sexta-feira, 26 de agosto de 2011

M A T É R I A  1

CONTINUAÇÃO DA MATÉRIA "LAGOAS DO MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTA ANA"
 
      16- Lagoa do Pirrixi (deturpação de "perrexil", s.m : nome de uma planta umbelífera, também chamada "perrexil-do-mar"). Situa-se a 1 km ao nordeste da sede do distrito de Maria-Quitéria
      17- Lagoa da Penha: a 2 km do limite da vizinha cidade de Tanquinho e a 500 metros do Povoado de Penha.
      18- Lagoa da Formiga: a 2,5 km do entroncamento de Tanquinho e Santa Bárbara (9)
      19- Lagoa do Capim: a 4 km do povoado Penha
      20- Lagoa do Quindongo: no limite entre Feira e São Gonçalo dos Campos, a 1 km da Lagoa da Pedreira (no município de São Gonçalo dos Campos?)
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      Origem do nome "Quindongo": africana certamente
      21- Lagoa do Lobisomem
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 OBSERVAÇÃO: As fontes consultadas nada informam sobre esta lagoa
      22- Lagoa do Mendes
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OBSERVAÇÃO: As fontes consultadas nada informam sobre esta lagoa
     23- Lagoa da Marafona: defronte à Estrada do Aviário, junto à Fábrica Turbini
     OBSERVAÇÃO: Marafona, s.f. Português, de origem Árabe
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    O Professor Oscar Damião de Almeida (op. cit.) na página 243, cita ainda as seguintes lagoas, sem nada explicar como elas:
     24- Lagoa do Crespo (o nome vem de um cidadão vizinho, de posnome "Crespo", possivelmente de origem italiana)
    25- Lagoa da Nêga (forma coloquial  de "negra")
    26- Lagoa dos Patos
    27- Lagoa Escondida
    28- Lagoa Pedra 1
    29- Lagoa Pedra 2
    30- Lagoa Suja
    31-Lagoa Salgada 1 (10)
    32- Lagoa Salgada 2 (10)
    33- Lagoa Seca
    34- Lagoa da Camisa
    35- Lagoa da Ema
                                               REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    1- Prof. Oscar-Damião de Almeida: Dicionário Personativo, Histórico, Geográfico e Institucional de Feira de Santa Ana -- 3ª edição, fevereiro de 2002, páginas 242 e 243
    2- Informações pessoais do Prof. Joaquim Gouveia da Gama (geógrafo, historiador e pesquisador da cidade)
   3- Complementações lingüistas e onomásticas do Prof. Rodrigues Silva
   Redação original : 08/out./2006.
                                             NOTAS   
   (1) O vocábulo "Calumbi" tem três explicações. Neste caso (o mais comum em Brasil) refere-se a um arbusto brasilês da família das leguminosas (conforme o Dicionário da Língua Portuguesa da Encyclopaedia Britannica)
   (2)  
   
   (3) Maria-Quitéria: Com hifem (sic), segundo a lógica e àquilo que está subentendido no Formulário Ortográfico de 1943. São dois nomes: Maria e Quitéria -- com referência a uma única pessoa, motivo do emprego do hifem (compara: na Língua francesa: "Jean-Charles" e "Anne-Marie")
  (4) "Berreca" é o apelido de um senhor que morava junto à lagoa
  (5) Feira 6: Na linguagem racionalista não se emprega numeração romana
  (6) Jaíba: Topônimo indigena que significa "rio ruim" (impróprio para a pesca)
  (7) Mundaú: É o nome (de origem tupi, provavelmente) de um arbusto da família das Euforbiáceas (Phyllanthus sp --- segundo Aurélio, ou "phyllanthus inflata"-- segundo o Dicionário Melhoramentos, 7ª edição), também chamado "cabuim" -- de origem tupi (o sinônimo "carrapato-do-mato", registrado nas duas fontes, não tem justificativa).
 (8) Jaguara: Topônimo índigena que equivale  a "onça"
  (9) Santa Barbara: 
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   (10) Lagoa Salgada 1 e 2: Estas duas lagoas não tem relação com a Lagoa Salgada, situada na sede do município (9)
OBSERVAÇÂO:
  Ficou faltando o número para a observação do vocábulo "perrexil": do provençal pe(i)ressil, do grego petroselinon, em latim "petroselinum, -i": planta umbelífera (grithmum marítimum), também chamada perrexil-do-mar

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