terça-feira, 28 de junho de 2011

N O T A S    À   M  A T É R I  A  "J A C O B I N A: M I N H A T E R R A  N A T A L"

       (1) Por isto, em minha crônica "Aquilo que diz as horas" (24/janeiro/1979), chamei-o "JORGE", Nome greco-latino quê significa "agricultor" (de GÉ = terra + órgios = aquele que trabalha. Compara : Oúrgos = feitor, operante: dramaturgo, taumaturgo).
       (2) A forma "quilômetro" é deturpada; o correto é quiliômetro, porquê a palavra grega quê indica mil é "chílioi, - ai, -a". Confundiram-na com "chilos" = suco, donde "quilo", vocábulo de Fisiologia e Anatomia)
      (3) Infelizmente, a degradação do ambiente já eliminou este encanto do passado do lugarejo. O povoado "Olho-d'Água da Laje" iniciou-se  na década de 1920, possivelmente em 1928. Nâo encontrei até agora o ano no qual o povoado passou a vila (sede de distrito), recebendo a denominação Itapeipu
     (4) "Robério" é explicado pelos onomásticos como alteração de Roberto. Creio quê tenha  existido influência do Nome Rogério. `Por isto, deve ser forma recente, característica dos Nomes arbitrários, formados a partir do início do século 20
     (5) Confere o livro "CAPIM GROSSO -- Em Ritmo de Poesia" --  da professora Adeilde de Oliveira, gráfica Rabisco, 113 páginas.
    (6) Na fonte, consta: " F. Justiniano (....).Não se deve empregar abreviatura ininteligível. Empregue-se a signatura (= nome civil) ou a signatura parcial. Sempre quê conveniente, o historiador e o bíografo devem registrar os dois tipos de signatura juntos, no ínicio da matéria
    (7) Signatura: Fernando-Mário Pires Daltro
    (8) Quanto ao vocábulo comum "jacobina", veja-se: Novo Dicionário  Brasileiro Melhoramentos, Edições Melhoramentos 7ª edição, 1971 (org. pelo prof. Adalberto Prado e Silva), Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete, 5ª edição, e Novo Dic. da Língua Portuguesa, de Aurélio Bq. de Hol. Ferreira, 1ª edição, 1975, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro.
    O étimo registrado por Aurélio Buarque é errôneo: "yakryãa'pina". O Tupi não possui encontros consonantais:"kr, bl, dr, etc.
    Completando sobre a etimologia de Jacobina, esqueçamo-nos da lenda quê atribui o topônimo ao casal Jacó e Bina. Não se deve cultivar lendas, folclore, principalmente quando existe a Ciência para solucionar o problema
     Nota final: Para a História e a descrição dos municípios brasileses, criados até 1956, podemos consultar a Enciclopédia dos Municipios Brasileiros, editada pelo Conselho Nacional de Geografia e pelo Conselho Nacional de Estastistica, Rio de Janeiro, Distrito Federal, 1958. Os municípios baianos estão nos volumes 20 e 21.

Matéria 2
"V O Z   D O   B R A S I L"   D O    D I A  30   D E    A G O S T O/2010
      Um deputado (ou o governador?) de SC questionou sobre o conteúdo do ensino brasilês:
      -- " O estudante aprende sobre o monte Himalaia, sobre o Tibete, mas nada aprende sobre noções básicas de Direito e de Economia, como:
-- Quê é o CPJ?
-- Quais os direitos do consumidor?
-- Como calcular os juros?
     E citou outros casos de aplicação imediata na vida sobre os quais nossos estudantes não aprendem no currículos escolares.
     O governador tem completa razão. Precisamos de selecionar melhor o conteúdo de nossos curriculos escolares. Sempre  eu disse quê a Aritmética é necessária a todos, mas não o restante das MATEMATICAS: Áljebra (sic), Geometria, Trigonometria. Até hoje nunca precisei tirar uma raiz quadrada nem resolver um polinômio. No entanto, existem muitos jovens que chegam à universidade sem saber tabuada. Quem disse que podemos ficar eternamente confiados numa máquina de calcular ou no computador para resolver problemas  corriqueiros de Aritmética? Como pode um estudante de 2º grau saber cálculos de Equações, Polinômios, etc e não saber a base do sistema métrico ou até efetuar uma divisão com dois algarismos no dividendo? Não sabem as abreviatura do sistema decimal, não sabem interpretar uma legenda de um mapa, e se preocupam com problemas pouco utilizados de Física e Matemática. Tais problemas são úteis, necessários somente a profissionais da Área, como físicos , químicos, engenheiros etc.
     É preciso rever esta questão, senhores professores de Matemática. De Áljebra em diante, deve-se estudar somente nos cursos técnicos e universitários quê se utilizam do assunto.
    Não posso omitir a afirmação de quê o estudo da Linguagem, porém, é indispensável a todos, porquê somente com um bom domínio da Linguagem (escrita e falada) é que podemos desenvolver-nos em qualquer assunto. Afinal, pensamos com as palavras, e agimos a partir da formulação de nosso pensamento através das palavras.

Matéria 3
OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE  O " GRUPO DE ESTUDO E DE VALORIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA, DA ONOMÁSTICA E DA PESQUISA".

 O B J E T I V O S:
1- Estudar a Língua Portuguesa com .profundidade e divulgar sua importância, com visão racional, disciplinada, exata, para o emprego oral e escrito.
2- Estudar Onomástica, mostrando sua importância para a Língua Portuguesa e para outras Línguas, e a necessidade urgente de sua sistematização, a qual beneficiará muitos setores da sociedade.
3- Orientar para a pesquisa, de qualquer matéria. Esta prática é muito útil aos radialistas, historiadores, intelectuais em geral.
4- Incentivar o ato da leitura diversificada, como base para qualquer estudo e como requisito para a pesquisa.

MEMBROS CORRESPONDENTES:até 20.
MEMBROS DE APOIO: 10. Oa membros de apoio terão a funçao de possibilitar a realização dos objetivos do grupo em termos materiais: contatos, distribuição de panfletos e prospectos, busca de materiais.
O B S E R V A Ç Õ E S
1- De imediato não tenho preocupação com o  aspecto legal, formal da entidade.Primeiramente, tem-se que pensar realmente como podemos atuar no setor, aos poucos, mas aproveitando sempre as oportunidades, e cada membro  se entrosando com o assunto, tendo o cuidado de não falar sobre aquilo quê não domina.
2- Uma primeira preocupação: Formar uma reunião com as pessoas interessadas, mas quê residem em outras cidades: horário diferente do daqueles quê moram em Feira de Santa Ana
3- A segunda preocupação: fornecer aos interessados os primeiros meios de começarem a se preparar na Área: métodos básicos de pesquisa em dicionarios e gramáticas, dicionários de nomes próprios, primeiras noções da Linguagem Racional e as dificuldades a enfrentar nesta área: seus opositores e a falta de bibliografia
4- Depois da reunião com as pessoas de outras cidades: reunião com as pessoas residentes em nossa cidade
5- Após as duas reuniões: saber quais os radialistas e professores de Língua portuguesa  quê já terão condições de planejar as primeiras atuações, quer sejam no Radialismo ou em outros meios, como escolas ou repartições onde trabalham, ou onde tem fácil acesso.

Matéria 4
A R T E   P O É T I C A
      Hoje, escolhi uma poesia de um confrade da Academia de Letras  e Artes de Feira de Santa Ana: Prof. Fernando Teixeira. Esta poesia foi redigida no dia 05 de maio do ano corrente, e uma cópia foi entregue a cada um dos confrades presentes na reunião daquele dia.

INCONSEQÜÊNCIAS DO AMOR

 O amor nos deforma e doma,
nos transforma em trapos humanos desmerecidos,
e a dignidade foge envergonhada
da fraqueza de uma paixão escancarada,
e dos desejos pela carne convencidos.
O amor deveria ser igual, universal,
um sentimento nobre, conseqüente,
onde o respeito fosse a razão da existência,
porquê no espírito onde o amor se fortalece
e em nobreza esse bem transforma,
é o mesmo amor quê nos maltrata, 
arma letal que fere e mata...
É o mesmo amor quê pelo ódio nos deforma.

Tu me amas porquê nada nos consome
e por mais quê o amor nos deforme e dome,
e pensamos quê tudo está acabado,
percebemos  enfim que nada foi mudado.

Amor é mesmo uma inconseqüência,
e não se define, é sem transparência,
mas é o mais sublime dos segredos.

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Observação: No fim desta semana, publicarei uma matéria sobre o 2 de Julho, com a "Ode ao Dous de Julho"

     

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