sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Série LINGUAGEM E ONOMÁSTICA

    COMO CRIAR E CORRIGIR PALAVRAS -- Costumo dizer que  Brasil é o país onde mais se cria palavras e onde menos se sabe fazê-lo!! Aqui cada falante se arvora a gramático, querendo ser ORIGINAL, sem a mínima consciência de que A LÍNGUA NÃO DEVE SER ENTREGUE Á POPULAÇÃO, mas aos especialistas, para que estes a melhorem, evitem sua deturpação. As massas não se preocupam com  a Linguagem, não lhe dão a minima importãncia. Daí a necessidade de ela ser preservada por aqueles que a ela se dedicam.
     A formação e a correção das palavras é um capítulo da MORFOLOGIA. Todas as gramáticas o possuem. A Formação das Palavras inclui itens como:
* Derivação e Composição
* Derivação preficsal
* Derivação Suficsal
* Derivação parassintética
* Famílias de Palavras
* Composição
* Outros Tipos de Formação de Palavras (abreviação, onomatopéia, siglas)
* Métodos Errôneos de Formação de Palavras: a) Hibridismos. b) Derivação regressiva
     Observação: Os Hipocorísticos fazem parte da Morfologia dos Nomes Individuais
    Os nomes próprios que se tornam nomes comuns e vice-versa constituem um capítulo da relação entre nomes próprios e comuns. Não é "derivação imprópria", como dizem alguns gramáticos. Criei a palavra GLOTONOMÁSTICA para indicar a relação entre tais tipos de palavras..
     No item "Composição", destacam-se os preficsos e suficsos gregos e latinos, de suma importãncia. Aqui advirto: Não se forme palavras híbridas. Quando uma Língua não tem uma determinada palavra ou ela é muito dificil de ser identificada, empregue-se uma espressão em nossa lingua.
     São ezemplos de Hibridismos: automóvel, monóculo, bígamo, Sociologia, alcalóide, alcoômetro, burocracia, zincografia, mamografia, moscardo, caferana, Itápolis, Junqueirópolis, Andrelãndia e diversos outros topônimos brasileses. Todos eles devem ser substituídos.
     Observação: ROCHA LIMA registra como hibridismos as palavras "bananal, caiporismo, goiabeira e capim-melado". Elas não são HIBRIDISMOS, porque:  a) quando anecsamos um suficso vernáculo a uma palavra originada em outra Língua, mas em forma vernácula,. não fazemos um hibridismo. b) Quando juntamos duas palavras de linguas diversas, mas em forma vernácula, também não cometemos um hibridismo.
    CORREÇÂO: Tenho feito correção de inúmeras palavras, tanto do vocabulário comum quanto da Onomástica. Para isto, baseio-me na Etimologia e nas características fonéticas e morfológicas de nossa Língua. Assim, indico como formas "reconstruídas":  homófilo, , afetivo-secsual, ALAFES (sigla), GLICHO (sigla), âmilo (amido), SIDA (sigla), Antropossofia, laranjeiral (não: "laranjal"), e assim por diante. Em Nomes Próprios: Feira de Santa Ana, Filipe, Pamela (é), São Mauro (não: "Santo Amaro"), etc.
     Finalizando, ressalto que os filólogos e os gramáticos são quem deve fazer inúmeras correções em nossa Lingua, incluindo a questão semãntica.

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