quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PRÊMIO EDUCADOR DO ANO / 2013: PROFESSORA ANA-RITA DE ALMEIDA NEVES

         

              Conforme anunciei por mais de uma vez, ontem à noite, no CUCA, aconteceu a entrega do “Prêmio Educador do Ano /2013: Professora Ana-Rita de Almeida Neves”. Foram exatamente 2 horas de alocuções emocionantes, edificantes, esclarecedoras e líricas, que deixaram de maneira clara o verdadeiro carisma da EDUCADORA ANA-RITA DE ALMEIDA NEVES. O evento foi promovido pela Academia de Educação de Feira de Santana, em cujo estatuto consta a promoção deste prêmio. Este é o quarto prêmio, salvo engano.
           Inicialmente foi apresentada a justificativa do prêmio com o nome do Governador Luís Viana Filho. Embora eu já tivesse lido rapidamente sua biografia, fiquei encantado com o preparo intelectual e humanitário deste cidadão, conhecido pela maioria apenas como Ex-Governador do Estado de Baía. Justamente por ele ter tido um preparo de tamanha envergadura, foi que aceitou imediatamente a proposta de criação de uma universidade em nossa cidade. Naquela época já estava funcionando no primeiro ano de funcionamento aqui, a Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana (FEFES).  
          A primeira pessoa a usar a palavra foi o Prof. Dr. Geraldo Leite, idealizador e co-fundador da Universidade Estatual de Feira de Santana (UEFES). Ele relatou a história da fundação da referida universidade, contando detalhes sobre as dificuldades que enfrentou para este empreendimento. Tudo começou no dia 28 de Novembro 1969, em Salvador, juntamente com outro professor de Feira de Santana, ao encontrarem o Ilustríssimo Senhor Governador do Estado, Luís Viana Filho, o qual aceitou a ideia da criação de uma universidade em Feira de Santana, ideia esta levada à troça pela maioria das pessoas a quem era apresentada.
          O discursante seguinte foi a professora Célia-Cristina de Carvalho, um dos membros da Academia de Educação, a qual se encarregou de apresentar a biografia da PREMIADA. Profª Célia-Cristina também foi minha professora de Língua Portuguesa na Licenciatura em Letras durante 01 semestre. Seu discurso, muito bem elaborado, destacou sua convivência com a homenageada deste a fase preparatória da criação da FEFES. Em seguida, comentando sobre um retrato da homenageada que ficou exposto num computador do lado contrário, em posição bem visível, e motivou a elaboração da autobiografia da homenageada – intitulada O RETRATO – apresentada a seguir por ela própria.
          Quando a palavra foi concedida à homenageada, passou-se, talvez, meia hora de um depoimento quase que improvisado, espontâneo, marcado pelo sentimento. Isto me fez recordar de um livro que adquiri, intitulado “A Educação pela Emoção”. Ela destacava a função importante do sentimento na aprendizagem, com seu estilo espontâneo, quase lúdico. Contou que não se lembrava mais da Disciplina que a professora Elza lecionava; no entanto nunca se esqueceu desta professora, porquê aprendeu com ela A SERENIDADE. Relatando a lembrança de diversos de seus professores, a começar pela professora do Jardim de Infância. Ela nos mostrou uma realidade talvez rara atualmente: Todos eles eram professores exemplares, dedicados e preparados também intelectualmente para a profissão.
          As 2 horas de alocuções foram marcadas pelo silêncio, suspenso apenas pelas palmas e algumas breves palavras de elogio à homenageada, principalmente durante sua fala. Destaco pois, deste fato, a necessidade de os professores serem também EDUCADORES. Somente assim nosso sistema educacional terá uma notável melhora. Educar é bem mais difícil que simplesmente lecionar. Eu, por exemplo, até que tentei ser um verdadeiro educador, mas uma das dificuldades era eu controlar o comportamento de alunos considerados rebeldes, complicados; outra dificuldade era a interferência de minha vida pessoal no colégio, assunto sobre o qual eu tenho comentado em outras oportunidades.

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