segunda-feira, 10 de junho de 2013

Série "MINORIAS AFETIVO-SEXUAIS" -- Nº 08

       A IMPORTÂNCIA DA NOMENCLATURA DO ASSUNTO:  
       Faz muito tempo que eu comecei a preparar um original de livro, e por falta de condições de prosseguir e de publicá-lo, interrompi o trabalho. Chama-se ele "A NOMENCLATURA DAS MINORIAS AFETIVO-SEXUAIS E DE ASSUNTOS CORRELATOS". Em Congressos, seminários e reuniões diversas, as pessoas teem notado que eu emprego constantemente uma nomenclatura diferente da maioria. Explico sempre que, além de ser gramático racionalista e filólogo, sou também estudioso e militante das MINAFES (Minorias Afetivo-sexuais), e como tal, tenho toda condição e interesse de "colocar os pontos nos IS". Quando chamo a atenção do GLICH (deveria sr GLICHO) SOBRE ESTE ASSUNTO, SEUS DIRETORES DIZEM:  "PROFESSOR, NÃO VAMOS TRATAR DESTE ASSUNTO. A SECRETARIA DE SAÚDE FALA ASSIM,  A SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS, também, e assim por diante.Quem somos nós para corrigir estas pessoas?"  Eu respondo: Eu, que sou gramático e filólogo, além de estudioso e militante da área. Ninguém pode esperar que correções de vocabulário partam de entidades que não tratem de linguagem. As entidades das MINAFES querem apenas se comunicar com a classe e com o público, sem se preocupar com a questão de linguagem. Para elas, não existe o que rever nisto. Falando aquilo que o povo entende, é o que importa".
    Porém, não é simples assim a questão, como o GLICH e as pessoas  apresentam. Vocábulos inadequados e preconceituosos colaboram coma manutenção de uma mentalidade errada sobre o assunto. Embora os assuntos de sexualidade em geral tenham este problema, a parte das MINORIAS o tem mais.
   Na última viagem a Brasília, por exemplo, observei que "a galera" sempre emprega,  uns com os outros, o vocábulo "veado".  Embora eu não tenha feito nenhum obervação, porque, naquele contexto não fosse conveniente,  não poso aprovar esta atitude. O VOCÁBULO 'VEADO', NESTE CONTEXTO, É EMPREGADO POR PESSOAS SEM INSTRUÇÃO, E QUASE SEMPRE PRECONCEITUOSAS. Para corrigirmos as mentalidades, devemos partir da maneira de falar. Vamos a algumas correções básicas:
## "AIDS": Devemos abandonar totalmente esta sigla inglesa, absurda entre nós. Empregue-e SIDA,como fazem os países de línguas neolatinas em geral (síndrome da imunodeficiência adquirida)
## GAY: Abandone-se totalmente esta palavra inglesa. Temos "homossexual" desde o ano 1.898. No entanto, o vocábulo ideal é HOMÓFILO, com o feminino HOMÓFILA. O vocábulo LÉSBICA não chega a ser errado, mas é simplesmente sem necessidade.
  Outros termos impróprios aparecem, como BOFE, SAPATONA, "DRAGS QUEEN",ETC. Para "bofe", usemos "homófilo aparente". Oficialmente, é chamado HSH, isto é "homem que tem relações sexuais com homens"  Outro erro comum na classe ainda é dizer "putaria" em lugar de "relação sexual" ou expressão semelhante. Quando chamamos "putaria", conservamos na mente de quem ouve a mentalidade restritiva, errônea, própria do passado.Purifiquemos nosso vocabulário, nossa maneira de falar e de escrever. Até quando vão usar AIDS e GAY, totalmente sem justificativa? O vocábulo HOMOAFETIVO também não é adequado, simplesmente porque é um HIBRIDISMO. Respeitemos as normas gramaticais de formação das palavras. HIBRIDISMO É UM ERRO GRAVE, totalmente contra a lógica e contra  a conveniência...
 

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