sexta-feira, 24 de junho de 2011

Matéria 01
R E T I F I C A Ç Ã O
     Na matéria sobre o feriado de Corpus Christi, cometi dois enganos, pois sua redação foi de última hora.
     Primeiramente, um erro de nomenclatura: Disse "consubstanciação": o correto é "transubstanciação". A frase bíblica citada se encontra em Mateus 26:26-29.
     A segunda falha é de coesão, ou talvez, de paralelismo semântico: ao citar a possibilidade de dispensa do feriado de SANTA ANA, esqueci-me de justificá-la. É sabido quê SANTA ANA é uma típica santa lendária: Ela não consta na Bíblia nem muito menos na História. Ela foi apenas "santificada" pela tradição, fato relativamente comum nos primeiros séculos da Era Cristã. Aliás, não posso deixar de dizer: MAIS. Existem verdadeiras arbitrariedade  na Hagiografia Católica, por dois motivos: O primeiro é quê a Igreja Católica sempre teve uma verdadeira mania de procurar pessoas para canonizar. O segundo é quê o processo de canonização só foi elaborado somente depois do primeiro milênio. Esta espécie de regulamentação do assunto passou a constar no Código de Direito Canônico, e tais regras, em sua maioria, continuam vigorando até hoje. Infelizmente, mesmo com a reforma do Calendário Litúrgico implantada pelo Concílio Vaticano 2º, a maioria dos erros do período em quê não existia o processo de canonização não foi corrigida. Exemplo: Alguns santos quê foram retirados do calendário por aquela revisão  continuam sendo cultuados, pelo povo e o quê é pior: pelos próprios sacerdotes católicos. Bons exemplos são: Santa Bárbara, São Cristóvão e São Jorge.
     Aproveitando a oportunidade ainda, lembro sobre  a expressão Corpus Christi: A Igreja Católica costuma traduzí-la como "Corpo de Deus" -- fato totalmente inadmissível, quer gramaticalmente, quer em termo de contéudo, de idéia, porquê Deus não tem corpo. Um exemplo semelhante, usando a nomenclatura da própria Igreja Católica, é contra a Teologia: "Maria, mãe de Deus" (Deus não tem mãe; Jesus é quê tem mãe).
     Justifico minha preocupação com este assunto devido a minha responsabilidade como formador de opinião, e não devido a minha atitude religiosa. Independentemente da filosofia religiosa que adoto, tenho obrigação como estudioso de alertar a sociedade sobre seus graves equívocos.

Matéria 02
 
S É R I E:  "É  I M PO R T A N T E   E S T U D A R   O S  N O M E S   P R Ó P R I O S" -- N° 2
     
    Í  N T I M A   R E L A Ç Ã O   E N T R E  N O M E S   P R Ó P R I O S  E  C O M U N S
(continuação)
     Tomemos o nome individual Jorge: Vem do Grego GEÓRGIOS,  pelo latim GEÓRGIUS, - I (Lembro quê somente o latim vulgar deu ao G o valor fonético de J). Significa: aquele quê trabalha com a terra (ÓRGIOS: Certamente do mesmo verbo quê produziu o radical grego -URGO, como em "dramaturgo" e "metalurgia"; GÉ = terra. Compara: Geografia). Este é um nome individual profissional, um tipo presente no Grego e no Latim, embora não recomendável, porquê nomes indicativos de profissões devem ser empregados como posnomes. O Latim tem muitos exemplos, como Cícero, originalmente posnome: aquele que cultiva grão-de-bico (em latim: CÍCER, -ÈRIS). Sua forma em Português deveria ser Cícerom, do acusativo. A terminação portuguesa -ÃO, do LATIM - O(N), ÓNIS, é   resultado de uma deturpação (gramaticalmente chamada corruptela), ocorrida nos primeiros séculos de nossa Língua. Infelizmente os gramáticos, filólogos e lexicógrafos não tiveram a idéia de corrigí-la, evitá-la, desaboná-la. Mesmo atualmente deve e pode ser evitada. Sabemos quê nosso povo gosta muito da terminação -ON, até nos Nomes arbitrários .
     Como vimos, a verdadeira função de "Cícero" (Cícerom) é de posnome. O exemplo romano mais conhecido é Marcus Túllius Cícero -- o mais brilhante orador romano. Ele tinha um irmão: Quintus Cícero; um filho: Marcus Cícero, e um sobrinho: Quintus Cícero . Os Romanos não consideravam a mãe na escolha da signatura, fato quê infelizmente ainda  é praticado entre nós. 
    Mudança indevida da FUNÇÃO  dos Antropônimos é fato comunissimo em Brasil, desde mais ou menos a quarta década do século 20.  Nossa sociedade perdeu totalmente a noção dos conceitos básicos da Lógica e da conveniência do assunto.
    Finalmente, lembro quê do Antropônimo italiano CICERONE (Cícero ou Cicerom) formou-se o nome comum "cícerone", s. m. : guia turístico (pessoa). Por sua vez, este substantivo, passando ao Português, formou o neologismo "ciceronear".
    Assim, fica evidente a íntrinseca relação entre Nomes próprios e nomes comuns. Decidi enfocar este assunto logo no ínicio da série por achar quê esta compreensão é básica para entender a importância da Onomástica e a visão sistemática do estudos dos nomes próprios. Criei um neologismo para esta relação: GLOTONOMÁSTICA.

Matéria 03
P E N S A M E N T O S  D E  M I N H A   A U T O R I A
     ** As pessoas honestas e competentes é quê  devem abraçar a política partidária. Se existisse esta consciência, a política em Brasil seria muito melhor. Cada cidadão deve conscientizar-se politicamente, para exigir de todo político uma atitude coerente com aquilo a quê se propôs ao candidatar-se.
    ** "As palavras comandam o mundo / e podem nossa vida inteira marcar / (....) pois elas corrompem, mas também edificam" (da poesia AS PALAVRAS)
   ** Não consigo entender como uma pessoa culta, pesquisadora, intelectual , cientista etc, se mantém no Protestantismo. A Bíblia é um dos livros mais falhos para a humanidade atual, principalmente o Antigo Testamento. Aquilo quê apresenta de bom no Novo Testamento é aproveitado pouco pelo Protestantismo,  um pouco mais pelo Catolicismo e por inteiro pelo Espiritismo (4/junho/2009)
   ** Existem pessoas quê são simplesmente  INDISCENTES, isto é : não aprendem, por mais quê os outros e a vida lhe ensinem. Esta é uma das causas pelas quais a vida tão complexa, tão díficil, e a humanidade será sempre muito diversificada e problemática.
   ** Geralmente, quem não estuda não dá valor a quem estuda. Afinal, é normal não se valorizar aquilo quê não se conhece. Muitas pessoas mantêm um conceito errôneo sobre o estudo, como aquele segundo o qual estudo é apenas memorização, apenas acúmulo de conhecimento, sem efeitos práticos. Além disto, uma visão elementar não permite atinar com o conteúdo apresentado por um estudioso. Ás vezes a pessoa até entende as palavras em si, mas não consegue assimilar o conteúdo. Então, o ignorante (no sentido correto do vocábulo) diz: "Este é um doido, um esquisitão! Ele vive fora do mundo"!....
 
Matéria 04
  O B S E R V A Ç Õ E S   F I N A I S
     Primeiramente, convido os internautas a lerem semanalmente minha série sobre Onomástica e sobre Língua Portuguesa, com visão racional.
     Numa das matérias anteriores, afirmei quê a comemoração de São Pedro deve limitar-se à  Liturgia Católica. Confirmo isto, diante da promoção de nossa prefeitura sobre eventos com este objetivo. Afinal, nossa sociedade precisa de trabalhar. As comemorações do São-João são suficientes para nosso lazer. 

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