quarta-feira, 6 de março de 2013

LINGUAGEM E ONOMÁSTICA: Nº 01

         Nesta primeira apresentação da nova programação de meu BLOGUE, secção (sic) "LINGUAGEM E ONOMÁSTICA", escolhi  "CORREÇÕES DE LINGUAGEM", retomando a apresentação da semana passada, quando, por um problema técnico, a matéria saiu sem a revisão mecânica, inclusivamente com a maioria das palavras juntas
         Naquela semana, li uma manchete na internete, quê dizia: "CORRIJA OS ERROS DE PORTUGUÊS DAS CELEBRIDADES". Ora, evidentemente, não é apenas das "celebridades", mas o Autor quis enfatizar quê também as celebridades cometem erros de Português quando falam em público e quando escrevem. É lamentável quanto erram em Língua Portuguesa pessoas conhecidas como intelectuais, escritores, pesquisadores, poetas, romancistas, radialistas e jornalistas. Todas estas pessoas possuem a obrigação moral e profissional de estudar nossa Língua e praticá-la conforme tal estudo. Aquela teoria de que falar e escrever bem basta em situações formais, é uma balela, é uma teoria nociva dos LINGüÍSTICOS, os quais sempre colaboraram para com o mau desempenho da Língua.
         Vou citar alguns exemplos:
          1) Um prefeito baiano,  péssimo ao falar, diz constantemente: "cidadões". Também diz "ruim", como paroxítono (Neste caso, escrever-se-ia com um til sobre o U), "fizero" (fizeram), e coisas deste gênero.
          2) Alguns radialistas dizem, com freqüência: "rúbrica", Jaqüipe (Jacuípe), Qüelho (Coelho), "pego" (é ou ê) e vários outros exemplos de barbarismos e silabadas. Erros nas formas verbais são comuns. Um soldado, por exemplo, disse numa entrevista:  "O capitão DETEU o criminoso". Outros radialistas, ao lerem notícias ou uma simples biografia, pronunciam: "rúpestre" (rupestre), arcedíago (arcediago) e muitos outros exemplos.  Um deles "misturou" as formas "mosteiro" (vulgar, vigente), com "monastério" (clássica, recuperada).
          Sugiro a todos quantos quiserem aprender, pelo menos a base de nossa Língua, utilizar dois recursos: O primeiro é estudar  a gramática, ao lado da consulta aos dicionários. No entanto, vale fazer uma ressalva: Como nossas gramáticas e nossos dicionários não seguem as recomendações do RACIONALISMO LINGüISTA (Linguagem Racional), VEM A SEGUNDA RECOMENDAÇÃO:
           USAR SEMPRE O SENSO CRÍTICO, OBSERVANDO AQUILO QUÊ É MAIS LÓGICO, MAIS PRÁTICO, MAIS CONVENIENTE. Obviamente, o leigo na área pode, às vezes, equivocar-se ao fazer alguns julgamentos, mas, de qualquer jeito, ele sendo motivado a usar sempre o raciocínio,  estará colaborando consigo próprio na aprendizagem e chamando a atenção das demais pessoas quanto ás arbitrariedades de nossas gramáticas e de nossos dicionários. Dois exemplos:
            Boa parte dos dicionários não faz devidamente a distinção entre o nome da planta e o nome de seu fruto ou outra parte que é utilizada pelo ser humano. A Língua Portuguesa é a melhor neste particular: Nós temos o sufixo -EIRO para as árvores cujo fruto, ou outra parte utilizada por nós, tenha  nome  masculino, como umbuzeiro (de umbu), cajazeiro (de cajá, palavra masculina), etc. Quando o nome do fruto ou outra parte é feminino, o nome da árvore termina com o sufixo -EIRA: MAMONA / MAMONEIRA, MANGA / MANGUEIRA, JACA / JAQUEIRA, ETC..
         Outra falha dos dicionários: Registram de maneira errônea a divisão silábica de muitas palavras, como "GOIABA". O correto é: GO-IA-BA. Basta pronunciar o vocábulo com atenção e verifica-se que não se separa GOI-A-BA.
          NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, DAREI AINDA ALGUNS EXEMPLOS DE FALHAS DE DICIONÁRIOS E GRAMÁTICAS, QUÊ PODEM, FACILMENTE, SER DESCOBERTOS POR UMA PESSOA RAZOAVELMENTE INTELIGENTE E INTERESSADA NO ASSUNTO.
          Concluo lembrando quê estou disponível para responder a consultas, de preferência pelo correio eletrônico, porquê, às vezes, tenho dificuldade com o controle da "moderação de comentários"

Nenhum comentário:

Postar um comentário