segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Série "É IMPORTANTE ESTUDAR OS NOMES PRÓPRIOS" (Matéria publicada no 22 de Maio de de 2011)

Redação: 22 de abril de 2011
J U S T I F I C A T I VA
      No mês de março, completei quarenta e nove anos de estudo da Onomástica. Este estudo iniciou-se pela ANTROPONÍMIA, sua divisão mais importante. Ela estuda os nomes próprios de pessoas, base de todos os demais. Os nomes próprios de pessoas são chamados também nomes (próprios) personativos, nomes próprios pessoais e mais tecnicamente: ANTROPÔNIMOS,  donde o vócabulo Antroponímia.
     Quem criou o vocábulo "Antroponímia" e seus correlatos foi o filólogo e onomástico português (José) Leite de Vasconcelos, em 1.887. A palavra "personativo" vem do Francês "personatif" e é registrada por poucos dicionários brasileses.
     Passei quinze anos pesquisando em diversos tipos de fontes, até publicar o livro sui generis "Sistematização da Antroponímia", lançado em 26 de março de 1977, é um livro único no gênero até os dias atuais. Logo depois, como era de se esperar, avancei por todos os outros tipos de nomes próprios, no total de oito: Mitônimos, Topônimos, Potamônimos, Astrônimos, Hierônimos, Bibliônimos, Institucinomes e Zoônimos.
     Antenor Nascentes inclui em seu célebre "Dicionário de Nomes Próprios" (2° vol. do "  Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa") os Etnônimos, nomes de raças, tribos etc, e os Cronônimos, nomes de Eras e meses. No entanto, analisando bem o assunto, desconsiderei estas duas classes(lembro ao leitor que sou o sistematizador da Onomástica).
     Os nomes próprios pertencem à Língua da mesma maneira que os nomes comuns e estão presentes em nossa vida o tempo inteiro e em qualquer lugar ou situação.
   


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