segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Matéria 1
              SÉRIE "É IMPORTANTE ESTUDAR OS NOMES PRÓPRIOS" -- N° 6

                          A Nomenclatura |Antroponimica Utilizada pela ANATEL
      Um dos graves problemas da Linguagem em nosso país é a nomenclatura onomástica e principalmente antroponímica. Sempre tenho dito que nossa bibliografia onomástica é de péssima qualidade. Os próprios lexicográficos confundem ou desconhecem vocábulos básicos da Onomástica e da Antroponímia.
      No momento, vou apresentar as graves deficiências de nomenclatura antroponímica presentes no "Sumário das Regras de Figuração" das listas telefônicas. Logo de primeira aviso quê as listas telefônicas cumprem muito mal sua missão, por três motivos.
     1) Registra apenas dois antropônimos  por extenso, de cada signatura, isto é, de cada usuário. Desta maneira, em muitos casos o usuário não tem como distinguir um usuário de outro. Exemplo:
     "Correia, Augusto R.". Ora o consulente não tem condição de saber se a letra R significa "Renato", "Ribeiro", "Rios" etc. Já aconteceu comigo necessitar de identificar um número de um telefone de uma pessoa com  o respectivo endereço. Existiam três registros iguais. Cada um com um endereço. Num caso como este, somente nos resta ligar para cada um para procurar saber se um deles é aquele quê nós queremos.
     As empresas telefônicas, evidentemente, dão como justificativa a economia de espaço. Eu pergunto: Por quê então, gastar várias páginas com guias  quê não fazem parte das obrigações da empresa? "Guia do Cidadão", "Guia do Estudante", "Guia de Saúde" etc.
    Num catalógo telefônico existem muitos tipos de informações quê poderiam ser dispensadas, para quê fossem registrados por extenso no mínimo três antropônimos de cada signatura.
   Uma outra inconveniência desse sistema de registro é não permitir aos pesquisadores de Onomástica uma estastística exata quanto aos nomes individuais e quanto aos posnomes mais comuns, menos comuns e raros. Também a estatística dos erros antroponímicos de forma, grafia, propriedade e gênero  são prejudicadas. Este ponto é intensificado pela imensa anarquia reinante em nosso país no assunto, no qual não se tem noção de nenhuma regra quanto a estes elementos. Exemplo: Como não se usa  hifem nos Nomes duplos e não se tem noção da função dos antropônimos, não se pode saber se "Henrique", na signatura "Fernando Henrique Cardoso" é Nome ou  posnome. Em casos como este, até mesmo quando se faz a pergunta ao próprio portador da signatura, constantemente ele tem dúvida em responder. Eu tive um colega do curso de Radialismo chamado ALINALDO SALVADOR DE SOUZA. Ele  veio me perguntar se Salvador  no caso dele é Nome ou posnome. Eu lhe respondi:
       -- Eu é quê deveria te fazer esta pergunta.
       Passei então a explicar-lhe a questão da função dos antropônimos e da hereditariedade dos posnomes. No final, dei-lhe a resposta, baseado na informação quê ele me deu sobre a signatura de seus pais
      Caso semelhante acontece com  a questão de gêneros e outras.
      O terceiro motivo pelo qual eu afirmei que as listas telefônicas não cumprem sua missão é quê ela não registra os conectivos: de, da, das, do, dos, e. Ora, "José Carneiro Oliveira" não é a mesma pessoa chamada "José Carneiro de Oliveira". Em nosso contexto social desorganizado em Antroponímia, ainda poderia existir uma terceira pessoa, chamada "José Carneiro e Oliveira".
      Numa das próximas postagens é que entrarei diretamente no assunto indicado pelo título de hoje: graves erros da nomenclatura antroponímica utilizada pela ANATEL, para que esta postagem não fique muito longa.

Matéria 2
                                 MOVIMENTO POLÍTICO EM NOSSO PAÍS
    A Política é um "prato" quase diário de nossos noticiários. Infelizmente, boa parte de nossos radialistas e jornalistas não possui ainda o verdadeiro conceito de Política. Continuam confundindo "Política" com "política partidária" e com "politicagem".
   Quando, por exemplo, um político sério toma uma providência  em benefício da cidade, para a qual precisa de conversar com um político do lado oposto,logo aparecem jornalistas e radialistas dizendo quê está existindo "conversações para conluios entre o político A e o político B".
    Outro exemplo:Se um político se encontra com um adversário (na política) numa festa, num restaurante, etc, e põe-se a conversar com ele aparece o mesmo tipo de suspeita. Ainda não foi entendido por muitos "formadores de opinião" ou "comentaristas políticos" quê como cidadão, como pessoa ,um político pode ter amizade com outro de um partido adversário.
    Eu conheço um caso interessante: Uma pessoa de uma boa consciência política continua apoiando um péssimo candidato de um partido oposto àquele quê ele apóia. Tendo-lhe eu perguntado como se justifica isto, ele me respondeu:
      -- É porque ele salvou minha vida. Operou-me com toda a boa vontade, sem nada me cobrar.
Eu lhe retruquei:
     -- Não se pode confundir as coisas. Ele poderia ser até teu pai, mas como político, não merece teu apoio. Lembra-te de que poderás continuar sendo seu amigo, apoiando-o em outros assuntos; não, porém, como político. Ele pertence a um péssimo partido político, e pessoalmente também não é um bom político. As coisas têm quê ficar claras. Eu não posso entender uma atitude desta justamente de ti.
  Matéria 3
                    LIVROS MAIS VENDIDOS ATUALMENTE
    É  muito comum encontrar-se (sic) listas intituladas 'Os mais vendidos", na secção LIVROS, divididas em "ficção", "não-ficção" e às vezes acrescenta-se também "Auto-ajuda".
    No último mês fazem parte dos livros mais vendidos os seguintes:
    Ficção:
    1- A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin -- Editora Leya
    2- A Fúria dos Reis: George R. R. Martin -- Editora Leya
    3- Um Amor para Recordar, de Nicholas Sparks -- Editora Novo Conceito
    4- Água para Elefantes, de Sara Gruen -- Editora Sextante
    5- Questões do Coração, de Emily Giffin, Editora Novo Conceito
    Não-ficção
    1- Guia Politicamente Incorreto, de Leandro Narioch -- Editora Leya
    2- Saga Brasileira, de Miriam Leitão -- da Editora Record
    3- 1.808, de Laurentino Gomes -- Editora Planeta
    4-  Muito Além do Nosso Eu, de Miguel Nicollelis -- Companhia das Letras
    5- Histórias Ìntimas, de Mary del Priore -- da Editora Planeta
    Fonte: Folhapress
    Alguns comentarios:
    1- Não disse a data da publicação propositadamente, porquê existem muitas pessoas para as quais um jornal, um livro ou uma revista só merecem atenção se tiverem data recente. Isto é um grave equívoco, porquê boa parte dos assuntos não depende do dia, da semana, do mês ou até do ano. Outro motivo é quê cabe ao leitor fazer a devida adaptação daquilo que lê aos dias atuais. Todo impresso, como também qualquer informação na internete ou até um simples bilhete devem ter a data e muitas vezes até o local. A localização temporal é muito importante em diversos aspectos da vida. Um exemplo: Uma revista semanal comenta um fato. No momento do fechamento da revista, aquele fato ainda estava em andamento. O número seguinte da revista, porém, ctta o fato já como solucionado. Como este, pode-se citar vários exemplos.É por isto quê, num processo jurídico, procura-se saber até a hora em quê uma pessoa escreveu um  bilhete ou assinou um contrato
 2- Atualmente dá-se muita importância à FICÇÃO, quando se fala na formação do hábito da leitura, quando se promove campanhas de leitura, feiras de livros etc. É bom observar quê os livros de ficção não são os mais importantes. Eles fazem parte do conjunto de livros. Desde criança, a pessoa deve acostumar-se a fazer leituras diversificadas, e não apenas de ficção.
   Muitos escritores importantíssimos, quê escrevem verdadeiras preciosidades, não têm o devido destaque, simplesmente porquê não pertencem ao mundo da ficção . Equívocos como este devem ser combatidos, para o bem da sociedade.










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