quinta-feira, 30 de junho de 2011

Matéria 1:
           CONTINUAÇÃO DO Nº 3 DA SÉRIE "FALA E ESCREVE CORRETAMENTE" 

   M Á    D I C Ç Ã O:
      Não distinguem bem, por exemplo: "imperatividade" de "hiperatividade". Observação: Ao invés de "hiperatividade" empregue-se superatividade, porquê a primeira forma é híbrida. Aliás, o hibridismo em nosso país "virou moda". Gramaticalmente, é um erro grave, porquê contraria a lógica e a conveniência.
     Outros erros: "própio", "Nóbel", "ruim"(com a tonicidade na primeira sílaba), "mudificar", "muchila", "pueta" "adevogado", etc.
 O N O M Á S T I C A:
     Sempre afirmo quê todos devem estudar Onomástica, independentemente da profissão ou especialidade. Assim, mais quê diversas classes, os comunicadores sociais têm o dever de estudar Onomástica, ao lado dos profissionais da Área de Letras, quê fornecem a base para qualquer tipo de comunicação. O exemplo citado de São Sebastião do Passé é mais que suficiente para evidenciar a grave situação neste setor. Existem nomes próprios quê são pronunciados de várias maneiras entre tais profissionais. Nos últimos dias, por exemplo, um dos radialistas mais experientes de nossa cidade leu numa reportagem o Nome espanhol "Ángel". Primeiramente, ele o pronunciou como paroxítono, o correto; depois disse quê poderia ser pronunciado também como oxítono. Isso é um grave equívoco: na maioria dos casos cada palavra tem uma tonicidade definida, inclusivamente indicada pela ausência ou presença de um acento gráfico 
    Quando o delegado Protógenes Queirós (forma e grafia corretas) apareceu na média pela primeira vez, pronunciaram seu Nome "Protogenes", "Protagenes" e uma outra forma errõnea. Veja-se quê o nome Protógenes é dos mais regulares da Língua Portuguesa. Confira-se: Diógenes, Hermógenes etc.;
     * Confundem NEUSA com Nelza (Nome arbitrário) e EUZA(Nome arbitrário) com ELZA.
     * Um radialista-jornalista pronunciou de maneira irreconhecível a signatura LUÍS VAZ DE CAMÕES e sua obra-referência OS LUSÍADAS. "Pode, Terta?"
     * Outros erros: Pedro Suzar, Bêjamím (oxítono), /álberti/ (Albert: com pronunciação variada a depender do idioma). /íngridi/ (Ingrid: na mesma situação).
     * Um amigo meu, por exemplo, se chama PETER. Umas pessoas o pronunciam /piter/, enquanto quê outros o pronunciam /péter/. Eu lhe perguntei:
     -- Afinal, amigo, teu Nome é /piter/ ou /péter/?
     -- Tanto faz.
     --  Amigo, não é tanto faz; se o Nome é inglês tem uma pronunciação; se é  alemão, é pronunciado de outra maneira. Na maioria dos casos a grafia também é diferente. Quando uma pessoa escolhe um Nome estrangeiro para seu filho, deve saber tanto a forma correta quanto a grafia correta.
     Observação: Na Sistematização da Antroponímia, preceituei quê se grafe a palavra  Nome inicial maiúscula, quando faz oposição funcional a posnome. Em outras palavras, pode ser substituído por nome individual.

                E M P R E G O   D E  L Í N G U A S    E S T R A N G E  I  R A S
      Qualquer pessoa culta ou quê trabalha intelectualmente tem o dever de possuir pelo menos uma idéia geral de como pronunciar as quatro Línguas de cultura mais comuns entre nós, além do Latim e do Alemão, pois palavras, frases e locuções nessas Lìnguas são comuníssimas. Esse preparo inclui, obviamente, os nomes próprios, quê são elementos normais de todas Línguas. Existem palavras (nomes próprios ou comuns) quê são escritas da mesma forma em mais de uma Língua, mas a pronunciação é diferente. Exemplos: Roger (Francês e Inglês), Charles (idem), Walter (Francês, Inglês e Alemão). Grafias quase iguais: Henri (Francês) e Henry (Inglês); Nicolás (Espanhol) e Nicolas (Francês), Georges (Inglês) / George (Francês)





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