quarta-feira, 29 de junho de 2011

Matéria 1
O  G O V E R N O  M U N I C I P A L  D E  F E I R A   D E  S A  N T A  A N A
     O governo municipal desta cidade, segundo a  publicidade oficial "vai às mil maravilhas". Completo engano. Qualquer pessoa quê acompanha a vida da cidade sabe quê sua administração deixa muito a desejar.O primeiro exemplo é o caso da Educação. Quando o Senhor Prefeito dá uma entrevista, o clima é de total regularidade, de sucesso administrativo. Todos se lembram da recente greve dos professores.
     O secretário de Educação, pessoalmente, uma boa pessoa, estava perdido nos labirintos de uma Política errônea. Aliás, numa conversa quê eu tive com ele sobre Política, ele me disse que partido político não tem importância; quê o importante é o político em si. Seu caso é um exemplo concreto de quê por mais quê uma pessoas seja honesta e competente, não pode ser um bom político se está num partido errado. É óbvio que qualquer secretário tem obrigação de defender o partido para o qual está trabalhando. Assim, voltando ao caso específico o professor José Raimundo, de longa experiência no Magistério, como também com boa experiência na política, ficou totalmente sem condições de satisfazer a classe do Magistério, pois a estrutura do governo municipal está "fora do rumo".
     Sabemos que a Educação é uma das principais molas-mestras do desenvolvimento de um país. Infelizmente, porém, apesar  da conversa otimista do Senhor Prefeito, ela vai muito mal em nossa cidade. Não adianta aquela  conhecida publicidade de "Cidade digital", de "Educação digital" e  de "Saúde digital" se nada disto funciona na realidade. Os computadores simplesmente não funcionam nessas instituições, quer seja por falta de manutenção, quer seja por falta de recursos humanos. Constantemente, pessoas telefonam para programas radiofônicos citando quê as consultas são marcadas,mas os médicos não aparecem, por exemplo; quê professores são nomeados, mas não aparecem nos colégios. O prefeito participou de uma reunião na sede da  Microsoft, como representante de uma das cidades mais digitalizadas em nosso país. Pena, porém, é quê tal digitalização não esteja realmente acontecendo.
     Não adianta falar-se em digitalização de entidades quando coisas mínimas delas não funcionam, como estrutura física, pagamento regular dos funcionários, funcionamento dos serviços básicos etc.
     Como exemplos, no setor de educação: As escolas , com freqüência, tem sérios problemas na construção; a distribuição da merenda escolar  costuma ter sérios problemas. Observa-se também falta constante de material básico, como papel, giz,material de limpeza etc.
     No setor de Saúde: Costuma faltar material básico, como esparadrapo, gaze, formulários, material de limpeza dos hospitais etc.
     Estes foram apenas alguns poucos exemplos. Como é quê a administração vai bem? O pior porém é quê reina arbitrariedade em nossa administraçao municipal: Com freqüencia, funcionários conscientes, quando denunciam a pura realidade, costumam ser penalizados. Isto acontece também com profissionais autonômos quê trabalham para a prefeitura. Um bom exemplo aconteceu nesta semana com um médico anestesista. A julgar por seus depoimentos, convenci-me de quê ele é um médico muito bem consciente de seus direitos e deveres, distinguindo sua condição de  profissional e de cidadão. O caso citado é muito comum em nosso país, onde funciona secularmente uma Política arbitrária, e os cidadãos não costumam exercer a cidadania. Os políticos se acostumaram com essa inércia, e ainda não perceberam que a realidade está mudando. Assim, quando um funcionário da prefeitura ou do Estado divulga irregularidades administrativas, é comum seus chefes tomarem providências de "amordaçamento".
     Concluindo, advirto aos políticos, principalmente do Poder Executivo, quê já está no tempo de acabar tais arbitrariedades, quê  as pessoas já estão começando a alertar-se para a realidade.

Matéria 2
                   S É R I E    " F A L A   E    E S C R E V E   C O R R E T A M E N T E"  -- Nº  03
     O EMPREGO DA LÍNGUA PORTUGUESA E DE OUTRAS LÍNGUAS PELOS PROFISSIONAIS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL.
      
     Alguns profissionais da Comunicação Social, do setor de locução e redação, possuem um péssimo nível de conhecimentos sobre Linguagem. Pessoas nessa situação não deveriam ter permissão de atuar como locutores de Rádio e de Televisão (1). Deve ser exigida uma avaliação, por escrito e oralmente, para que alguém atue em locução e na redação de jornais (impressos e falados). A avaliação oral,  principalmente para os locutores, deve ser realizada por um locutor já experiente e que tenha comprovados conhecimentos da Língua Portuguesa. Aliás, tal avaliação deve incluir conhecimentos gerais e ligados ao tipo de programa no qual atuará o candidato.
     Muitos profissionais de Rádio, sem exagero, não sabem ler, no sentido exato deste verbo. Exemplos: "entravés" (entraves); "São Sebastião do Passe", "Sumo Pôntifice" (pontífice); "bijoteria" (bijuteria) : "3 litros dia" (3 litros por dia); "4.5 pontos percentuais" (4,5 pontos percentuais, ou melhor: 4,5 por cento) ; "4 vírgula trinta horas" (quatro horas e meia, ou: quatro horas e trinta minutos); "35 B.I" (trigésimo quinto B.I); "88 seção eleitoral" (octogésima oitava secção eleitoral. Observação: Deve-se usar a forma secção, por ser mais exata etimologicamente e para reduzir a  homonímia com sessão e com cessão).
     Constantemente desconhecem por completo palavras de nível médio, como: encômio, apologia, exegese, Didática, práxis, Dialética etc.
     É dever desses profissionais enriquecer o próprio vocabulário. Isto é fácil. O primeiro passo é ler, ler sobre assuntos diversos. O segundo passo é sempre consultar o dicionário da Língua Materna. Muitos deles não fazem uma leitura de contato antes de apresentar o texto ao público. Até mesmo pessoas de alta experiência no setor podem equivocar-se ao realizar uma leitura de improviso. Quando se "passa uma vista" no texto com antecedência, pode-se até identificar falhas de pontuação, falta ou excesso de símbolos gráficos, inadequação do vocabulário, etc  . Por outro lado, essa leitura dará segurança ao leitor, evitando erros de dicção e de entonação.
    Emprego de Estrangerismos: Em princípio não se deve empregar estrangeirismos. Nossa Língua é rica e oferece muita facilidade de formar novos vocábulos e expressões. No entanto, quando o caso justifica empregá-los, o locutor deve saber pronunciá-los; se não sabe procure aprender com quem sabe. Se não existe tempo na hora para isto, explique aos ouvintes quê não sabe pronunciá-los ou não tem certeza da pronunciação.
    Escrevem erroneamente os estrangeirismos, principalmente os nomes próprios (vede: Onomástica).
    Pronunciam erroneamente os estrangeirismos, como /foiê/ e /fernandês/. Durante meu curso de Radialismo, um professor de uma das disciplinas técnicas pronunciou de maneira totalmente errônea a palavra Kilohertz. Quando lhe falei o assunto em particular, ele me disse quê não era filósofo (!!!) como eu, nem tinha obrigação de saber pronunciar palavras estrangeiras. Os argumentos dele são totalmente sem fundamento, inclusivamente pelo fato de ele ensinar uma matéria à qual pertence o kilohertz
    Um exemplo máximo de abuso no emprego de estrangeirismos: escolher em Língua estrangeira o nome de um programa, e ainda mais, expressão híbrida, como " Rotativo News".
    É dever de qualquer pessoa quê trabalha nesta Área aprender a pronunciar, procurar eliminar as dúvidas, quando for o caso. As  quatro Línguas de Cultura mais comuns em nosso meio são: Espanhol, Francês, Inglês e Italiano. Em segundo lugar, vêm o Latim (Lingua sobrevivente), muito importante para a cultura, e o Alemão.
    Exemplos de erros neste assunto: /Juarês/, /Mílan/, /Xuarsnéger/,Presidente  /Jêizel/.
    Observação: Este assunto prosseguirá numa  das próximas postagens.
 

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