10 DE JUNHO: DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, DIA DA COMUNIDADE LUSITANO-BRASILESA E DIA NACIONAL DE PORTUGAL. Tudo isto porquê é o dia do falecimento do grande poeta épico LUÍS (VAZ) DE CAMÕES, nascido mais ou menos em 1525 e falecido em 1.580 (Alguns dão o ano de sua morte: 1.579). NORMALMENTE, ESCOLHE-SE A DATA DO NASCIMENTO, MAS COMO NÃO É FÁCIL SABER-SE A DATA de nascimentos daquela época, escolheu-se o dia da morte .Quanto ao dia nacional do país, também as nações mais modernas escolheram sempre o dia de algum tratado, de algum armistício ou alguma guerra que selaram a independência do País. O mesmo problema observa-se em Portugal, cuja formação como Nação aconteceu aos poucos, do século 8º até o século 13 da Era Cristã.
Era meu plano conceder uma boa entrevista a um programa de rádio, ou até mesmo a um jornal, mas não me lembrei com antecedência para planejá-la. Por isto, apenas agora, já no fim do dia 11 é que estou tratando do assunto.
Do livro "Filologia e Gramática", de (JOAQUIM) MATOSO (1) CÂMARA (JÚNIOR), 2ª edição, 1.964, extraí o seguinte:
"PORTUGUÊS: Língua românica que se desenvolveu na zona atlântica da Península Ibérica, aproximadamente correspondente á província romana da Lusitânia (2). Ao lado do castelhano (também dito espanhol) (3), e do catalão, é uma das três grandes línguas românicas da Península Ibérica (4). A diferença entre elas ressalta à primeira vista na frase (5) inicial do Padre (6) Nosso: a) Port. :"Padre nosso que estais nos céus; santificado seja o vosso nome". b) "Padre nuestro que estás en los cielos; santificado sea tu nombre". c) Catalão: "Pare nostre, que estau en lo ciel; sia santificat lo vostre sant nom".
Infelizmente, como meu tempo e meu espaço aqui são limitados, não vou prosseguir o texto. Passo a fazer rápidas considerações sobre NOSSO POBRE E FONÉTICO PORTUGUÊS!!!
Desde a época de 1.980, nossa fonética e flexível língua está sendo vítima de graves ofensas, transgressões, devido a uma série de problemas sociais e do ensino. Uma das reportagens a que me refiro num de meus longos artigos, foi da revista VEJA, salvo engano, na década de 1.980. Seu título era: "A LÍNGUA PORTUGUESA PEDE SOCORRO!!!!". No entanto, para os LINGÜÍSTICOS, não; tudo vai bem.... Na semana passada, por exemplo, Evanildo Bexara (7) disse que o código de comunicação das redes sociais funciona muito bem... Não lhe fez nenhuma ressalva.. Apenas disse que tal código é limitado àquele espaço, e quê, então, em outras situações, os internautas não devem usá-lo...
Boa parte da culpa da situação atual é da LINGÜÍSTICA, pois esta Ciência, ao invés de se preocupar com os grandes princípios da linguagem verbal e estimular a linguagem correta, lógica, disciplinada, combate, sistematicamente toda disciplina e lógica na comunicação. Prefere sempre estimular a linguagem afetiva, as gírias, os regionalismos e a criatividade, e chega ao absurdo de dizer quê não existem erros de Português (O mesmo princípio vale para outras Línguas...), que o importante é que a pessoa se comunique....
Assim, na escola, atualmente, não se estuda mais gramática, "no duro", como eu e muita gente estudâmos..
É triste a situação.. No ano passado mesmo (ou início deste ano?). discutiu-se este problema por causa da linguagem de um um livro didático; vieram os adeptos da Lingüística defender a "linguagem moderna, despreocupada, informal de nossos adolescentes e jovens..."
NOTAS: (1) Na fonte: "Mattoso". Este Autor foi adotado em meu curso de Letras.. (2) Observe-se que "Lusitânia" é topônimo típico. Por isto, não pode ser usado como nome individual. (3) A rigor, "castelhano" é o Espanhol do Sul de América do Sul. (4) Na Fonte: "península ibérica". Não está errado, mas eu prefiro usar a expressão como topônimo. Por isto, uso iniciais maiúsculas. (5) No caso, é mais exato falar-se em "oração". (6) Deve-se usar, no caso, "PAI", não "padre", para evitar qualquer confusão semântica (7) Na Fonte: "Bechara", mas este posnome é árabe.
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