M A T É R I A 1
CONTINUAÇÃO DA MATÉRIA "LAGOAS DO MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTA ANA"
16- Lagoa do Pirrixi (deturpação de "perrexil", s.m : nome de uma planta umbelífera, também chamada "perrexil-do-mar"). Situa-se a 1 km ao nordeste da sede do distrito de Maria-Quitéria
17- Lagoa da Penha: a 2 km do limite da vizinha cidade de Tanquinho e a 500 metros do Povoado de Penha.
18- Lagoa da Formiga: a 2,5 km do entroncamento de Tanquinho e Santa Bárbara (9)
19- Lagoa do Capim: a 4 km do povoado Penha
20- Lagoa do Quindongo: no limite entre Feira e São Gonçalo dos Campos, a 1 km da Lagoa da Pedreira (no município de São Gonçalo dos Campos?)
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Origem do nome "Quindongo": africana certamente
21- Lagoa do Lobisomem
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OBSERVAÇÃO: As fontes consultadas nada informam sobre esta lagoa
22- Lagoa do Mendes
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OBSERVAÇÃO: As fontes consultadas nada informam sobre esta lagoa
23- Lagoa da Marafona: defronte à Estrada do Aviário, junto à Fábrica Turbini
OBSERVAÇÃO: Marafona, s.f. Português, de origem Árabe
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O Professor Oscar Damião de Almeida (op. cit.) na página 243, cita ainda as seguintes lagoas, sem nada explicar como elas:
24- Lagoa do Crespo (o nome vem de um cidadão vizinho, de posnome "Crespo", possivelmente de origem italiana)
25- Lagoa da Nêga (forma coloquial de "negra")
26- Lagoa dos Patos
27- Lagoa Escondida
28- Lagoa Pedra 1
29- Lagoa Pedra 2
30- Lagoa Suja
31-Lagoa Salgada 1 (10)
32- Lagoa Salgada 2 (10)
33- Lagoa Seca
34- Lagoa da Camisa
35- Lagoa da Ema
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Prof. Oscar-Damião de Almeida: Dicionário Personativo, Histórico, Geográfico e Institucional de Feira de Santa Ana -- 3ª edição, fevereiro de 2002, páginas 242 e 243
2- Informações pessoais do Prof. Joaquim Gouveia da Gama (geógrafo, historiador e pesquisador da cidade)
3- Complementações lingüistas e onomásticas do Prof. Rodrigues Silva
Redação original : 08/out./2006.
NOTAS
(1) O vocábulo "Calumbi" tem três explicações. Neste caso (o mais comum em Brasil) refere-se a um arbusto brasilês da família das leguminosas (conforme o Dicionário da Língua Portuguesa da Encyclopaedia Britannica)
(2)
(3) Maria-Quitéria: Com hifem (sic), segundo a lógica e àquilo que está subentendido no Formulário Ortográfico de 1943. São dois nomes: Maria e Quitéria -- com referência a uma única pessoa, motivo do emprego do hifem (compara: na Língua francesa: "Jean-Charles" e "Anne-Marie")
(4) "Berreca" é o apelido de um senhor que morava junto à lagoa
(5) Feira 6: Na linguagem racionalista não se emprega numeração romana
(6) Jaíba: Topônimo indigena que significa "rio ruim" (impróprio para a pesca)
(7) Mundaú: É o nome (de origem tupi, provavelmente) de um arbusto da família das Euforbiáceas (Phyllanthus sp --- segundo Aurélio, ou "phyllanthus inflata"-- segundo o Dicionário Melhoramentos, 7ª edição), também chamado "cabuim" -- de origem tupi (o sinônimo "carrapato-do-mato", registrado nas duas fontes, não tem justificativa).
(8) Jaguara: Topônimo índigena que equivale a "onça"
(9) Santa Barbara:
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(10) Lagoa Salgada 1 e 2: Estas duas lagoas não tem relação com a Lagoa Salgada, situada na sede do município (9)
OBSERVAÇÂO:
Ficou faltando o número para a observação do vocábulo "perrexil": do provençal pe(i)ressil, do grego petroselinon, em latim "petroselinum, -i": planta umbelífera (grithmum marítimum), também chamada perrexil-do-mar
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