segunda-feira, 27 de junho de 2011

Matéria 1
S O L I C I T A Ç Ã O
    Prezados amigos do passado e do presente,
    como tenho avisado ultimamente tive que mudar meu correio eletrônico e meu blogue, por causa de um problema com minha senha. Devido a este fato estou sem poder comunicar-me com várias pessoas quê faziam parte de "meu grupo de amigos". Solicito a todos aqueles quê faziam parte de meu antigo correio eletrônico quê façam um jeito de se comunicar comigo para quê eu inclua seus nomes novamente na comunicação eletrônica. Peço também àqueles a quem tenho mandado mensagem ultimamente quê me respondam.

Matéria 2
S U G E S T Ã O
    Apesar de ciente da indiferença cultural de nossa cidade, vou lançar uma idéia arrojada, quê me veio à mente pela primeira vez durante  o Curso de Radialismo de quê participei. Trata-se do GRUPO DE ESTUDO E VALORIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA, DA ONOMÁSTICA E DA PESQUISA, que terá como base o hábito da leitura diversificada. 
    Hoje, dou apenas algumas idéias iniciais:
    * Membros: máximo de 50, dos quais: 
Radialistas, universitários de diversas áreas, professoras de Língua Portuguesa, Filologia, Literatura e Línguas estrangeiras. Poderão participar também autodidatas quê possuam uma boa base no estudo.
    Nos próximos dias apresentarei maiores detalhes.

Matéria 3
J A C O B I N A:  M I N H A   T E R R A  N A T A L
     Observação: Esta matéria foi redigida no dia 02 de junho, para ser lida através deste blogue no programa FALANDO SÉRIO, da Rádio Subaé, do dia 04 de junho. No entanto, como o texto se perdeu, estou recuperando-o.

     Hoje, me encontro na região de Jacobina, minha terra natal. A motivação desta viagem para esta data foi a comemoração dos 65 anos de idade de meu irmão Odilom Rodrigues de Oliveira, o único irmão do segundo casal quê prosseguiu a profissão de nosso pai: agricultor (1).
     Em 1949, ano em quê eu nasci, Jacobina tinha cerca de 7.200 habitantes. Eu e meus irmãos germanos nascemos na Fazenda Recanto, a 04 quilometros (2) do povoado "Peixe", pertencente ao Distrito de Itapeipu, cuja sede possuía aproximadamente 520 habitantes. Itapeipu,  hoje vila decrépita, tinha uma caracteristica: um olho-d'água que jorrava de uma rocha.Por isto, sua denominação antiga (3) era "Olho-d'Água da Laje". Com a efervescência do indigenismo, chamado impropriamente "indianismo", deram-lhe a denominação atual, do Tupi-Guarani, com a mesma significação: Ita'pé = Laje + I'pu = Olho-d'Água.
     A cidade "Jacobina" foi criada pela Lei Provincial n° 2.049, de 28 de julho de 1880, mas a povoação da região teve inicio no começo do século 17, devido à corrida de bandeirantes  paulistas e portugueses às minas de ouro da região. Este fato é atribuído a Roberto Dias (em algumas fontes, consta Robério Dias, mas Robério é um Nome pouco provável para aquela época).(4)
    A  cidade é cognominada "Cidade do Ouro", porquê até pouco tempo sua principal riqueza mineral era o ouro. Atualmente,  ainda explora o ouro, mas também a ametista e o minério de manganês. 
    Por cerca do ano 1945, (5) iniciou-se o povoado Capim Grosso, a 5 quilometros de Peixe, na mesma rodovia, em direção a Jacobina. Segundo contam os mais velhos, Capim Grosso recebeu esta denominação por causa de um capim grosso, semelhante a uma tiririca, existente numa lagoa próxima.
    O povoado teve ínicio com a construção de uma  casa de residência e uma casa de farinha do senhor capitão, situada no local onde atualmente se encontra a principal casa da cidade.
    Fui a Capim Grosso pela primeira vez, possivelmente em 1959 para assistir a uma missa. O pároco celebrante era o padre Alfredo Haasler, de Jacobina, de venerável memória. Ele faz parte da galeria da História da cidade, na entrada do edifício da Rádio Jacobina FM. Ele pertencia á  comunidade cistersiense de Jequitibá, município de Mundo Novo. Foi naquela comunidade quê eu iniciei meus estudos, onde adquiri uma boa base em minha cultura geral e em meus estudos de Lìnguas.Pena é quê, muitas vezes, a política atrasada, conservadora   e mesquinha prejudica a cidade.
    O "dia da cidade" é comemorado em 28 de julho.
    A cidade apresenta bons pontos turísticos, como cachoeiras, grutas, a Igreja da Missão, o Cruzeiro, a Lagoa Antônio Sobrinho e lindas regiões como a do Cocho, quê eu visitei agora pela segunda vez, e está mais bonita que na vez anterior, porquê a região está verde, exuberante.
     Entre as instituições culturais destacam-se a Academia Jacobinense de Letras e o centro cultural. Quem preside a Academia Jacobinense de Letras é o professor Edmundo Isidoro dos Santos, poeta e escritor, professor de Filosofia. Ele também faz parte da história da cidade. Dentre os vultos ilustres da cidade, merecem destaque o bacharel Justiniano (6) César Jacobina, quê exerceu a Magistratura no estado de São Paulo, e o jornalista e escritor Afonso Costa, o crítico literário Américo Jacobina Lacombe, e os políticos Francisco Rocha Pires e Fernando Daltro (7). Na área religiosa como já afirmei destaca-se o padre Alfredo Haasler.
    Quanto à origem do toponimo Jacobina, existem apenas duas explicações viavéis: " do Tupi-Guarani YAKU A' PINA = campo aberto, ou campo vasto, sem elevação; e a de outro autor: "terra de cascalho" e por isto, impróprio para a lavoura: do Tupi-Guarani YA KWA A' PINA = cidade que tem cascalho limpo, isto é: jazidas de cascalho descoberto. Este étimo daria Jacuabina.
   Confirmando a primeira explicação, a forma antiga do topônimo era Jacuabina. Em favor da segunda explicação, existe o vocábulo regional Jacobina, com a significação de "terra coberta de mato espinhoso e baixo, a qual não serve para lavoura"(8)
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   As notas deste texto ficarão para a próxima postagem

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