriada em nossa Língua para aquele caso e a pessoa não tem condições de propô-las ou não quer fazê-lo. Às vezes a tradução e a vernaculização não são fáceis. Pessoas não especializadas em Linguagem não devem atrever-se a solucionar esta questão;  b) sentenças e expressões estrangeiras consagradas na vida cultural, principalmente do Latim, Língua Universal da Cultura, a qual continua presente em várias Línguas;  c) "palavras internacionais", das cinco Línguas de Cultura do Ocidente e várias outras destas mesmas Línguas. No entanto, inúmeras delas podem ser vernaculizadas ou traduzidas.
       Faz muito tempo quê combato a nomenclatura dos assuntos ligados às MINORIAS AFETIVO--SEXUAIS, referidas atualmente com as letras GLBT ou GLBTT ("Gays`, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros", ou : "GAYS", LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSSEXUAIS"). Às vezes, aparece a ordem das letras de outra forma, principalmente LGBT: Lésbicas, "Gays", Bissexuais e Transgêneros", a depender da primazia quê se queira dar a determinada classe.
     Observação: É errônea a grafia GLBT`S,  pois a sigla é lida no plural;  independentemente disto, normalmente o plural das siglas é indicado pelo contexto. Tenho falado muitas vezes ao GRUPO LIBERDADE, IGUALDADE E CIDADANIA HOMOSSEXUAL (GLICH, quê deve ser corrigido para GLICHO), quê é preciso acabar com a Linguagem inexata e estrangeirada quê vigora no setor, e quê quem tem o dever de tomar esta iniciativa é justamente o GLICHO, uma entidade de classe, e quê
 ele deve aproveitar minha especialidade para isto, pois sou a pessoa altamente qualificada: gramático racionalista e estudioso de Sexualidade, Casamento e Minorias Afetivo-sexuais,  para as quais criei, no dia 17 de dezembro do ano 2.011, a verdadeira sigla: MINAFES. Aproveito a oportunidade para explicar quê  as siglas devem sempre formar palavras foneticamente portuguesas, motivo pelo qual adotei MINAFES, aproveitando o E da palavra "afetivo".
     No opúsculo "ABC DOS GAYS", editado pelo "Grupo Gay da Bahia", texto do Professor Dr.Luís (R.B.) MOTT (antropólogo, professor na UFBA), este professor  utiliza muitas vezes uma linguagem imprópria e até vulgar, colaborando com a ignorância de nosso povo e até com a rejeição à Homofilia e pessoas de classes  afins..
                 

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