terça-feira, 16 de abril de 2013

Linguagem e Onomástica


                        DEVE SER CRIADO O “DIA DA ONOMÁSTICA”: 26 DE MARÇO ( 1ª Parte )
                                      Observação: Não aceito o atual Sistema Ortográfico.
       Atualmente, existem até o Dia do Macarrão, Dia do Samba, Dia da Saudade, Dia do Cacau, etc ..  É mũito mais útil e necessário no contexto da sociedade brasilesa criar-se  o Dia da Onomástica: 26 de Março.
Deve se criar o dia da Onomástica para chamar a atenção de nossa sociedade sobre essa importante divisão do Idioma. Em Brasil, talvez circulem 300 mil antropônimos, porquê (sic) os antropônimos em forma estrangeira, principalmente os posnomes, são muito mais numerosos que aqueles em forma portuguesa.
Apenas este fato já dá motivo para preocupação. Os nomes próprios (objeto de estudo da Onomástica) estão presentes na vida de todos, desde antes do nascimento ( em muitos casos) até à posteridade. Confere:  Sargom, Emanuel, Júlio César, Jesus Cristo, Nero, Napoleão Bonaparte, Hitler , Jean-Paul Sartre, Karol Woytila (João-Paulo 2°: sic), Benedito 16 (sic), Luís-Inácio Lula da Silva, Pelé , irmã Dulce, Barack Obama etc...
     Qualquer impresso de uma página ou mais possui pelo menos 01 NOME PRÓPRIO. Os nomes próprios fazem parte normal de toda Língua de (quase) todo assunto, e estão presentes nos mais diversos  lugares e circunstâncias. Como pensar em uma pessoa sem uma identificação pessoal vocabular?... Como pensar num lugar ou num acidente geográfico  se ele não tiver um nome próprio?... Como criar-se uma instituição e não lhe dar um nome, ainda que ela se chame Bar sem Nome? (isto, porém, é ridículo...). Não falta nome para dar a alguma coisa! Tudo que existe deve possuir um nome.
      Entre os antropônimos quê circulam em Brasil, a maioria está em forma ou grafia estrangeira. Exemplos: Charles,Vinicius,Walther, George, Juárez , Solange, Chinaglia, Álvarez , Vian,  Sargentelli,  Pieter,  Chateaubriand , Robinson, Iani. Os topônimos estrangeiros estão na boca dos repórteres de rádio, longevisão (sic) e jornal todo dia, pronunciados  aleatoriamente. Eles  não tem a mínima noção das formas vernáculas correspondentes: Exemplo: Burgo de São Pedro, Canal da Manga (sic), Valésia, Antuérpia, Breslau, Bratislava, Bríxia (ks)
                      Os Nomes exóticos, mal escritos (Manoel, Deodoro, Benjamin), mal pronunciados (Benjamim) e mal empregados (Salvador, Sotero, Dagmar) circulam nos bate-papos, nas colunas de jornais  e revistas como curiosidades (Mussolini, Lady Laura, Michael  Jackson, Agata Christie...) e motivo de preocupação para os próprios portadores. Outros exemplos:  Mulheres: AIDES, Rubéola, Saul,  Bethania, ,Prostituína,Ortodontia, Urícola, IBRA, Selva.  Homens: Ivone, Walfergang,  Karol Menahem  ,Josivene,  Oliveira,  Capitulo. Leituras inversas : Onaireves,  Ordep ,Airam,  Sued.
            Um Nome masculino comuníssimo entre nós é MURILO, do Esp. MURILLO: pequeno muro (posnome geográfico). Outro é CAÍQUE: hipocorístico de Carlos-Henrique (sic) e homônimo de Caíque, s.m. (Vede o dicionário da Língua Portuguesa). “Karol”:  1) Forma polonesa de Carlos. 2) Hipoc. estr. de Carolina.
              Uma das praticas mais inconvenientes no setor é a mudança de signatura,da mulher por causa do casamento. Este fato causa muitos problemas, como veremos na 3ª Parte.

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